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Estudando a série André Luiz
Ano 3 - N° 147 - 28 de Fevereiro de 2010

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  
 

Entre a Terra e o Céu

André Luiz

(Parte 24)

Continuamos a apresentar o estudo da obra Entre a Terra e o Céu, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. O papel da mãe é fundamental no processo reencarnatório?

Sim. Segundo palavras de Clarêncio, o seio maternal é, nesse sentido, um vaso anímico de elevado poder magnético ou um molde vivo destinado à fundição e refundição das formas, ao sopro criador da Bondade Divina. "Esse vaso – diz Clarêncio – atrai a alma sequiosa de renascimento e que lhe é afim, reproduzindo-lhe o corpo denso, no tempo e no espaço, como a terra en­gole a semente para doar-lhe nova germinação, consoante os princípios que encerra." (Entre a Terra e o Céu, cap. XXVIII, págs. 176 e 177.) 

B. Para que a reencarnação se processe, o perispírito sofre uma redução volumétrica?

Sim. Unido à matriz geradora do santuário materno, em busca de nova forma, o perispírito sofre a influência de fortes correntes ele­tromagnéticas, que lhe impõem a redução automática. Constituído à base de princípios químicos semelhantes, em suas propriedades, ao hidrogê­nio, a se expressarem através de moléculas significativamente distan­ciadas umas das outras, quando ligado ao centro genésico feminino ex­perimenta expressiva con­tração, à maneira do indumento de carne sob carga elétrica de elevado poder. Observa-se, então, a redução volumé­trica do veículo sutil pela diminuição dos espaços intermoleculares. Toda matéria que não serve ao trabalho fundamental de refundição da forma é devolvida ao plano etereal, oferecendo-nos o perispírito esse aspecto de desgaste ou de maior fluidez.  (Obra citada, cap. XXIX, págs. 178 a 180.)

C. Como essa comunhão fisiopsíquica de mãe e filho pode ser entendida?

Para exemplificar o que havia dito, Clarêncio valeu-se da imagem seguinte: "Imaginemos um pêssego amadurecido, lançado à cova escura, a fim de renascer. Decomposto em sua estrutura, restituirá aos reserva­tórios da Natureza todos os elementos da polpa e dos demais en­voltórios que lhe revestem os princípios vitais, reduzindo-se no imo do solo ao embrião minúsculo que se transformará, no espaço e no tempo, em novo pessegueiro". O ensinamento não podia ser mais lógico e preciso. (Obra citada, cap. XXIX, págs. 180 e 181.)

Texto para leitura   

82. A questão da maternidade - Hilário perguntou ao Ministro o que ocor­reria se o reencarnante fosse um homem de larga intelectualidade. "Merecer-nos-ia cautelosa atenção na estrutura cerebral, para que lhe não faltasse um instrumento à altura de seus deveres na materialização do pensamento", respondeu Clarêncio. Se fosse um médico, um grande cirurgião, por exemplo, receberia "assistência aprimorada na formação do sistema nervoso, assegurando-se-lhe pleno domínio das emoções". Em milhares de renascimentos, na Terra, o Instrutor informou que os prin­cípios embriogênicos funcionam automaticamente, cada dia. "A lei de causa e efeito executa-se sem necessidade de fiscalização de nossa parte", elucidou Clarêncio, aditando: "Na reencarnação, basta o magne­tismo dos pais, aliado ao forte desejo daquele que regressa ao campo das formas físicas. De retorno ao corpo físico, estamos invariavel­mente animados de um propósito firme... seja o anseio de alijar a dor que nos atormenta, a aspiração de conquistas espirituais que nos faci­litem o acesso à Vida Superior, o voto de recapitular serviços mal feitos ou o ideal de realizar grandes tarefas de amor entre aqueles a quem nos afeiçoamos no mundo". De modo geral, explicou o Ministro, a maioria das almas que reencarnam satisfazem à fome de recomeço. Quem não atendeu com exatidão ao trabalho que a vida lhe delegou, depressa se rende ao impositivo de repetição da experiência, e o ressurgimento na luta física aparece por bênção salvadora. Milhões de destinos se reestruturam dessa forma, qual se refaz uma grande floresta. A semen­teira cresce, estimulada pelo magnetismo do solo; a existência corpó­rea germina de novo, incentivada pelo magnetismo da carne... O seio maternal é, desse modo, "um vaso anímico de elevado poder magnético ou um molde vivo destinado à fundição e refundição das formas, ao sopro criador da Bondade Divina, que, em toda a parte, nos oferece recursos ao desenvolvimento para a Sabedoria e para o Amor. "Esse vaso – disse Clarêncio – atrai a alma sequiosa de renascimento e que lhe é afim, reproduzindo-lhe o corpo denso, no tempo e no espaço, como a terra en­gole a semente para doar-lhe nova germinação, consoante os princípios que encerra". "Maternidade é sagrado serviço espiritual em que a alma se demora séculos, na maioria das vezes aperfeiçoando qualidades do sentimento." (Cap. XXVIII, págs. 176 e 177)

83. A redução do perispírito - Na noite seguinte, o grupo voltou à casa de Amaro, onde Odila os recebeu, contente e gentil. Júlio dormia. Na verdade, ele não mais acordara. Parecia que o reencarnante desaparecia pouco a pouco, na constituição orgânica de Zulmira, como se a gestante fosse um filtro miraculoso a absorvê-lo. Odila estava satisfeita e es­perançosa, porque as aflições e os gemidos do filho lhe haviam dilace­rado o coração. O renascimento representava, por esse motivo, uma bên­ção para as inquietantes responsabilidades maternais de que se via de­tentora. Júlio estava muito diferente. Seu corpo sutil denotava espan­tosa transformação, pois adelgaçara-se de maneira surpreendente. Tinha-se a impressão de que ele e Zulmira, alma com alma, se fundiam um no outro. A segunda esposa de Amaro modifi­cara-se de forma sensí­vel. Revelava-se agora mais alegre e mais côns­cia das obrigações que lhe competiam. A transfusão fluídica era ali evidente. O organismo ma­terno parecia um alambique destinado a sutili­zar as energias do reen­carnante, para restituí-las, decerto, a ele mesmo, na formação do novo envoltório. Clarêncio elucidou: "A reencar­nação, tanto quanto a desen­carnação, é um choque biológico dos mais apreciáveis. Unido à matriz geradora do santuário materno, em busca de nova forma, o perispírito sofre a influência de fortes correntes ele­tromagnéticas, que lhe impõem a redução automática. Constituído à base de princípios químicos semelhantes, em suas propriedades, ao hidrogê­nio, a se expressarem através de moléculas significativamente distan­ciadas umas das outras, quando ligado ao centro genésico feminino ex­perimenta expressiva con­tração, à maneira do indumento de carne sob carga elétrica de elevado poder. Observa-se, então, a redução volumé­trica do veículo sutil pela diminuição dos espaços inter-moleculares. Toda matéria que não serve ao trabalho fundamental de refundição da forma é devolvida ao plano etereal, oferecendo-nos o perispírito esse aspecto de desgaste ou de maior fluidez". Ali, os princí­pios organogê­nicos essenciais do peris­pírito já se encontravam reduzi­dos na intimi­dade do altar materno, e, à maneira de um ímã, iam aglu­tinando sobre si os recursos de formação do novo vestuário de carne que lhe seria o vaso próximo de manifesta­ção, enquanto a forma, em ativo processo de dissolução, rarefazia-se. (Cap. XXIX, págs. 178 a 180) 

84. A comunhão entre mãe e filho - Clarêncio comparou aquele fenômeno à desencarnação, quando o corpo, que então parece dormir, na realidade restitui à Natureza as unidades químicas que o compõem. A grande dife­rença é que o desencarnante, mesmo quando em deploráveis condições de sofrimento, avança para a libertação relativa, ao passo que o reencar­nante volta às teias da matéria densa. É por isso que, conduzidos à reconstituição orgânica, o homem revive, nos primeiros tempos da orga­nização fetal, todo o pretérito biológico. Esses princí­pios funcionam igualmente para os animais? Clarêncio disse que sim. Todos nos achamos na grande marcha de crescimento para a imortalidade. Nas linhas infi­nitas do instinto, da inteligência, da razão e da su­blimação, permane­cemos todos vinculados à lei do renascimento como inalienável condição de progresso. Vivenciamos experiências múltiplas e as recapitulamos, tantas vezes quantas se fizerem necessárias na grande jornada para Deus. "Crisálidas de inteligência nos setores mais obscuros da Natu­reza – asseverou o instrutor – evolvem para o plano das inteligên­cias fragmentárias, onde se localizam os animais de ordem superior que, por sua vez, se dirigem para o reino da consciência hu­mana, tanto quanto os homens, pouco a pouco, se encaminham para as gloriosas esfe­ras dos anjos". Hilário pediu a Clarêncio explicar, da forma mais sim­ples possível, como se dava, naquele momento, a comunhão fisiopsíquica de Zulmira e Júlio, e o Ministro, após refletir alguns momentos, disse: "Imaginemos um pêssego amadurecido, lançado à cova escura, a fim de renascer. Decomposto em sua estrutura, restituirá aos reserva­tórios da Natureza todos os elementos da polpa e dos demais en­voltórios que lhe revestem os princípios vitais, reduzindo-se no imo do solo ao embrião minúsculo que se transformará, no espaço e no tempo, em novo pessegueiro". O ensinamento não podia ser mais lógico e preciso. (Cap. XXIX, págs. 180 e 181) (Continua no próximo número.)
 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita