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Joias da poesia contemporânea
Ano 3 - N° 144 - 7 de Fevereiro de 2010
 

 

Hora extrema

 Auta de Souza

 

Quando exalei meus últimos alentos

Nesse mundo de mágoas e de dores,

Senti meu ser fugindo aos amargores

Dos meus dias tristonhos, nevoentos.

 

A tortura dos últimos momentos

Era o fim dos meus sonhos promissores,

Do meu viver sem luz, sem paz, sem flores,

Que se extinguia em atros sofrimentos.

 

Senti, porém, minhalma sofredora

Mergulhada nas brisas de uma aurora,

Sem as sombras da dor e da agonia...

 

Então parti, serena e jubilosa,

Em demanda da estrada esplendorosa

Que nos conduz às plagas da harmonia!

 

 

Auta de Souza nasceu em 12 de setembro de 1876, em Macaíba, Rio Grande do Norte, e desencarnou em 7 de fevereiro de 1901, aos 24 anos, em Natal. Deixou um único livro, Horto, cuja primeira edição, prefaciada por Olavo Bilac, em outubro de 1899, apareceu em 1900 e se esgotou em três meses. O soneto acima integra o livro Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita