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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 144 - 7 de Fevereiro de 2010

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)

As realidades porvindouras

“(...) e os mártires, ébrios de esperança desceram ao circo...” Lázaro (1)


Debruçado nas montanhas distantes, o Sol, no poente dourado, derramava ouro líquido na paisagem bucólica da Palestina dos Macabeus... Uma brisa suave – vinda do Tiberíades – esparzia-lhe o ar salitrado que se mesclava com o aroma das flores silvestres, embalsamando a tarde morna numa moldura de rara beleza. Os corações, receptivos, aguardavam o verbo grandiloquente do Meigo Zagal Celeste... 

Em outras oportunidades Ele descortinara os véus do tempo que ocultavam os proscênios celestes, descrevendo com riqueza de detalhes os inalienáveis “tesouros dos Céus” que estão à disposição dos “herdeiros de Deus”. O menor deles, em sua transcendência imarcescível, supera o mais rico tesouro terrestre sempre perecível quão transitório. 

As realidades porvindouras se lhes antojava aos olhos espirituais ao se desabarem as belidas d’alma. Descerravam-se, destarte, os painéis do futuro a conquistar com a aquisição das virtudes e do empenho constante no Bem, no ingente e inadiável empreendimento de renovação interior. 

Justamente por isso, naquela abendiçoada tarde-noite, Ele enfatizara a necessidade da urgente viagem às mais íntimas anfractuosidades do Ser, ou seja, promover o grande “mergulho” no Self, libertando-se, ao mesmo tempo, das constritoras amarras do Ego dissolvente, em busca do grande fanal: encontrar o Reino de Deus, ínsito em cada um. 

Sem embargo, desde já, encontravam-se aquelas criaturas em liberdade interior, visto que a Verdade transcendente já lhes felicitava o Espírito (Jo., 8:32). 

“A veneranda figura do Mestre se desenhava, à distância, em contraste com o poente, numa auréola de fogo, destacando-Lhe o vulto austero nimbado de Luz interior”. 

Ensinara que o Ego alucinado, onusto de caprichos e ardentes desejos nascidos nas raízes do personalismo corruptor que a si tudo permite e aos outros nada concede, que combure e calcina as aspirações elevadas atraindo o ser para os marnéis da brutalidade, da crueldade e da ignorância, esse desejo que uma vez satisfeito gera o fastio e exige novos gozos, não atendido rebela-se e aturde quem lhe padece a constrição; esse desejo deveria ceder, com as Verdades Novas, espaço para a vontade de crescer espiritualmente. Tal vontade tem o poder de dominar o desejo, canalizando-o para o trabalho edificante, transformando-o em paixão positiva, que é a alavanca do progresso. 

A meditação e a oração completam o esforço da vontade libertadora, comandando o destino na direção das emoções do bom, do belo e do amor. A vontade desloca o Espírito das tredas regiões do Ego primário e sufocante, levando-o para as alcandoradas regiões da Imortalidade Gloriosa.

 

Referência:

(1)              Kardec, A. O Evangelho segundo o Espiritismo.  104. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003, cap. XI, item 8.

Nota do Autor: artigo inspirado em textos do Espírito Eros, insertos no livro: A um Passo da Imortalidade, psicografado por Divaldo Franco.
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita