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Estudando a série André Luiz
Ano 3 - N° 148 - 7 de Março de 2010

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  
 

Entre a Terra e o Céu

André Luiz

(Parte 25)

Continuamos a apresentar o estudo da obra Entre a Terra e o Céu, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. No tocante à hereditariedade é certo dizer que somos herdeiros de nós mesmos?

Sim. A hereditariedade, tal como é aceita no mundo, tem os seus limites. Filhos e pais guardam, sempre, afinidade magnética entre si. Os pais fornecem determinados recursos ao reencarnante, mas esses recursos estão condicionados às necessidades da alma que lhes aproveita a cooperação, porque, no fundo, "somos herdeiros de nós mesmos". "Assimilamos as energias de nossos pais terrestres, na medida de nossas qualidades boas ou más, para o destino enobrecido ou torturado a que fazemos jus, pelas nossas conquistas ou débitos que voltam à Terra conosco, emergindo de nossas anteriores experiências", explicou Clarêncio. (Entre a Terra e o Céu, cap. XXIX, pp. 181 a 183.) 

B. Que acontece com a organização feminina durante a gestação?

Clarêncio explanou esta questão nos seguintes termos: "A mulher grávida, além da prestação de serviço orgânico à entidade que se reencarna, é igualmente constrangida a suportar-lhe o contacto espiritual, que sempre constitui um sacrifício quando se trata de alguém com escuros débitos de consciência. A organização feminina, durante a gestação, sofre verdadeira enxertia mental. Os pensamentos do ser que se acolhe ao santuário íntimo, envolvem-na totalmente, determinando significativas alterações em seu cosmo biológico”. No caso de Júlio e Zulmira, eles influenciavam-se mutuamente. (Obra citada, cap. XXX, pp. 184 a 186.)  

C. Como se explica a transformação do sistema nervoso que se observa na mulher grávida?

A esta pergunta de Hilário, que lembrou que muitas vezes a gestante revela decréscimo de vivacidade mental e, não raro, enuncia propósitos da mais rematada extravagância, havendo mulheres que adquirem antipatias súbitas e outras que se recolhem a fantasias injustificáveis, o Ministro Clarêncio elucidou: "A explicação é muito clara. A gestante é uma criatura hipnotizada a longo prazo. Tem o campo psíquico invadido pelas impressões e vibrações do Espírito que lhe ocupa as possibilidades para o serviço de reincorporação no mundo. Quando o futuro filho não se encontra suficientemente equilibrado diante da Lei, e isso acontece quase sempre, a mente maternal é suscetível de registrar os mais estranhos desequilíbrios, porque, à maneira de um médium, estará transmitindo opiniões e sensações da entidade que a empolga". (Obra citada, cap. XXX, pp. 186 e 187.) 

Texto para leitura 

85. A questão da hereditariedade - O exemplo dado por Clarêncio explica por que, na maioria dos casos, as crianças desencarnadas reclamam pe­ríodo de tempo mais ou menos longo para demonstrarem crescimento men­tal. "Isso acontece com a maioria – informou o Ministro –, de vez que há exceções na regra. Em muitas circunstâncias, semelhante imposi­ção não existe. Quando a mente já desenvolveu certas qualidades, apri­morando-se em mais altos degraus de sublimação espiritual, pode arro­jar de si mesma os elementos indispensáveis à composição dos veículos de exteriorização de que necessite em planos que lhe sejam inferio­res". "Nesses casos, o Espírito já domina plenamente as leis de aglu­tinação da matéria, no campo de luta que nos é conhecido, e, por esse motivo, governa o fenômeno da própria reencarnação sem subordinar-se a ele." Embora doloroso, o problema de Júlio era educativo. Tendo fra­cassado na carne, na carne encontraria caminho ao próprio reajuste. Hilário perguntou sobre a questão da hereditariedade em tais casos. Júlio renasceria sem a moléstia que o apoquentava, por herdar fatal­mente os característicos biológicos dos pais? Clarêncio informou que a hereditariedade, tal como é aceita no mundo, tem os seus limites. Fi­lhos e pais guardam, sempre, afinidade magnética entre si. Assim, os pais fornecem determinados recursos ao reencarnante, mas esses recur­sos estão condicionados às necessidades da alma que lhes aproveita a cooperação, porque, no fundo, "somos herdeiros de nós mesmos". "Assimilamos as energias de nossos pais terrestres, na medida de nos­sas qualidades boas ou más, para o destino enobrecido ou torturado a que fazemos jus, pelas nossas conquistas ou débitos que voltam à Terra conosco, emergindo de nossas anteriores experiências", ajuntou Clarên­cio. Júlio transportaria consigo a mesma enfermidade, à maneira de al­guém que, em se mudando de residência, não modifica o quadro orgânico. Durante a gravidez, a mente da criança estaria associada à mente materna, influenciando a formação do embrião. Assim, todo o cosmo celu­lar do novo corpo ficaria impregnado pelas forças do pensamento enfer­miço do reencarnante, renascendo Júlio com as deficiências de que ainda era portador, embora favorecido pelo material genético dos pais, nos limites da lei de herança, para a constituição do novo envoltório. O Ministro, então, concluiu: "Como vemos, na mente reside o comando. A consciência traça o destino, o corpo reflete a alma. Toda agregação de matéria obedece a impulsos do espírito. Nossos pensamen­tos fabricam as formas de que nos utilizamos na vida". (Cap. XXIX, págs. 181 a 183) 

86. Uma amigdalite ameaça a gestação - Passado um mês, Odila procurou Clarêncio solicitando ajuda. Ela estava triste, atormentada. Zulmira, incompreensivelmente para ela, havia contraído perigosa amigdalite e sofria muito. Baldados os seus esforços por liberar a gestante de se­melhante aborrecimento físico, Odila inspirou Amaro a trazer um mé­dico, mas temia que este, ignorando a gravidez, pudesse aplicar-lhe recursos impróprios. Clarêncio e seus amigos foram, de noite, à casa de Zulmira, encontrando-a no leito, em aflitiva prostração. Cabelos em desalinho, olheiras arroxeadas e faces rubras de febre, parecia aguar­dar a chegada de alguém que a auxiliasse a debelar a crise. A supura­ção das amígdalas poluíra-lhe o hálito e lhe impunha dores lancinan­tes. Apesar do carinho do esposo e de Evelina, a mulher que trinta dias antes estava corada e bem disposta, revelava-se então profunda­mente abatida. Clarêncio aplicou-lhe recursos magnéticos, detendo-se de modo particular na região do cérebro e na fenda glótica. A doente acusou melhoras imediatas; reabilitou-se o movimento circulatório; a febre decresceu, propiciando-lhe repouso, e o sono reparador surgiu por fim, favorecendo-lhe a recuperação. Qual seria a causa da moléstia insidiosa, que tão violenta se apresentara? A esta pergunta de Hilá­rio, Clarêncio respondeu: "A questão é sutil. A mulher grávida, além da prestação de serviço orgânico à entidade que se reencarna, é igual­mente constrangida a suportar-lhe o contacto espiritual, que sempre constitui um sacrifício quando se trata de alguém com escuros débitos de consciência. A organização feminina, durante a gestação, sofre ver­dadeira enxertia mental. Os pensamentos do ser que se acolhe ao san­tuário íntimo, envolvem-na totalmente, determinando significativas al­terações em seu cosmo biológico. Se o filho é senhor de larga evolução e dono de elogiáveis qualidades morais, consegue auxiliar o campo ma­terno, prodigalizando-lhe sublimadas emoções e convertendo a materni­dade, habitualmente dolorosa, em estação de esperanças e alegrias in­traduzíveis, mas no processo de Júlio observamos duas almas que se ajustam nas mesmas dívidas e na mesma posição evolutiva". Eles in­fluenciavam-se, mutuamente. (Cap. XXX, págs. 184 a 186) 

87. Um processo de modelagem - Clarêncio fez longa pausa, tornou aos passes e depois continuou: "Se Zulmira atua, de maneira decisiva, na formação do novo veículo do menino, o menino atua vigorosamente nela, estabelecendo fenômenos perturbadores em sua constituição de mulher. A permuta de impressões entre ambos é inevitável e os padecimentos que Júlio trazia na garganta foram impressos na mente maternal, que os re­produz no corpo em que se manifesta. A corrente de troca entre mãe e filho não se circunscreve à alimentação de natureza material; estende-se ao intercâmbio constante das sensações diversas. Os pensamentos de Zulmira guardam imensa força sobre Júlio, tanto quanto os de Júlio re­velam expressivo poder sobre a nova mãezinha. As mentes de um e de ou­tro como que se justapõem, mantendo-se em permanente comunhão, até que a Natureza complete o serviço que lhe cabe no tempo. De semelhante as­sociação, procedem os chamados sinais de nascença. Certos estados ín­timos da mulher alcançam, de algum modo, o princípio fetal, marcando-o para a existência inteira. É que o trabalho da maternidade assemelha-se a delicado processo de modelagem, requisitando, por isso, muita cautela e harmonia para que a tarefa seja perfeita". Na sequência, o Ministro levou a efeito diversas operações magnéticas de auxílio à ca­vidade pélvica, afirmando a necessidade de socorro ao útero, em vista do complicado desenvolvimento do reencarnante. Hilário aludiu, naquele instante, à transformação do sistema nervoso que se observa na mulher grávida. Muitas vezes, a gestante revela decréscimo de vivacidade men­tal e, não raro, enuncia propósitos da mais rematada extravagância, havendo mulheres que adquirem antipatias súbitas e outras que se re­colhem a fantasias injustificáveis. Diante da observação feita por Hi­lário, o instrutor elucidou: "A explicação é muito clara. A gestante é uma criatura hipnotizada a longo prazo. Tem o campo psíquico invadido pelas impressões e vibrações do Espírito que lhe ocupa as possibilida­des para o serviço de reincorporação no mundo. Quando o futuro filho não se encontra suficientemente equilibrado diante da Lei, e isso acontece quase sempre, a mente maternal é suscetível de registrar os mais estranhos desequilíbrios, porque, à maneira de um médium, estará transmitindo opiniões e sensações da entidade que a empolga". (Cap. XXX, págs. 186 e 187) (Continua no próximo número.)
 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita