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Joias da poesia contemporânea
Ano 3 - N° 148 - 7 de Março de 2010
 

 

 Sombra e luz 

Paulo Silva Araújo

 

Surde a aurora sublime – angélica pintura...

Em breve, murcha a luz qual bela flor sem vaso...

Débil raio de sol passeia pelo ocaso,

E cai, bruxuleante... E morre em fímbria escura...

 

Vai o vento brejeiro, ao calor que o tortura,

A brincar de espremer mil cachos, ao acaso,

De nuvens colossais do firmamento raso...

Vem a chuva que esparze o olor da terra pura...

 

Nosso espírito, assim como o dia triunfante,

É vida e resplendor em trânsitos nervosos,

Insaciáveis quanto o fogo crepitante...

 

Alma! Doma o querer! Vence o passo erradio!

Falena – subirás em voos prodigiosos,

Nume estelar transpondo o báratro sombrio!

 

  

Paulo Silva Araújo, poeta simbolista, médico, farmacêutico e cientista, nasceu em Niterói (RJ) em 25/7/1883 e desencarnou no Rio de Janeiro em 22/10/1918. Foi membro da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro e patrono, na Academia Fluminense de Letras, da cadeira nº 31. Depois que se tornou espiritista, na última década de sua existência, ele proclamava com desassombro suas novas convicções. O soneto acima faz parte do livro Antologia dos Imortais, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita