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Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 152 - 4 de Abril de 2010

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
 

Memórias do Padre Germano

Amália Domingo Sóler

(Parte 14)

Damos continuidade nesta edição ao estudo do clássico Memórias do Padre Germano, que será aqui estudado em 20 partes. A fonte do estudo é a 21ª edição do livro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que fim teve a mãe do Padre Germano?

Sem lhe revelar a verdade sobre sua pessoa, Padre Germano acolheu sua mãe durante alguns meses em casa de uns aldeães, que a trataram com o maior carinho; mas, logo que ela se fez forte e saudável, passou a cometer abusos de toda espécie, inclusive pervertendo jovens e crianças, o que obrigou Germano a interná-la numa enfermaria de uma associação religiosa, para tratamento. Essa providência, porém, não se consumou, porquanto, em meio à viagem, ela se precipitou num desfiladeiro, buscando assim a morte em que, nos últimos dias, tanto pensava. (Memórias do Padre Germano, pp. 232 a 238.)

B. Que conselho Padre Germano nos dá sobre a vigilância?

No cap. 23 do livro ele chama atenção especial para a necessidade de vigilância, a fim de não cairmos sob o jugo de uma influência espiritual negativa. “Permanecei sempre de sobreaviso; perguntai continuamente a vós mesmos -- recomendou Germano -- se o que pensais hoje está de acordo com o que ontem pensáveis; e se desse exame resultar sensível diferença, acautelai-vos, lembrando que não estais sós, que os invisíveis vos rodeiam, expostos que vos achais ao seu assédio.” (Obra citada, pág. 242.)

C. Nossa conduta pode atrair Espíritos inferiores?

Sim. Padre Germano diz que quando alguém se alegra, sem saber por quê, é que almas benfazejas o cercam, atraídas por bons pensamentos; ao contrário, quando alguém se empenha em tudo ver negro, atrai, por sua intemperança, Espíritos inferiores. Certa vez, ele se recusou a orientar e aconselhar uma mulher que a ele se dirigiu buscando o amparo da religião. Germano não apenas se negou a confortá-la, como ainda a amaldiçoou, dirigindo-lhe palavras inconcebíveis na boca de um sacerdote equilibrado. A infeliz mulher, rejeitada e assustada com o tratamento recebido, deu um grito horroroso e fugiu qual sombra. Germano sentiu, então, no mesmo momento, agudíssima dor de coração, que o fez rolar por terra, ficando dois dias desacordado. E, como consequência de seu ato invigilante, o remorso tomou sua alma, apesar do consolo recebido dos paroquianos, de Rodolfo, de Maria e das crianças. Dois dias antes de morrer, ele disse aos fiéis de sua igreja: “Meus filhos, quero confessar-me convosco: ouvi-me”. E contou-lhes seu procedimento com a pecadora, pedindo em seguida que sua velha capa fosse queimada em praça pública, visto que, se muitos culpados cobrira com ela, com ela negara abrigo à infeliz que lhe rogara misericórdia. (Obra citada, pp. 243 a 248.)

Texto para leitura  

113. Quando Germano se aproximou, sua mãe gritava furiosamente, dizendo que queria morrer, porque seus filhos a atormentavam. A infeliz via os dez filhos, irmãos de Padre Germano, que ela enjeitara, acrescentando que eles a ameaçavam e se convertiam em reptis que se lhe enroscavam no corpo. (PP. 232 a 235)

114. Sem lhe revelar a verdade sobre sua pessoa, Padre Germano a acolheu durante alguns meses em casa de uns aldeães, que a trataram com o maior carinho; mas, logo que ela se fez forte e saudável, passou a cometer abusos de toda espécie, inclusive pervertendo jovens e crianças, o que obrigou Germano a interná-la numa enfermaria de uma associação religiosa, para tratamento, providência que não se consumou, porquanto, em meio à viagem, ela se precipitou num desfiladeiro, buscando assim a morte em que tanto pensava. (PP. 235 a 238)

115. Um ano e meio depois, Germano conheceu a menina pálida dos cabelos negros, o grande amor da vida de um sacerdote que, em momento nenhum, se deixou levar pelo ardor da paixão, mas respeitou em todo o tempo os seus votos. (P. 239)

116. No cap. 23, intitulado “O Último Canto”, Padre Germano chama atenção especial para a necessidade de vigilância, a fim de não cairmos sob o jugo de uma influência espiritual negativa. “Permanecei sempre de sobreaviso; perguntai continuamente a vós mesmos -- recomenda Germano -- se o que pensais hoje está de acordo com o que ontem pensáveis; e se desse exame resultar sensível diferença, acautelai-vos, lembrando que não estais sós, que os invisíveis vos rodeiam, expostos que vos achais ao seu assédio. Fui fraco uma vez e asseguro-vos que esse fatal descuido me custou muitas horas de tormento.”(P. 242)

117. Quando alguém se alegra, sem saber por quê, é que almas benfazejas o cercam, atraídas por bons pensamentos; ao contrário, quando alguém se empenha em tudo ver negro, atrai, por sua intemperança, Espíritos inferiores. (P. 243)

118. Germano narra então como se recusou a orientar e aconselhar a uma mulher que a ele se dirigiu buscando o amparo da religião. O pároco não apenas se negou a confortá-la, como ainda a amaldiçoou, dirigindo-lhe palavras inconcebíveis na boca de um sacerdote equilibrado: “Fugi, daqui, maldita dos séculos! Fugi daqui, leprosa incurável! Fugi, fugi, que o Sol se empana para esquivar-se ao vosso contágio!” (PP. 245 e 246)

119. A infeliz mulher, rejeitada nestes termos pelo Padre Germano, assustada com o tratamento recebido, deu um grito horroroso e fugiu qual sombra. Germano sentiu então, no mesmo momento, agudíssima dor de coração, que o fez rolar por terra, ficando dois dias desacordado. E, como consequência de seu ato invigilante, o remorso tomou sua alma, apesar do consolo recebido dos paroquianos, de Rodolfo, de Maria e das crianças. (PP. 246 a 248)

120. Dois dias antes de morrer, o Padre  disse aos fiéis de sua igreja: “Meus filhos, quero confessar-me convosco: ouvi-me”. E contou-lhes seu procedimento com a pecadora, pedindo em seguida que sua velha capa fosse queimada em praça pública, visto que, se muitos culpados cobrira com ela, com ela negara abrigo à infeliz que lhe rogara misericórdia. (P. 248)

121. Como a prostração do pároco continuava, Rodolfo teve a ideia de pedir às crianças da aldeia que cantassem um hino dedicado por Germano a um velho ancião, falecido há algum tempo atrás. Ao ouvir o canto dos petizes, Germano sentiu um bem-estar indizível e sua mente acalmou-se, desaparecendo as sombras do terror. Ele viu então o quarto inundado de intensa luz, enquanto várias Entidades rodeavam seu leito, destacando-se dentre todas a menina pálida dos cabelos negros, que lhe disse com voz carinhosa: “Escuta, alma boa... Escuta o último canto que te consagram na Terra... Escuta as vozes dos pequenitos que dizem: Bendito sejas!” (PP. 248 e 249) (Continua na próxima edição.)




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita