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Estudando a série André Luiz
Ano 3 - N° 149 - 14 de Março de 2010

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  
 

Entre a Terra e o Céu

André Luiz

(Parte 26)

Continuamos a apresentar o estudo da obra Entre a Terra e o Céu, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Por que em alguns casos surge aversão da gestante pelo próprio marido?

Segundo Clarêncio, isso ocorre "sempre que um inimigo do pretérito volta à carne, a fim de resgatar débitos contraídos para com aquele que lhe servirá de pai". E se a animosidade do reencarnante for com a mãe, surgirão obstáculos à reencarnação? Clarêncio respon­deu: "De modo algum. A esposa, por devotamento ao companheiro, cede facilmente à necessidade da alma que volta ao reduto doméstico para fins regeneradores e, em se tratando de alguém com intensa afini­dade junto ao chefe do lar, vê-se o marido docemente impulsionado a ofere­cer maior coeficiente afetivo à companheira, de vez que se sente en­volvido por forças duplas de atração. Sob dobrada carga de simpatia, dá muito mais de si mesmo em atenção e carinho, facilitando a tarefa maternal da mulher". (Entre a Terra e o Céu, cap. XXX, págs. 187 e 188.) 

B. Qual é a causa das náuseas tão comuns durante a gravidez?

Clarêncio diz que no futuro a ciên­cia aju­dará a mulher na defesa contra essa espécie de aborrecimento orgâ­nico, que, no fundo, é de essência espiritual. O organismo ma­terno, absorvendo as emanações da entidade reencarnante, funciona como um exaustor de fluidos em desintegração, fluidos esses que nem sempre são aprazíveis ou facilmente suportáveis pela sensibilidade feminina. Daí os engulhos frequentes, de tratamento até então muito difícil. (Obra citada, cap. XXX, págs. 188 e 189.) 

C. Em sua nova encarnação, Júlio era um menino doente?

Sim. O garoto desenvolvia-se como flor de esperança no jardim do lar, todavia era um menino mirrado, enfermiço, por trazer dolorosa ferida na glote, que lhe dificultava a nutrição. (Obra citada, cap. XXXI, págs. 190 e 191.) 

Texto para leitura 

88. As náuseas da gravidez - Hilário lembrou ter observado na Terra a inopinada aversão de muitas gestantes contra os próprios maridos. Cla­rêncio explicou que isso ocorre "sempre que um inimigo do pretérito volta à carne, a fim de resgatar débitos contraídos para com aquele que lhe servirá de pai". E se a animosidade do reencarnante for com a mãe? Nesse caso, surgirão obstáculos à reencarnação? Clarêncio respon­deu: "De modo algum. A esposa, por devotamento ao companheiro, cede facilmente à necessidade da alma que volta ao reduto doméstico para fins regeneradores e, em se tratando de alguém com intensa afini­dade junto ao chefe do lar, vê-se o marido docemente impulsionado a ofere­cer maior coeficiente afetivo à companheira, de vez que se sente en­volvido por forças duplas de atração. Sob dobrada carga de simpatia, dá muito mais de si mesmo em atenção e carinho, facilitando a tarefa maternal da mulher".

Passados alguns dias, Odila informou a Clarêncio que Zulmira atravessava nova crise orgânica. Vômitos incoercíveis per­turbavam-na cruelmente; não tolerava a mais leve alimentação; o sis­tema digestivo apresentava alterações profundas; os recursos médicos eram infrutíferos. Clarêncio agiu imediatamente, porquanto as náuseas repetidas provocavam a gradativa incursão da anemia. Submetendo-a a passes magnéticos de longo curso, o instrutor informou que a gestante apresentaria melhoras. Hilário indagou o porquê das náuseas tão comuns durante a gravidez. O Ministro respondeu dizendo que no futuro a ciên­cia aju­daria a mulher na defesa contra essa espécie de aborrecimento orgâ­nico, que, no fundo, é de essência espiritual. O organismo ma­terno, absorvendo as emanações da entidade reencarnante, funciona como um exaustor de fluidos em desintegração, fluidos esses que nem sempre são aprazíveis ou facilmente suportáveis pela sensibilidade feminina. Daí os engulhos frequentes, de tratamento até  então muito difícil. Zul­mira foi melhorando e, meses depois, Odila foi até Clarêncio anun­ciar, com grande júbilo, que o menino tornara à luz terrestre, conser­vando novamente o nome Júlio. (Cap. XXX, págs. 187 a 189) 

89. O menino cai doente - O pequeno Júlio desenvolvia-se como flor de esperança no jardim do lar, todavia era um menino mirrado, enfermiço, por trazer dolorosa ferida na glote, que lhe dificultava a nutrição. Em vésperas do primeiro aniversário de nascimento, quando já começava a falar alguma coisa, nova luta surgiu. O inverno rigoroso trouxera vasto surto de gripe. A tosse e a influenza compareciam pertinazes em todos os recantos, quando, num dia de grande trabalho, Odila foi à busca de Clarêncio. Júlio, assaltado por teimosa amigdalite, jazia prostrado, febril. O Ministro e seus companheiros chegaram à casa de Amaro no momento em que o médico da família efetuava meticuloso exame. A gar­ganta do menino apresentava extensa placa branquicenta e a respi­ração se fazia angustiada, sibilante. Clarêncio colocou a destra na fronte do médico, compelindo-o a refletir com maior atenção. Após um longo silêncio, o clínico pediu que chamassem o marido, enquanto ele busca­ria a ajuda de um pediatra. Zulmira conteve a custo as lágrimas que lhe borbulhavam dos olhos, enquanto o médico saiu à procura do co­lega e Evelina correu para avisar seu pai. (Cap. XXXI, págs. 190 e 191) 

90. Mário Silva revê Antonina - A sós com o filho, Zulmira abraçou-se ao doentinho e, chorando, ciciou: "O' meu Deus, com tanto amor recebi o filho que me enviaste!... Não me deixes agora sem ele, Senhor!..." Clarêncio informou então: "A difteria está perfeitamente caracteri­zada. A deficiência congenial da glote favoreceu a implantação dos ba­cilos. É imprescindível o socorro urgente". Amaro chegou, desolado, e logo depois o pediatra e o clínico submeteram o petiz a prolongado exame. Suspeitando que o menino estivesse com crupe, providenciou desde logo o material necessário aos exames laboratoriais. Se a hipó­tese se confirmasse, enviaria um enfermeiro de confiança para a apli­cação do soro adequado. Clarêncio pediu a André e Hilário que acompa­nhassem o pediatra, enquanto ele ficaria junto ao enfermo. Chegados a um grande hospital, eles tiveram uma surpresa: o enfermeiro Mário Silva (Esteves no passado) palestrava com dona Antonina (a ex-cantora Lola Ibarruri), que acomodava ao colo a pequena Lisbela, pálida e ofe­gante. A jovem mulher aguardava o especialista, trazendo a menina à consulta. Amparadas pelo enfermeiro, francamente atraído para a simpá­tica visi­tante, mãe e filha tiveram acesso a gabinete particular, onde o médico diagnosticou uma pneumonia. Antonina foi aconselhada a vol­tar, de ime­diato, ao lar, para a medicação da filha; a penicilina de­veria ser ad­ministrada sem qualquer demora. Mário Silva, demonstrando imenso ca­rinho pela criança, prontificou-se a assisti-la, pessoal­mente. O chefe olhou o relógio e aquiesceu, ressalvando: ele poderia cooperar com An­tonina, mas era indispensável seu concurso em bairro distante, às vinte e duas horas. André e Hilário retornaram então à casa de Amaro, para relataram o acontecido ao Ministro, que os escutou com interesse. (Cap. XXXI, págs. 192 e 193) (Continua no próximo número.)


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita