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Brasil
Ano 3 - N° 149 - 14 de Março de 2010

FERNANDA BORGES
fernanda@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
  

 

Divaldo aborda atualidade
do pensamento espírita em palestra alegre e otimista

Pelo menos 2 mil pessoas prestigiaram a conferência proferida  pelo médium e orador baiano no último dia 8, no Londrina
Country Clube, na região central de Londrina

 

Uma palestra com quase duas horas de duração, mas que para quem assistiu parecia ter passado pouco mais de trinta minutos. Em mais uma passagem por Londrina, como habitualmente faz todo ano, o orador e médium espírita Divaldo Pereira Franco mais uma vez fez o público presente se emocionar com uma palestra otimista e atual. O conferencista baiano abordou o tema “A atualidade do pensamento espírita”, no evento realizado no último dia 8 de março, no Londrina Country Clube, uma promoção da Federação Espírita do Paraná, representada na oportunidade por seu presidente, Francisco Ferraz Batista, e por Gilson Ribeiro, presidente da 5a. União Regional Espírita (fotos).

Pelo menos 2 mil pessoas estiveram presentes e puderam também adquirir o novo livro do médium,  “Vitória Sobre a Depressão”, ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

Concentrado e empolgado como sempre, o orador iniciou a palestra citando pensamentos e teses de cientistas sobre a existência de Deus e a complexidade da criação. Salientou como alguns pesquisadores chegaram um dia a se impressionar com a descoberta das 100 trilhões de células que existem no corpo humano, os seis bilhões de neurônios que compõem o sistema cerebral, até o extraordinário fenômeno que é a vida.

Divaldo fez uma detalhada contextualização de alguns períodos históricos para chegar a apontar a importância do que se é dito em O Livro dos Espíritos, quando Allan Kardec diz que o Espiritismo marcha ao lado da ciência mas que não se detém a ela, vai além. “A evolução de O Livro dos Espíritos acontece juntamente com a evolução da física, da química. A escola do materialismo, a psicologia de Freud e o que hoje chamamos de psicologia transpessoal que trata das terapias desobsessivas. Porque qualquer definição de Deus, o limita. Ele passaria a ser conteúdo”, disse Divaldo.

O orador se referiu com muita intensidade à Lei do Amor, que o Espiritismo ergue como uma de suas principais bandeiras.

De cada dez pessoas do mundo, três são depressivas,
três já o foram e outros três ainda o serão

Ele reforça que essa lei é universal, ainda que ocorra em meio ao caos, porque a lei do amor, segundo ele, sobrepõe-se a todas as leis. “O Espiritismo precede os cientistas. Em O Livro dos Espíritos, Kardec nos mostra leis importantes como, por exemplo, a lei da destruição, como algo necessário para que ocorra a transformação, para que tudo mude. Isso é o progresso”, disse o orador.

Ainda contextualizando a importância das reflexões de pensadores e cientistas que, hoje, se revelam de acordo com a Doutrinade  forma  ainda   mais   explícita,

Divaldo lembra que em 2002 um pesquisador conseguiu descobrir que, dentre os 35 mil genes que existem no ser humano, um deles é conhecido como “gene de Deus”, o que, segundo o médium, reforçaria a importância da máxima de que “todos somos filhos de Deus” e o efeito que isso pode ter quando um indivíduo tiver disso consciência.

“Os cientistas – disse Divaldo - pensavam que o Universo fosse uma máquina, mas hoje sabemos que tudo é pensamento. O Universo é uma onda mental que se expande e se retrai. Hoje até os cientistas falam sobre o princípio inteligente do Universo, algo que Kardec já revelara em O Livro dos Espíritos.”

Sobre o amor, Divaldo ainda levantou dados estatísticos da Organização Mundial de Saúde (OMS) que revela a depressão como uma pandemia. Segundo tais dados, de cada dez pessoas do mundo, três são depressivos, três já foram e outros três ainda passarão pela depressão. Ele lembrou, então, que algumas das causas para o surgimento da depressão são: a ansiedade, o medo e a solidão, e para que haja a cura de tudo isso basta que as pessoas saibam colocar em prática a lei do amor.

Porque tais fatos ocorrem por causa do nosso egoísmo. “Porque se fossemos solidários, não seríamos solitários”, aduziu Divaldo, afirmando que a proposta da finalidade do ser humano na Terra é amar. A própria OMS declara que não existem doenças, existem doentes. O doente é o Espírito que se manifesta assim como consequência dos atos cometidos no passado ou nesta vida também. Vige então aí a lei das afinidades: onde está o devedor está também o cobrador. “Por isso a Doutrina Espírita proclama: ame!”, acrescentou o orador.

A linguagem de Deus – enfatizou o orador – é o amor,
por mais tenebrosa que pareça a noite

Divaldo lembrou-se, em seguida, de um momento em que esteve com Chico Xavier num breve bate-papo, quando se impressionou com a alegria do médium mineiro pela tranquilidade com que suportava as doenças que trazia no corpo. “Chico era um Espírito saudável. As entidades do mal utilizavam sua madrasta para maltratá-lo. Porque esse homem foi um exemplo de alguém que nunca foi doente. Ele tinha problemas sérios na vista em razão de débitos pretéritos, mas não era doente, ele tinha doenças. Madre Tereza de Calcutá era outra pessoa que tinha doenças, mas nunca foi uma pessoa doente”, destacou Divaldo.

Ainda segundo o orador, ninguém está na Terra para sofrer e o amor pode equipar a todos com valores capazes de anular totalmente o mal. “A visão espírita nos propõe, por meio da lei de causa e efeito, a caridade. E quando falamos de caridade não estamos falando de paternalismo, mas de amor e de educação, que nos libertam da ignorância, da crueldade e do materialismo.”

Para Divaldo, dois mil anos depois da passagem de Jesus Cristo, que nos deixou ensinamentos sobre a verdadeira prática do amor, o ser humano, por meio da sociedade, continua repetindo os mesmos erros, ao voltar sua concentração para os “templos de prazer” e os “tapetes vermelhos”. Jesus, porém, afirmou Divaldo, voltou na figura do Consolador prometido, que nos diz: “Aqui estou! Vinde todos vós que estais cansados e aflitos que eu vos aliviarei”.

A linguagem de Deus – enfatizou o orador – é o amor, por mais tenebrosa que pareça a noite. “Jesus é um libertador. A Doutrina nos chega como o Consolador para essas pessoas que tanto sofrem de mágoas e ansiedade, como há tantas no mundo de hoje. Por isso, enquanto tantos se preocupam em reclamar, vamos dizer `eu amo a vida´.”
 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita