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Estudando a série André Luiz
Ano 3 - N° 144 – 7 de Fevereiro de 2010  

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  
 

Entre a Terra e o Céu

André Luiz

(Parte 21)

Continuamos a apresentar o estudo da obra Entre a Terra e o Céu, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. O encontro com a mãe desencarnada produziu algum efeito em Evelina?

Sim. Evelina despertou muito feliz, pois guardava lembrança nítida do encontro. "Sonhei com Mãezinha!”, disse ela. “Via-a tão nítida, como se ainda estivesse co­nosco. Afirmou que necessitamos de amor e recomendou seja eu para Zulmira a filha que ela não tem!... Ah! que felicidade!... Mamãe ouviu minhas preces!" Ao ouvir tais palavras, a mãe (Odila) começou a chorar entre o reconhecimento e o re­gozijo. Clara abraçou-a e disse-lhe: "Chora, minha filha! Chora de júbilo! Em verdade, quando o amor sublime penetra em nosso coração, a luz do Senhor passa a reger os passos de nossa vida". (Entre a Terra e o Céu, cap. XXV, pp. 158 e 159.)

B. Odila conseguiu reencontrar seu filho Júlio?

Sim. Com a mudança de pensamento e atitude, ela adquiriu o merecimento indispensável para recuperar o filhinho, cujo futuro poderia, a partir de então, orientar. Seria a primeira vez, de­pois da morte física, que ela iria ao Lar da Bênção, onde o filho se encontrava. (Obra citada, cap. XXVI, pp. 160 e 161.)

C. Por que doía ainda a garganta de Júlio?

Doía porque ele tinha a glote extensamente ferida. Como Odila disse não compreender aquela úlcera tão grande no filho, Clara pediu a Clarêncio que elucidasse o caso, e o Ministro ponderou, cauteloso: "Sim, nossa irmã, como é natural, encontrará pela frente variados problemas liga­dos ao caminho de elevação que lhe é próprio. Achamo-nos todos infini­tamente longe do Céu que fantasiávamos na Terra e cada qual de nós de­tém consigo deficiências que será preciso superar. O passado reflete-se no presente". E, sorrindo, acrescentou: "Nosso destino é assim como o rio. Por mais diferenciado se encontre, à distância da nascente que lhe dá origem, está sempre ligado a ela pela corrente em ação contí­nua..." (Obra citada, cap. XXVI, pp. 162 a 164.) 

Texto para leitura  

73. Efeito da ação espiritual - Evelina, com indefinível contentamento a iluminar-lhe o rosto, enlaçou a mãezinha com extremada ternura e beijou-a, muitas vezes. Logo após, acordou deslumbrada. A jovem teve a impressão de estar descendo do céu, e a imagem da mãe, carinhosa e bela, ocupava-lhe toda a mente. Sob a inspiração de Odila, ela passou pela copa e chegou junto da madrasta, oferecendo-lhe pequena bandeja com a leve refeição da manhã. Amaro e Zulmira receberam-na, encanta­dos. "Meu Deus – exclamou a doente, sorrindo –, tenho a impressão de que um anjo penetrou nossa casa. Tudo hoje amanheceu contentamento e bom ânimo!..." Evelina reuniu os dois cônjuges num só abraço e contou: "Sonhei com Mãezinha! Via-a tão nítida, como se ainda estivesse co­nosco. Afirmou que necessitamos de amor e recomendou seja eu para Zulmira a filha que ela não tem!... Ah! que felicidade!... Mamãe ouviu minhas preces!" Amaro ouviu, feliz, a informação, guardando consigo, contudo, as recordações da noite, e Zulmira abafou as próprias reminiscências, para aderir com toda a alma ao otimismo daquele abençoado momento de paz e renovação: "Sem dúvida alguma, Odila deve ser o nosso gênio protetor... É muita alegria nesta manhã para que a nossa ven­tura seja simples sonho ou mera coincidência!" Ao ouvir tal teste­munho, tocada em suas fibras mais recônditas, Odila começou a chorar entre o reconhecimento e o re­gozijo. Clara abraçou-a e disse-lhe, hu­milde: "Chora, minha filha! Chora de júbilo! Em verdade, quando o amor sublime penetra em nosso coração, a luz do Senhor passa a reger os passos de nossa vida". (Cap. XXV, págs. 158 e 159) 

74. No Lar da Bênção - Com a alegria no lar de Amaro, Odila estava evidentemente feliz. Perguntando a Clara se havia agido corretamente, a instrutora conchegou-a de encontro ao coração e disse, terna: "Venceste, valorosa; compreendeste o santo dever do amor. Abençoarás para sempre este maravilhoso dia de renúncia e doação de ti mesma". Odila, que chorava copiosamente, informou que seu pranto não era de sofrimento: "Sinto-me agora leve e feliz... como não compreendia eu assim, antes?!..." Clara elucidou então: "Sim, perdeste peso espiri­tual, habilitando-te à elevação de nível. Nossas paixões inferiores imantam-nos à Terra, como o visco prende o pássaro a distância das al­turas..." Em seguida, afagando-a, acentuou: "Vamos! Deste agora o amor puro e, por isso, o amor puro não te faltará. De ora em diante, o teu coração permanecerá em serviço dos anjos guardiães de nossos destinos, que velam por nós abnegadamente, esperando-nos na Vida Mais Alta. Ce­dendo o carinho de teu companheiro à outra mulher, de cuja colaboração necessita ele para redimir-se, conquistaste nele novo patrimônio de afetividade, e, aproximando a filhinha daquela a quem devemos querer como irmã, adquiriste o merecimento indispensável para recuperar o filhinho, cujo futuro poderás orientar... Hoje mesmo, estarás ao lado de teu Júlio..." Odila, transfigurada, estampou no semblante a luz da felicidade que lhe fluía do mundo interior. Seria a primeira vez, de­pois da morte física, que ela iria ao Lar da Bênção, onde estava seu filho Júlio. Na viagem, Odila se admirou com os surpreendentes jogos da luz e, ao chegar ao Lar, extasiou-se na contemplação das centenas de crianças que brincavam festivamente. (Cap. XXVI, págs. 160 e 161) 

75. O encontro com Júlio - Acompanhando Clarêncio, o grupo atingiu a residência de Blandina, que os acolheu com a gentileza habitual. Atraída pelo grande berço, Odila precipitou-se sobre o menino enfermo, bradando, alarmada: "Meu filho! Júlio! Meu filho!..." A Sabedoria Uni­versal colocou, sem dúvida, imperscrutáveis segredos no carinho ma­terno. Existe algo de milagroso e divino nos laços que unem mães e filhos que, por enquanto, não podemos apreender. Júlio, ao ver a mãe, transformou-se, de súbito. Indefinível expressão de felicidade cobriu-lhe o semblante: "Mãe! Mãe!...", gritou, respondendo. Os dois se abra­çaram e Odila retirou-o do leito, beijando-o enternecida. Depois, quando a emotividade asserenou, ela sentou-se ao lado dos benfeitores espirituais, com o filho ao colo, que lhe contou como doía a garganta, mostrando-lhe a glote extensamente ferida. Odila, sem compreender bem a posição orgânica do filho, nada falou; contudo, Clara considerou: "Esperamos localizar nossa amiga no Parque, por algum tempo, e, certo, sentirá prazer em encarregar-se do pequenino". Blandina apoiou a ideia e disse que a Escola das Mães apresentava vastas disponibilidades; não lhe faltariam os recursos... Odila disse não compreender aquela úlcera tão grande em Júlio, sem o corpo de carne... Clara pediu a Clarêncio que elucidasse o caso, e o Ministro ponderou, cauteloso: "Sim, nossa irmã, como é natural, encontrará pela frente variados problemas liga­dos ao caminho de elevação que lhe é próprio. Achamo-nos todos infini­tamente longe do Céu que fantasiávamos na Terra e cada qual de nós de­tém consigo deficiências que será preciso superar. O passado reflete-se no presente". E, sorrindo, acrescentou: "Nosso destino é assim como o rio. Por mais diferenciado se encontre, à distância da nascente que lhe dá origem, está sempre ligado a ela pela corrente em ação contí­nua..." Em resposta a Clarêncio, Odila disse que procuraria compreen­der, para poder amparar o filho com todos os cuidados indispensáveis ao seu bem-estar. "Sinto que a felicidade – acrescentou ela – pode ser conquistada no mundo a que fomos trazidos pela renovação... Tra­balharei quanto estiver ao meu alcance para ver Júlio integralmente refeito". (Cap. XXVI, págs. 162 a 164) (Continua no próximo número.)
 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita