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Joias da poesia contemporânea
Ano 4 - N° 155 - 25 de Abril de 2010
 

 

Caim

Augusto dos Anjos

 

Qual monstro hirsuto que se desenterra,

Aborto horrendo de sinistro abdômen,

Torna Caim, sem látegos que o domem,

Para a nova balística da guerra!

 

As medonhas mandíbulas descerra,

Indiferente às chagas que o carcomem,

E, bramindo, desperta na alma do homem

As maldições anônimas da Terra...

 

Fera oculta no brilho do proscênio,

Crava as unhas na bomba de hidrogênio,

Fitando o mundo que se desgoverna...

 

Mas o Cristo contempla o quadro obscuro,

E, embora em pranto, envolve de amor puro

O lobo famulento da caverna.

 

Augusto Carvalho Rodrigues dos Anjos, mais conhecido como Augusto dos Anjos, nasceu em Engenhos Pau d´Arco, perto da Vila do Espírito Santo, Paraíba, em 20/4/1884, e faleceu em Leopoldina, Minas Gerais, em 12/11/1914. Bacharel em Direito, o poeta lecionou por dois anos na Escola Normal e no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, mudando-se depois para Leopoldina (MG), onde foi diretor do Grupo Escolar “Ribeiro Junqueira”, até à desencarnação. O soneto acima integra o livro Antologia dos Imortais, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita