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Estudando a série André Luiz
Ano 3 - N° 143 – 31 de Janeiro de 2010

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  
 

Entre a Terra e o Céu

André Luiz

(Parte 20)

Continuamos a apresentar o estudo da obra Entre a Terra e o Céu, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Em que condições Amaro acordou no dia seguinte ao seu encontro com Odila?

Ele acordou em excelentes disposições. Sem recordar as particularidades da excursão, conservava no cérebro a certeza de que estivera com Odila em algum lugar e a vira reanimada e feliz. Estava tão feliz que sentiu até vontade de rir e cantar... No banheiro, cantarolou baixinho uma canção que lhe recordava o primeiro casamento, e tornou sorridente ao quarto de dormir. (Entre a Terra e o Céu, cap. XXIV, pp. 151 a 153.)

B. Que efeito produz a energia irradiada pelo sentimento sincero de carinho?

Ela produz grande bem-estar. O sentimento sincero dispõe de recursos característicos e emite forças que não deixam margem a enganos. “O sentimento puro com que Amaro se dirige agora à esposa é fator decisivo para que ela se reerga e se cure", esclareceu Clarêncio. (Obra citada, cap. XXV, págs. 154 e 155.)

C. A oração é reforçada por nossas atitudes no bem?

Sim. Foi o que Odila disse à Evelina: "Não olvides a prece, querida, mas a súplica que não age pode ser uma flor sem perfume. Peçamos o socorro do Senhor, algo realizando para contribuir em seu apostolado divino”. E ajuntou: "Uma rosa sobre a mesa, uma vassoura diligente, uma peça de roupa cuidadosamente guardada, uma escova no lugar que lhe compete, são serviços de Jesus, no santuário da família, com os quais devemos valorizar o pensamento religioso... Não te detenhas tão-somente nas boas intenções. Movimenta-te no trabalho encorajador da harmonia. Sê o anjo do serviço em nossa casinha singela! Zulmira necessita de uma irmã, de uma filha!... Aproveita a oportunidade e faze o melhor!..." (Obra citada, cap. XXV, págs. 156 e 157.)

Texto para leitura 

70. Odila passa a ajudar em casa - O diálogo entre Odila e Amaro pros­seguiu por mais alguns instantes, em que ambos confessaram o mútuo amor que os unia. A primeira esposa do ferroviário disse-lhe, então, que via agora o horizonte mais largo. O carinho que se isola, a pre­texto de conservar a ventura só para si, não tem sentido. "Renovemo-nos, Amaro! Nunca é tarde para recomeçar o bem!... Trabalhemos, valo­rizando o tempo e a vida!...", exclamou a renovada mulher, enquanto seu esposo chorava convulsivamente, infundindo piedade...

Odila enlaçou-o com ternura e, a convite de Clara, todos saíram para breve excursão em grande jardim próximo. Os dois cônjuges instalaram-se em perfu­mado recanto para conversarem a sós, o que era necessário para mais seguro ajuste espiritual. A noite estava linda e flores de rara be­leza vertiam do cálice raios de claridade diurna, como pequeninos re­servatórios do esplendor solar. Clara aproveitou o ensejo para comen­tar suas viagens a outras esferas de trabalho e realização, exal­tando em cada narrativa o amor e a sabedoria do Pai Celestial.

Ao avizinhar-se o novo dia, o grupo se aproximou do casal, que apresentava os ros­tos pacificados e radiantes. Amaro foi conduzido ao seu lar, en­quanto Odila, guardada por Clara, seguiu o grupo na romagem de volta. A es­posa de Amaro iniciaria naquele dia a sua tarefa.

Às seis da manhã, Amaro acordou em excelentes disposições. Sem recordar as particularidades da excursão, conservava no cérebro a cer­teza de que estivera com Odila em algum lugar e a vira reanimada e feliz. Estava tão feliz que sentiu até vontade de rir e cantar... No banheiro, can­tarolou baixinho uma canção que lhe recordava o pri­meiro casamento, e tornou sorridente ao quarto de dormir. Foi então que Odila, enlaçando-o carinhosamente, propôs-lhe: "Vamos, querido! Estendamos a nossa fe­licidade! Zulmira espera por nosso amor..." (Cap. XXIV, pp. 151 a 153) 

71. Sacrifício e felicidade - Amaro não ouviu, mas recebeu o apelo da esposa, e dirigiu-se à copa pensando em comunicar a Zulmira o estranho contentamento de que se via possuído. André observou que Odila estre­meceu um instante, ao ver a súbita felicidade do esposo. Seu esforço era, de fato, muito grande e mostrava que a morte do corpo não exonera o Espírito da obrigação de renovar-se. Ela, no fundo, não podia sen­tir, de imediato, plena isenção de ciúme; no entanto, aceitava o ideal de sublimação que se lhe implantara no sentimento e não parecia dis­posta a perder a oportunidade do reajuste.

Anotando-lhe a queda de forças, Clara falou-lhe: "Prossigamos firmes. Todo bem que fizeres a Zulmira redundará em favor de ti mesma. Não esmoreças. Ajuda-te. A vontade, à procura do bem, realiza milagres em nós mesmos. O sacrifí­cio é o preço da felicidade". Odila repletou-se de energias novas e seus olhos brilharam outra vez. Amaro tratou Zulmira com carinho, e ela, já desacostumada com isso, espantou-se...

"Escuta! Hoje, amanheci pensando em nós, em nossa felicidade..." – declarou-lhe o esposo. "Não julgas seja tempo de reagirmos contra o sofrimento que nos cerca?" Do tórax de Amaro emanava largo fluxo de energia radiante, as­sim como um jato de raios de luz verde-prateada que envolveram o busto de Zulmira, despertando-lhe emotividade incoercível, e ela começou a chorar, dando a impressão de que os fluidos arremessados sobre ela lhe lavavam o coração.

A sinceridade dispõe de recursos característicos, explicou Clarêncio: "Emite forças que não deixam margem a enganos. O sentimento puro com que Amaro se dirige agora à esposa é fator deci­sivo para que ela se reerga e se cure". (Cap. XXV, págs. 154 e 155) 

72. Prece e ação - Amaro pediu à segunda esposa que confiasse nele, mas Zulmira aludiu à imagem do menino Júlio, que não lhe saía da lembrança. "Sinto que o remorso me persegue", disse-lhe a mulher. "Não fiz tudo o que eu devia para salvar o filhinho que me confiaste!..."

Amaro rogou-lhe esquecesse o passado, asseverando que todos pertence­mos a Deus e que a Divina Vontade vive conosco, em toda parte. Era im­prescindível, pois, lutar, procurando a vitória. Odila inspirava o es­poso, que, envolvendo com carinho a enferma, prosseguiu: "Não olvides que pertencemos aos compromissos morais que assumimos... O carinho do meu caçula significava muitíssimo para o meu coração, contudo, não pode ser mais importante que o nosso amor!... Refaze-te! Vivamos nossa vida!... Temos Evelina e a nossa felicidade!..."

Zulmira sentou-se, de olhos reanimados e diferentes. Odila, de fisionomia satisfeita, dirigiu-se então ao quarto da filha, onde, colocando a destra sobre a fronte da menina, que dormia, solicitou-lhe a presença. Findos alguns instantes, Evelina, em Espírito, apareceu e, vendo a mãezinha, correu a abraçá-la. A jovem estava radiante e maravilhada, e Odila pediu-lhe que ela ajudasse seu pai e sua madrasta, para salvar aquele lar. "Deus não nos reúne – disse a genitora – para a indiferença ou para o egoísmo e sim para o serviço salutar de uns pelos outros!..."

Evelina disse que estava orando por todos, ao que sua mãe, incentivando-a à prece, declarou: "Não olvides a prece, querida, mas a súplica que não age pode ser uma flor sem perfume. Peçamos o socorro do Senhor, algo realizando para contribuir em seu apostolado divino... Comecemos por refundir a confiança em tua nova mãe. Faze-te melhor para ela... Pro­cura-a, desdobra-te no trabalho de preservação da tranquilidade domés­tica, a fim de que Zulmira se veja segura de teu afeto e de teu enten­dimento filial..." E ajuntou: "Uma rosa sobre a mesa, uma vassoura di­ligente, uma peça de roupa cuidadosamente guardada, uma escova no lu­gar que lhe compete, são serviços de Jesus, no santuário da família, com os quais devemos valorizar o pensamento religioso... Não te dete­nhas tão-somente nas boas intenções. Movimenta-te no trabalho encoraja­dor da harmonia. Sê o anjo do serviço em nossa casinha sin­gela! Zulmira necessita de uma irmã, de uma filha!... Aproveita a oportunidade e faze o melhor!..." (Cap. XXV, págs. 156 e 157) (Continua no próximo número.)
 

 


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