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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 149 - 14 de Março de 2010

EUGÊNIA PICKINA 
eugeniamva@yahoo.com.br 
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Os valores da educação


Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante
(Saint-Exupéry, em O Pequeno Príncipe).

Sem a educação, precioso recurso para a evolução espiritual, o ser humano está impedido de se libertar de suas heranças perturbadoras, pois é ela, juntamente com o amor e a disciplina, a responsável pela transformação ética e afetiva do espírito. 

Mas a educação, muitas vezes confundida com instrução, se distancia dos métodos pedagógicos fundamentados no objetivo do sucesso e do lucro, necessidades que definem a sociedade contemporânea, orientada, no geral, pelos (falidos) discursos materialistas. 

Como consequência, o imediatismo dos gostos, as frustrações e as inquietudes, que dominam jovens adultos e afetam aqueles que se ocupam largamente das conquistas materiais, distraídos para os valores espirituais – o intransferível patrimônio do ser. 

É especialmente no espaço doméstico que o filho, ou a filha, principalmente nos primeiros anos, se abre à recepção dos preceitos e hábitos que guiarão sua futura conduta no bem de si mesmo e da sociedade. 

Infelizmente, existe a negligência dos pais, indiferentes às necessidades da infância, período exigente da proteção e da assistência integral, pois toda criança é sempre indefesa, frágil, e reclama lições e cuidados cotidianos que modulam práticas edificantes, pois dirigidas por sentimentos nobres. 

A criança, assim como o adolescente, é depositária de dons latentes que podem ser estimulados em benefício do desenvolvimento da sua inteligência intelectiva e emocional, o que virá a auxiliar, como efeito natural, o progresso humano. 

Em face da visão espírita sobre a imortalidade do ser, desde que trabalhado com compreensão e paciência, o indivíduo que retorna à experiência corpórea pode assimilar os bons exemplos dos genitores e dos demais membros familiares, firmando-se nele o interesse sincero pela conquista dos valores essenciais, pois criado à semelhança de Deus. 

Pai e mãe exercem, no processo de humanização do filho (e da filha), a função de educadores na convivência com amor. E conscientes da responsabilidade que lhes diz respeito, despidos da ideia de sacrifício, e movidos pela esperança da autodoação, procuram cativar na criança a expansão dos sentimentos do coração, criando, com atenção e gentileza, embaraços aos vícios, pois sabem que o retorno à carne tem como meta o aprendizado das virtudes, ainda que gradual, segundo um itinerário luminoso dirigido ao infinito.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita