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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 143 - 31 de Janeiro de 2010

MARIA DE LA CONCEPCIÓN PARADA   

maria.parada@ig.com.br 

São Paulo, SP (Brasil)
 

Na obra regenerativa


Afasta do pensamento os apelos da discórdia, procurando, ao contrário, semear o bem do entendimento e da fraternidade em ávidos terrenos. O espírito prevenido é mau conselheiro e costuma gerar conflitos, que podemos evitar se tirarmos dos nossos lábios palavras de ironia ferina e de sentido maldoso.  Quem cultiva a discórdia, mais cedo ou mais tarde, sofrerá seus amargos efeitos que se refletirão multiplicados e quase sempre difíceis de controlar.     

Busca, pois, permanentemente, a paz, a compreensão, o sentimento de caridade e de amor ao próximo. Procura, incansavelmente, fazer o bem pelo bem, pensar nos outros antes de pensar em si, ter indulgência, porque “aquele que estiver sem pecado que atire a primeira pedra”. Sejamos humanos, aproximando-nos dos nossos irmãos de jornada, não para criticar, mas para auxiliar, sendo bondosos, pacientes, tendo sempre uma palavra amiga, um gesto de compreensão, perdoando as ofensas recebidas, desarmando-nos diante do ataque, sendo justos, oferecendo atenção e orando por eles.  

Essas demonstrações singelas podem gerar mananciais de alegrias e, melhor ainda, podem contagiar aquele que agride no sentido de que seu gesto brusco, sua palavra áspera tomem dimensão tal que o agressor, arrependido, veja brotar em seu coração novos sentimentos. Não encontrando eco, sua ação é paralisada. Aquele que é perdoado, aquele que é assistido, que recebe atenção, passa igualmente a perdoar, assistir, ampliando o raio de ação do bem. 

Não é tão difícil, amados irmãos, sermos caridosos, mas não podemos deixar de ter em mente algumas atitudes que farão toda diferença diante daquele que assistimos: ajudar não é impor; é amparar, substancialmente, sem pruridos de personalismo, para que o beneficiado cresça, ilumine-se e seja feliz por si mesmo. Ensinar não é ferir; é auxiliar através do serviço e da boa vontade o entendimento daquele que ignora. 

O homem espiritual é aquele que procura satisfazer a razão e os sentimentos de seus semelhantes, transmitindo-lhes com lógica e coerência os ensinamentos de Jesus. Aquele que não auxilia os pobres, que não ensina o ignorante, que não se importa com o mal alheio e não procura aliviá-lo é sal insípido e só serve para ser pisado pelos homens. É luz mortiça que entenebrece ao invés de iluminar. 

Sejamos caridosos – atendendo o amoroso convite do Mestre nazareno – e vivamos cada minuto como se fosse o último desta nossa existência, conscientes de que todo momento, em cada dia, é prêmio renovado que nos é concedido pela Infinita Misericórdia de Deus. 

Aproveitemos se, hoje ainda, temos condições de buscar o aperfeiçoamento e corrigir os enganos de ontem; auxiliemos sempre, pois pode não haver amanhã – o outro pode não estar mais no nosso caminho – e, então, teremos perdido a chance derradeira de nos redimirmos perante nós e, principalmente, perante o Pai. Atentemos, pois, para isso e façamos de nossa vida um privilégio de amor, de serviço, de caridade, porque sem isso como poderemos justificar a nossa existência? 

 

Bibliografia: 

EMMANUEL (Espírito). Fonte Viva, [psicografia de] F.C.Xavier, 31ª ed., Editora FEB – RIO DE JANEIRO/RJ – Lição 37.

KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo – Capítulo XVII.

SCHUTEL, Cairbar. Parábolas e Ensinos de Jesus – 13ª ed., Casa Editora O Clarim, MATÃO/SP – Parte II – “Luz Mortiça e Sal Insípido”.

ANDRÉ LUIZ (Espírito). Agenda Cristã – Editora FEB – RIO DE JANEIRO/RJ – Lição 28.
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita