WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 147 - 28 de Fevereiro de 2010

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)

 

Espiritismo prático e estudo


É imprescindível que os integrantes dos grupos mediúnicos sejam detentores de um considerável substrato doutrinário, só obtido através de muitos estudos e reflexões.
 

“Para a opinião errônea de grande número de pessoas, muito mais do que se pensa, têm contribuído a ignorância e a leviandade de vários médiuns”. Allan Kardec (1) 

No âmbito do Espiritismo prático, faz-se ainda mais importante a necessidade do “instruí-vos” (2), aconselhado pelo Espírito de Verdade. 

Segundo o Mestre Lionês (1), “as dificuldades e os desenganos, com que muitos topam na prática do Espiritismo, se originam da ignorância dos princípios dessa ciência”. 

O atento e profundo estudo de “O Livro dos Médiuns” é a melhor e mais eficiente profilaxia à nossa disposição para evitarmos os naturais escolhos de que estão inçados os caminhos dos fenômenos que transcendem o âmbito do mundo material. 

Nos primeiros tempos, criaturas intempestivas e afoitas sugeriram a Kardec que publicasse uma espécie de breviário, um manual prático, muito sucinto, que contivesse de forma objetiva e simplificada a indicação dos processos seguros que se devem empregar para entrar em comunicação com os Espíritos. O principal argumento dessas irrefletidas criaturas era o de que uma obra simples e acessível alavancaria a multiplicação dos adeptos e supriria de médiuns, aos magotes, o movimento nascente... 

Felizmente, não era sem motivo que Kardec recebeu de Flammarion a alcunha de “bom senso encarnado”, pois antevendo a onda avassaladora de despautérios que tal atitude poderia gerar, o Mestre Lionês ponderou (1): 

“(...) A nosso ver, semelhante obra, em vez de útil, seria nociva, ao menos por enquanto... De muitas dificuldades se mostra inçada a prática do Espiritismo e nem sempre isenta de inconvenientes a que só o estudo sério e completo pode obviar. Fora, pois, de temer que uma indicação muito resumida animasse experiências levianamente tentadas, das quais viessem os experimentadores a arrepender-se. 

(...) Havíamos publicado uma Instrução Prática com o fito de guiar os médiuns.  Substituímo-la por esta, a que denominamos de “O Livro dos Médiuns” na qual reunimos todos os dados que uma longa experiência e conscienciosos estudos nos permitiram colher. Ela contribuirá para imprimir ao Espiritismo o caráter sério que lhe forma a essência e para evitar que haja quem nele veja objeto de frívola ocupação e de divertimento.   

Portanto, entendemos com Kardec que, para obviar os inconvenientes de uma prática mediúnica desastrosa, faz-se mister que os integrantes dos grupos mediúnicos sejam detentores de um considerável substrato doutrinário só obtido através de muitos estudos e aprofundadas reflexões embasados no Pentateuco Kardequiano, com ênfase maior em “O Livro dos Médiuns” e em “O Livro dos Espíritos”. 

Provocar manifestações de Espíritos a torto e a direito, sem colimar um fim nobre e digno, além de contraproducente, fatalmente estimularia abusos de vária ordem. E foi justamente por causa do descomedimento que, a seu tempo, Moisés achou por bem proibir o intenso comércio popular-varejista entre os dois planos da vida, não sem antes, evidentemente, separar um pugilo de médiuns devidamente qualificados para o mister. 

Trazendo as criaturas para o aprofundado estudo da fenomenologia espírita, granjear-se-á adeptos úteis à causa, vez que sem o devido estudo teremos, na área do Espiritismo prático, desastres múltiplos e obsessões incontáveis como, aliás, não raro vemos acontecer por aí, para glória e deleite dos obsessores e dos inimigos da Doutrina Espírita.    

Espírita que, por preguiça, não estuda, compactua-se com os inimigos da luz. A preguiça é mãe da ignorância.   

Portanto...  Espíritas, instruí-vos! (2).  

Tal a orientação que não podemos negligenciar.
 

 

Referências:

(1) KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. 71. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, Introdução.

(2) KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. 104. ed. Rio: FEB, 2006, cap. VII, item 5, § 5º.

 
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita