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Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 149 - 14 de Março de 2010

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
 

Memórias do Padre Germano

Amália Domingo Sóler

(Parte 11)

Damos continuidade nesta edição ao estudo do clássico Memórias do Padre Germano, que será aqui estudado em 20 partes. A fonte do estudo é a 21ª edição do livro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Quem foi Clotilde?

Clotilde era filha do duque de S. Lázaro. Entregue pelo próprio pai aos Penitentes Negros, poderosa organização da Igreja, Padre Germano empenhou todas as suas forças para salvá-la, o que conseguiu após três meses de luta, na qual teve de entrar na sombria fortaleza da citada organização para restituir a vida à pobre moça, injustamente acusada de delação pelo pai. Depois de sacrificar o próprio duque como traidor da pátria, a organização pretendia livrar-se de Clotilde, tomando-lhe antes a herança. (Memórias do Padre Germano, pp. 193 a 201.)

B. Padre Germano acreditava na doutrina da graça?

Não. Ele afirma ser um erro acreditar que o homem é salvo pela graça ou pelo sangue do Cristo, porque cada ser se engrandece por si mesmo. (Obra citada, pág. 208.)

C. Com que idade Padre Germano foi expulso da própria casa?

Germano contava, então, cinco anos de idade. Antes da expulsão, o menino vivia num casebre miserável, na companhia de sua mãe. Uma noite, gritando e golpeando os poucos móveis que ali havia, chegou seu pai. Apresentados um ao outro por sua mãe, o pai repeliu com um gesto brusco o menino. Dias depois, dizendo que com cinco anos Germano já tinha condições de cuidar de si mesmo, o pai arrastou-o para a rua, sob os protestos da esposa. Depois, seus pais desapareceram. (Obra citada, pp. 209 e 210.)

Texto para leitura  

86. Um ano depois, sua esposa também morreu, sem que Germano lhe desse oportunidade de confessar seu amor por ele. “Amai-me em espírito” -- disse-lhe o Padre --; ajudai-me com o vosso amor a suportar as misérias e provações da vida.” (P. 189)

87. “Clotilde!” é o título do cap. 19, em que Padre Germano confessa que, menos de um mês transcorrido desde que pronunciara seus votos, já estava convencido de seu erro: “A Religião é a vida, sim, mas as religiões causam a morte”. (P. 191)

88. Clotilde, filha do duque de S. Lázaro, fora entregue pelo próprio pai aos Penitentes Negros, e Padre Germano empenhou todas as suas forças para salvá-la, depois de três meses de luta, na qual ele teve de entrar na sombria fortaleza daquela organização para restituir a vida à pobre moça, injustamente acusada de delação por seu pai. (PP. 193 a 198)

89. Dias depois, o Geral da Ordem dos Penitentes, acompanhado de vinte confrades, penetrou na igreja do Padre Germano para reclamar a jovem. O pároco não se intimidou e desmascarou os planos da organização, que, após sacrificar o próprio duque como traidor da pátria, pretendia livrar-se de Clotilde, tomando-lhe antes a herança. (PP. 200 e 201)

90. Palavras duras foram então dirigidas por Germano ao poderoso chefe dos Penitentes, a quem ele conhecia desde criança e que, apesar de chefiar uma organização da Igreja, duvidava da existência da imortalidade e do próprio Deus. (PP. 201 e 202)

91. Padre Germano doutrinou-o então, afirmando sua convicção em Deus, na imortalidade e na reencarnação, fato que exerceu sobre o visitante um efeito inesperado. “Esse homem  tremeu um dia, teve medo do futuro, sua conversão é certa”, anotou o pároco em suas memórias, referindo-se ao Geral dos Penitentes. Estava salva Clotilde!. (PP. 202 a 205)

92. No cap. 20, Padre Germano recorda algumas cenas de sua infância, lembrando, porém, ser um erro acreditar que o homem é salvo pela graça ou pelo sangue do Cristo, visto que cada ser se engrandece por si mesmo. (P. 208)

93. Antes de ingressar no convento, Germano vivia num casebre miserável, na companhia de sua mãe. Uma noite, gritando e golpeando os poucos móveis que ali havia, chegou seu pai. Apresentados um ao outro por sua mãe, ele repeliu com um gesto brusco o menino, que contava apenas cinco anos. Dias depois, dizendo que com cinco anos Germano já tinha condições de cuidar de si mesmo, o pai arrastou-o para a rua, sob os protestos da esposa. Cerca de dois anos o menino viveu entre pobres pescadores, enquanto seus pais, abandonando o povoado, desapareceram para sempre. (PP. 209 e  210)

94. Um ano depois de se encontrar só no mundo, um grupo de Penitentes Negros estabeleceu-se na velha abadia que cercava o monte, aonde o menino Germano costumava ir, a mando dos pescadores, levando peixes para o mosteiro. (P. 210) (Continua na próxima edição.)


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita