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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 155 - 25 de Abril de 2010

FRANCISCO REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de Janeiro (Brasil)


Ah!, se escutássemos Jesus
 


Todas as religiões ditas cristãs deveriam ensinar a seus adeptos, tão-somente os ensinos de Jesus, e, dessa forma, certamente a Terra já estaria vivenciando uma era de justiça e paz bem diferente da que vige em nosso planeta na atualidade.

Basta que observemos seus ensinos contidos nos evangelhos, para que encontremos o verdadeiro roteiro de uma vida de respeito e fraternidade que nos assegurariam uma perfeita convivência com o nosso irmão em humanidade a caminho da felicidade e da perfeição. 

"Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós", é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os  deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles?  

A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas, tão-somente, união, concórdia e benevolência mútua.¹ 

Para exemplificar o benefício do exercício desses conceitos cristãos, na vida de qualquer ser humano que deles fizer uso, recorremos a um pequeno conto, que retiramos dos inúmeros que circulam pela internet, e que transcrevemos a seguir. 

A resposta do Ramesh, mestre na Índia 

Conta-se que certo aprendiz, indagou certa vez a Ramesh, um de seus mestres: “Mestre, por que existem pessoas que saem facilmente dos problemas mais complicados, enquanto outras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogados num copo d’água”? 

O Mestre esboçou doce sorriso, e lhe contou uma história. 

Certo homem viveu de forma amorosa durante toda sua vida. Quando ele morreu, todos que com ele conviveram exigiram que ele fosse encaminhado para o Céu, pois, um homem tão bom, quanto ele fora, merecia desfrutar dos privilégios do paraíso. Para aquele homem, ir para o Céu não lhe parecia tão importante, mas, atendendo a pedidos, para lá se dirigiu.  

A narrativa destaca que, naquela época, o céu não havia passado por um programa de qualidade total, por essa razão, a recepção não funcionava muito bem, e a moça que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas, que se encontravam espalhadas pelo balcão, não tendo encontrando nelas o nome daquele homem, o encaminhou para o inferno. 

No Inferno, ninguém exige crachá e nem convite; qualquer um que chegar é imediatamente convidado a entrar. O homem entrou e por lá foi ficando... 

Dias depois, o Chefe Geral do Inferno bate furioso às portas do Paraíso para tomar satisfação com São Pedro. Profundamente irritado falou: “Isso que você está fazendo é puro terrorismo”!!  

Sem saber o motivo de tanta raiva, Pedro perguntou do que se tratava. Transtornado o Chefe Geral do Inferno respondeu: “Você mandou aquele sujeito para o Inferno, e ele está me desmoralizando! Chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas. 

Agora, está todo mundo dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno não é lugar para isso! Por favor, traga esse sujeito para cá.  

Quando Ramesh terminou de contar essa história, olhou carinhosamente para o jovem aprendiz e lhe disse: 

“Viva com tanto amor no coração, que se por engano você for parar no Inferno, o próprio Demônio o traga de volta ao paraíso”.  

Se eu pudesse lhe deixar alguns presentes deixaria: 

* acesso ao sentimento de amar a vida e seus irmãos em humanidade. 

* a consciência de aprender tudo o que lhe foi ensinado pelo tempo afora. 

* a vigilância para lembrar e evitar os erros que foram cometidos para não mais os repetir. 

* a capacidade de colher novos caminhos. 

Deixaria ainda se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável:  

– Além do pão, o trabalho, além do trabalho, a ação. 

E, quando mais faltasse, um segredo: O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar sempre uma boa saída. ² 

Que pelo menos nós espíritas possamos interiorizar os conceitos da doutrina que esposamos e nos transformarmos em verdadeiros discípulos do Mestre de Nazaré, a espalhar as benesses de sua mensagem através de nossas ações no dia-a-dia de nossas vidas, hoje e sempre.

 

Referências:

1) O Evangelho segundo o Espiritismo – Cap. XI, item 4.    

2) Pesquisas na Internet.

3) Grifos nossos.
 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita