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Joias da poesia contemporânea
Ano 3 - N° 150 - 21 de Março de 2010
 

 

Ao mundo 

Antônio Nobre

 

A Terra é o vasto abismo onde a alma chora,

O vale de amarguras do Salmista,

Lodoso chavascal onde se avista

A podridão dos vermes que apavora.

 

Mas, para os grandes bens, para que exista

A perfeição da luz deslumbradora,

Precisamos da carne que aprimora

Com o camartelo mágico do artista.

 

Terra, tranquilamente eu te abençoo...

Porque da tua dor alcei meu voo

Para a mansão das luzes opulentas;

 

Teu rigor nos redime e nos eleva;

Mas és ainda o cárcere da treva,

Triste mundo de chagas pustulentas!

 

 

O poeta Antônio Nobre nasceu na cidade do Porto (Portugal) e faleceu na Foz do Douro aos 33 anos de idade, em 18 de março de 1900. Distinguiu-se pela suavidade e melan­colia do seu estro. Deixou um livro inconfundível e, ainda hoje, muito estimado — Só — e Despedidas, edição de 1902. O soneto acima integra o Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita