Um leitor pergunta-nos como
se estrutura o processo da
direção espiritual do nosso
globo, que tem Jesus como
governador, e como se dão a
comunicação de nossas preces
com Jesus e o retorno dessas
preces até nós, em função de
nossas necessidades.
A
informação de que Jesus é o
Governador espiritual da
Terra foi-nos trazida por
vários autores, a exemplo de
Léon Denis e Emmanuel.
Diz-nos
Emmanuel que na direção de
todos os fenômenos de nosso
sistema existe uma
Comunidade de Espíritos
Puros e Eleitos pelo Senhor
Supremo do Universo. Essa
Comunidade, da qual Jesus é
membro, apenas se reuniu nas
proximidades da Terra duas
vezes: a 1a, quando o orbe
terrestre se desprendia da
nebulosa solar; a 2a, quando
se decidiu a vinda de Jesus
à Terra.
Em outra
obra, referindo-se ao termo
“Espírito Santo”, Emmanuel
informou que esse título,
quando usado corretamente
nas Escrituras, refere-se à
plêiade de Espíritos que
auxiliam Jesus em sua tarefa
de Governador do planeta e
são, em face disso, os
executores diretos das
ordens emanadas do Senhor.
O tema
prece é examinado à exaustão
nas questões 649 a 666 d´
O Livro dos Espíritos.
Ensina o
Espiritismo que a prece é um
ato de adoração. “Orar a
Deus é pensar nele; é
aproximar-se dele; é pôr-se
em comunicação com ele.”
A prece,
afirmam os imortais, é
sempre agradável a Deus,
quando ditada pelo coração,
pois, para Ele, a intenção é
tudo. Dentre os seus
inúmeros efeitos, aprendemos
com o Espiritismo que a
prece torna melhor o homem,
porque aquele que ora com
fervor e confiança faz-se
mais forte contra as
tentações do mal e Deus lhe
envia bons Espíritos para
assisti-lo, sendo esse um
socorro que jamais se lhe
recusa, quando pedido com
sinceridade.
Podemos
orar a Deus ou aos seus
prepostos, como Jesus, por
exemplo. O assunto é
focalizado com clareza na
questão 666 da obra
mencionada, adiante
transcrita:
666. Pode-se orar aos
Espíritos?
“Pode-se orar aos bons
Espíritos, como sendo os
mensageiros de Deus e os
executores de suas vontades.
O poder deles, porém, está
em relação com a
superioridade que tenham
alcançado e dimana sempre do
Senhor de todas as coisas,
sem cuja permissão nada se
faz. Eis por que as preces
que se lhes dirigem só são
eficazes, se bem aceitas por
Deus.”
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