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O Espiritismo responde
Ano 3 - N° 150 - 21 de Março de 2010
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


 
Uma leitora de Minas Gerais pergunta se é possível a uma criança de cinco anos ver seu pai desencarnado e com ele conversar. 

Sim; a resposta é afirmativa, conforme já dissemos anteriormente nesta mesma seção, bem como no editorial da edição 62, em que foi examinado o tema da criança e seus amigos imaginários, que o leitor pode ler clicando neste link: http://www.oconsolador.com.br/ano2/62/editorial.html.

Até os sete anos de idade, o Espírito da criança encontra-se em fase de adaptação para a nova existência e ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica, fato que lhe permite emancipar-se e, eventualmente, ver vultos desencarnados que lhe fazem companhia, o que nos permite deduzir que os amigos imaginários de nossas crianças só o são na aparência. Eles não são imaginários, mas apenas invisíveis. 

A vidência mediúnica durante os primeiros anos da existência de uma pessoa deve ser, portanto, tratada naturalmente. A experiência diz-nos que essa faculdade vai se apagando com o passar dos anos e pode mesmo desaparecer totalmente, salvo se o seu exercício fizer parte da programação reencarnatória da pessoa. 

Os fatos de vidência, que Allan Kardec estudou em minúcias nos itens 100 e 190 de O Livro dos Médiuns, são um assunto pacífico no campo da fenomenologia espírita. Essa faculdade, que depende da organização física do médium, permite a este, mesmo durante a vigília, ver os desencarnados. Como os fenômenos mediúnicos não ocorrem a revelia das autoridades espirituais superiores, é claro que há Espíritos que se deixam ver e há outros que não são vistos, o que não significa que estejamos sós, porquanto os desencarnados habitualmente nos rodeiam.

Um caso de vidência por parte de uma criança de quatro anos, verificado em Caen (França), levou Kardec a reconhecer que a mediunidade de vidência não apenas parecia, mas era, sim, comum nas crianças, e isso, segundo o Codificador, não deixava de ser providencial. “Ao sair da vida espiritual, explicou Kardec, os guias da criança acabam de a conduzir ao porto de desembarque para o mundo terreno, como vêm buscá-la em seu retorno. A elas se mostram nos primeiros tempos, para que não haja transição muito brusca; depois se apagam pouco a pouco, à medida que a criança cresce e pode agir em virtude de seu livre-arbítrio.” (Revista Espírita de 1866, pp. 286 e 287.) 

 

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita