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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 144 - 7 de Fevereiro de 2010

CELSO MARTINS
limb@sercomtel.com.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
 

Espiritismo e política   


Quando me perguntam como ficamos os espíritas na hora das eleições, respondo o que qualquer espírita responderia: o espírita continua procurando seguir os ensinos e os exemplos de Jesus quando declarou o famoso texto, lá em O Novo Testamento: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus; isto porque alguns fariseus o testavam na questão dos impostos que o povo deveria pagar a Roma e mesmo ao reizinho Herodes. E na hora de pagar impostos, ninguém deve ficar contente em tirar do bolso dinheiro que nem sempre será revertido para o bem-estar do povo em geral. 

Antes de ser espírita, sou um cidadão e, como cidadão, voto neste ou naquele candidato que, a meu ver, não me trairá nem trairá quem mais lhe tenha dado o voto. Caso eu mesmo tivesse tendência para exercer cargos eletivos, como cidadão poderia fazê-lo tornando-me candidato por um partido que mais se afinasse com as minhas opiniões de espírita. 

Assim procedendo, estaria dando (como de fato tenho dado) o que é de César, o que é do mundo em que estou de passagem num corpo de mais ossos do que carne (45 kg para 1,65m de altura). 

Relativamente à parte de Deus, penso que assim eu a ela atendo na medida em que procuro viver, como posso, outro ensino de Jesus quando declarou a síntese do amar a Deus sobre todas as coisas e ao meu semelhante, ao meu próximo, inclusive dentro do meu lar e mesmo em relação aos que se dizem meus possíveis inimigos, como acho que a mim mesmo eu me amo. 

É possível que esteja agindo errado, mas é assim que tenho buscado viver e me retificaria se agora, já, alguém mais experiente e de boa vontade me esclarecesse o assunto. Desde já agradeço de coração, pois quero errar menos... 

Agora um ponto é pacífico entre nós, os espíritas: o espírita vota e pode ser votado, se for o caso de ele postular um cargo eletivo, como a Lei permite. O espírita tem o seu livre-arbítrio para votar em quem quiser. O Centro Espírita não indica este ou aquele candidato, este ou aquele partido. Isto fica por conta do cidadão espírita. Da mesma forma, a tribuna espírita jamais será usada para propaganda política. Não é da mesa de uma palestra que alguém irá proferir um discurso em favor ou contrário a A, a B ou a C. Não é a tribuna espírita um palanque eleitoral. Isso se chama político-partidária, o que não há no meio espírita...

Podemos até na vivência espírita discutirmos a política como discutimos a reencarnação, a mediunidade, o abortamento criminoso, os transgênicos, a situação dos sem-terra, a estupidez da guerra. Sim, podemos e devemos discutir estes temas, claro que em alto nível, quer dizer, com educação e fraternidade. Mas a isto o nome certo é política como aquela arte, aquela ciência de administrar. Não discutimos político-partidária. Isto foge do âmbito do meio espírita. Por isso mesmo nenhum candidato poderá dizer-se indicado pelos espíritas porque esta indicação jamais partirá de um Centro ou do meio espírita.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita