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O Espiritismo responde
Ano 3 - N° 144 - 7 de Fevereiro de 2010
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


 
O leitor Geovani Oliveira, de Mutuípe (BA), diz-nos que soube que sua faculdade mediúnica é intuitiva e, em face disso, pergunta-nos como se processa essa mediunidade e como desenvolvê-la de forma que não haja confusão entre seu pensamento e a intuição em si. 

O assunto foi tratado nesta revista na edição 118, que o leitor pode acessar por meio deste link: http://www.oconsolador.com.br/ano3/118/esde.html 

No estudo mencionado aprendemos que, sendo a mediunidade, basicamente, um processo de comunicação que tem no médium o seu instrumento de intermediação, não é difícil entender que a mensagem comunicada sofrerá sempre uma maior ou menor influência do medianeiro.

Em “O Livro dos Médiuns”, no item 223, Kardec ensina que o médium é considerado passivo quando não mistura suas próprias ideias com as do Espírito que se comunica, mas a passividade absoluta não existe, visto que o papel do médium nunca é inteiramente nulo e seu concurso é sempre indispensável, ainda que se trate de médiuns mecânicos.

No caso do médium intuitivo, o Espírito comunicante utiliza-se do medianeiro para transmitir a mensagem, identificando-se com ele e imprimindo-lhe sua vontade e suas ideias. Esse gênero de mediunidade permite ao médium tomar conhecimento prévio do que vai escrever, fato que não ocorre no caso dos médiuns mecânicos, em que o Espírito comunicante age diretamente sobre a mão do médium, impulsionando-a.

Com respeito ao desenvolvimento mediúnico em si, assunto que tratamos nesta mesma seção nas edições 39 e 41 de nossa revista, reiteramos que a primeira necessidade do médium é evangelizar-se a si mesmo, antes de entregar-se às grandes tarefas doutrinárias, pois de outro modo poderá esbarrar sempre com o fantasma do personalismo, em detrimento de sua missão. 

O médium eficiente é aquele trabalhador que melhor se harmoniza com a vontade do Pai Celestial, cultivando as qualidades que atraem os bons Espíritos e destacando-se pelo cultivo sincero da humildade e da fé, do devotamento e da confiança, da boa vontade e da compreensão.

Segundo o que Kardec escreveu em “O Livro dos Médiuns”, as qualidades que atraem os bons Espíritos são: I. a bondade. II. a benevolência. III. a simplicidade do coração. IV. o amor ao próximo. V. o desprendimento das coisas materiais. Os defeitos opostos a essas qualidades, evidentemente, os afastam.

Para Yvonne A. Pereira, o melhor meio de desenvolver a mediunidade é não se preocupar com o seu desenvolvimento, mas preparar-se moral e mentalmente para poder assumir o compromisso de se tornar médium desenvolvido. E esse preparo não poderá ser rápido. Chico Xavier tinha pensamento semelhante. O desenvolvimento da mediunidade, dizia ele, deve ser o burilamento da criatura em si, porque o aperfeiçoamento do instrumento naturalmente permitirá ao Espírito comunicante manifestar-se em melhores condições. 
 

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita