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Joias da poesia contemporânea
Ano 3 - N° 145 - 14 de Fevereiro de 2010
 

 

Boneca

Narcisa Amália de Campos

  

Boneca!... Era uma vez a bonequinha humana,

Borboleta a voejar, sob véus de neblina,

Primavera de sonho e graça matutina,

Transfundidas na carne em rósea filigrana...

 

Bela e ardente, dançou, qual brejeira cigana,

Nos laços da ilusão que se adensa e esborcina;

Mulher, envelheceu disfarçada em menina,

Alegre bibelô na ribalta mundana.

 

Nem renúncia no amor, nem lar de que se importe.

Mas, bailando febril, encontra, um dia, a morte,

Na dor que lhe crepeia o coração e a estrada...

 

A libélula cai sobre o charco profundo

E, no visco de lama, ouve apenas do mundo :

– “Boneca!... Era uma vez a boneca doirada!” 

 

 

Poetisa de grande formosura, cronista e tradutora, Narcisa Amália de Campos nasceu em S. João da Barra, Estado do Rio, em 3 de abril de 1852 e desencarnou na cidade do Rio de Janeiro em 24 de junho de 1924. Depois de residir em Resende, passou para o Rio de Janeiro, onde se consagrou ao magistério, até que veio a desencarnar, cega e paralítica, com 72 anos de idade.  O soneto acima integra o livro Antologia dos Imortais, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

 

 


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