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Crônicas e Artigos
Ano 4 - N° 154 - 18 de Abril de 2010

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)
 

O decesso da morte

“(...) Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” Paulo (I cor., 15:55).


Sem sombra ou margem a dúvidas, a Doutrina Espírita poderia – tranquilamente – alinhar-se entre as maravilhas do mundo... Afinal, ela não só nos enseja a fé raciocinada, mas oferece-nos a certeza da existência de Deus e de Seu infinito Amor por todos nós, sem exceção, além de proporcionar-nos a consoladora convicção da Imortalidade da Alma com a consequente possibilidade de comunicação entre os vivos com os ditos “mortos”. 

O aspecto “consolador” do Espiritismo foi profetizado por Jesus ao prometê-lo à Humanidade, conforme exarado no registro neotestamentário de João, capítulo catorze, versículo dezesseis. 

Nos onze capítulos da primeira parte do livro básico “O Céu e o Inferno”, Allan Kardec nos leva a uma viagem histórico-filosófica através dos tempos, fazendo uma análise comparada entre os ancilosados e sufocantes dogmas medievais milenarmente estabelecidos e os insofismáveis quão alcandorados postulados espiritistas, onde estes – impiedosamente – pulverizam aqueles. Ali estão as respostas, respaldadas pela lógica, que nenhuma filosofia logrou oferecer até hoje. 

Já na segunda parte, com os testemunhos vivos dos “mortos”, a obra consolida-se em seu aspecto consolador. 

Num leque abrangente, abrem-se os múltiplos exemplos vividos por Espíritos situados nos mais diversos graus da escala evolutiva, a nos oferecerem com segurança e clareza as informações atinentes ao “post-mortem”. 

Fiquemos, à guisa de exemplo, com o testemunho da viúva Foulon, antiga conhecida de Allan Kardec, por ele evocada após o seu decesso, onde entre outras revelações importantes afirma: 

“(...) Crede-me: os mortos são mais felizes que os vivos e pranteá-los é duvidar das verdades espíritas. Dir-me-eis talvez que era um tanto presunçosa em contar com a perfeita felicidade, uma vez desencarnada; mas o fato é que eu sofrera tanto, tanto, que deveria expiar as faltas não só da última, como das anteriores encarnações. 

Essa intuição não me iludia e foi ela quem me deu a coragem, a calma e a firmeza dos últimos momentos. Pois bem: essa firmeza cresceu de pronto, quando, após a libertação, vi as esperanças realizadas. 

Eu disse para comigo: Pois que és espírita, esquece a Terra; prepara-te para a transformação do seu ser e vê, pelo pensamento, a trilha luminosa que espera a tua alma após o desenlace, e pela qual deverás libertar-te, desembaraçada e feliz, às Esferas Celestes, onde, de futuro, irás habitar... 

Esforço-me a todo o transe para fugir à fascinação que sobre o meu ser exercem as maravilhas por ele admiradas. A única coisa que posso fazer é adorar e render graças a Deus nas Suas obras. Mas essa impressão se desvanecerá e os Espíritos asseguram-me que dentro em breve estarei acostumada a todas estas magnificências, de modo a poder tratar com lucidez espiritual de todas as questões concernentes à renovação da Terra. A tal circunstância deveis juntar mais a de ter eu uma família a consolar. 

Adeus e até breve, caro mestre. A vossa boa amiga vos ama e vos amará sempre, visto como a vós exclusivamente deve a única consolação duradoura e verdadeira que teve na Terra”.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita