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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 152 - 4 de Abril de 2010

FRANCISCO REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de Janeiro (Brasil)


Abaixo a burocracia

 

Existe no meio espírita, infelizmente, uma grande quantidade de companheiros com grande influência em suas instituições, que procuram manter variadas tarefas de cunho puramente espiritual, sob os acanhados limites da burocracia, não deixando as tarefas fluírem de forma natural, simples, sem os inconvenientes entraves perniciosos e perfeitamente dispensáveis impostos pela burocracia. 

Para tudo, inventam uma determinada exigência, com a intenção exclusiva de terem o prazer de posteriormente anunciarem vaidosamente que foram eles que estabeleceram esta ou aquela maneira como exigência na rotina de trabalho, que normalmente são executadas pelos outros. 

Assim é que em muitas das casas espíritas, tarefas muito simples são transformadas em verdadeiros exercícios de paciência transformando-se em verdadeiros testes de compreensão e tolerância para tantos quantos se dispuserem a colaborar nas tarefas cotidianas dessas instituições espíritas.  

São normalmente pessoas que carregam a frustração de nunca terem sob seus domínios na vida familiar, profissional, social etc. a direção de qualquer atividade em que pudessem ser conhecidos como dirigentes, responsáveis, ou chefes. Assim sendo, quando chegam à casa espírita, carregam consigo essa frustração tão incômoda que, na primeira oportunidade que tiverem, tornarão esses desejos realidades, pondo em prática esse lado escuro da personalidade decepcionada com a vida e com tudo o que lhe tem acontecido até então. 

O Espiritismo, por si só, já é uma doutrina liberta dos atavismos arcaicos de outrora, ainda apreciados por outras tantas correntes religiosas, e solicita de seus adeptos vigilância constante para não serem atraídos para os modismos, achismos e quaisquer outros atos que venham a criar óbices ao bom andamento dos trabalhos na Seara do Mestre de Nazaré, incluindo aí as burocracias dispensáveis, enxertadas nos labores das Instituições Espíritas por esses pseudoentendidos de Doutrina, que vivem a bolar esta ou aquela nova exigência para as tarefas mais simples. 

O verdadeiro espírita segue os ensinos dos Espíritos Superiores, e a simplicidade em tudo foi a maneira com que Jesus sempre se apresentou em todas as suas atividades, ensinando pelo exemplo, modificando os métodos absurdos nas coisas mais simples, como na oração sincera sem necessidade das palavras rebuscadas, simplificando as coisas mais complicadas como eram entendidas e levadas a efeito pelo povo da época. 

Enfatizou em suas pregações que a adoração a Deus não se faz pelas aparências exteriores, mas, justamente, pela transformação moral interior do indivíduo, que, em se transformando moralmente, mais simples se torna em todas as suas ações de caráter físico e espiritual.         

Sobre o assunto, vejamos o que nos diz o Dr. Bezerra de Menezes: 

“No Além existem regras de trabalho admiravelmente estabelecidas, equivalentes a leis, mediante as quais os trabalhadores do Bem poderão tomar as providências que a sua responsabilidade ou competência entenderem devidas e necessárias. Geralmente aplicam-nas, as providências, Espíritos investidos de autoridade, espécie de chefes de Departamento ou de secção, tal como os entendem os homens, sem que para tanto sejam necessários entendimentos prévios com outras autoridades superiores, ou seja, o regime da burocracia, de que os homens tanto abusam nas suas indecisões, e o qual é desconhecido no Espaço. 

De outro modo, encontrando-se os referidos serviços do Invisível sob a jurisprudência da fraternidade universal, quaisquer servidores estarão em condições de resolver os problemas que se apresentam no seu roteiro, desde que para tanto investidos se encontrem daquela autoridade que, no Além, absolutamente, não é o cargo que confere, mas o equilíbrio consciencial e moral de que disponham”. ¹ 

Que possamos todos nós, desde já, conscientizarmo-nos de que burocracia é entrave ao crescimento e desenvolvimento das atividades de nossa casa espírita e da Doutrina Espírita, e que precisa urgentemente ser banida das atividades de uma casa espírita séria, comprometida com os ensinos do Mestre de todos nós, Jesus de Nazaré, que nos convoca ao exercício da humildade e da simplicidade em todas as nossas atividades. 

 

Referência:

(1) Dramas da obsessão. Yvonne do Amaral Pereira, capítulo 3, ditado pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita