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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 143 - 31 de Janeiro de 2010

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br

Matão, São Paulo (Brasil)
 

Velha dica, sempre esquecida


As instituições espíritas estão vivendo momento difícil de sua história: a sensibilização geral da própria família espírita para o efetivo estudo e comprometimento com a lúcida proposta apresentada pela Doutrina Espírita. 

Costuma-se dizer que falta trabalhador, que muitos não comparecem nem ajudam quando mais se precisa, que em muitos casos há uma debandada geral, que falta responsabilidade e por aí vai...  

Deixemos esse aspecto negativo de lado. Cada criatura é dona de seus próprios rumos e não temos o direito de questionar as opções. Temos é que fazer a nossa parte. 

Todavia, há um segredo esquecido. Da entrevista com Sandra Borba – renomada expositora espírita de Natal-RN, publicada na revista eletrônica www.oconsolador.com, edição 98 de 15/03/09, extraímos uma das perguntas e respectiva resposta para apreciação do leitor e objetivo da presente abordagem: 

O Consolador: Há uma maneira de sensibilizar mais a família espírita para o estudo e comprometimento com a proposta espírita?

 

Resposta: A instituição espírita deve se tornar uma comunidade educativa, pela própria natureza pedagógica da Doutrina. Obviamente que não lidamos com processos invasivos na intimidade dos frequentadores das casas espíritas, mas podemos sensibilizar as famílias e os trabalhadores através das diversas atividades já desenvolvidas no interior das instituições, sem que nos sintamos inibidos de buscar novas práticas, respeitando o bom senso que deve caracterizar nossos processos comunicativos e interativos. Existe algo, porém, que precisa urgentemente ser repensado entre nós: a casa espírita não é apenas o ponto de encontro de trabalhadores, mas a escola de almas de irmãos que necessitam estreitar laços de amizade, inclusive fora do espaço institucional.
 

Os grandes ou pequenos problemas de relacionamento interno, nas instituições, podem ser atenuados e até resolvidos se pararmos para pensar um pouco no final da resposta de Sandra: Existe algo, porém, que precisa urgentemente ser repensado entre nós: a casa espírita não é apenas o ponto de encontro de trabalhadores, mas a escola de almas de irmãos que necessitam nossos laços de amizade, inclusive fora do espaço institucional. 

Eis o detalhe: almas de irmãos que precisam estreitar laços de amizade, inclusive fora do espaço de convivência do trabalho espírita. Vivemos apressados, correndo, apenas vinculados à rotina do trabalho, esquecendo-nos de estender as mãos e conviver também fora do ambiente físico da instituição a que nos vinculamos. 

Precisamos nos colocar mais na condição de irmãos, seres humanos com suas lutas humanas semelhantes, ao invés de nos postarmos simplesmente como orientadores da vida alheia, quando na verdade igualmente somos todos necessitados de orientação. 

E como seres humanos precisamos todos uns dos outros. Mais do que imaginamos. Esse toque de fraternidade é o detalhe para mutuamente nos sensibilizarmos. Essa atenção provinda da fraternidade, da empatia, eis o segredo de aperfeiçoarmos os relacionamentos.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita