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Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 143 – 31 de Janeiro de 2010

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
 

Memórias do Padre Germano

Amália Domingo Sóler

 (Parte 5)

Damos continuidade nesta edição ao estudo do clássico Memórias do Padre Germano, que será aqui estudado em 20 partes. A fonte do estudo é a 21ª edição do livro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Por que Rodolfo rejeitou o filho que teve com Berta?

Berta fora desonrada por Rodolfo, que com ela se casou obrigado praticamente pelo padre Germano, que bem conhecia seus segredos. Aterrorizado, o rapaz acedeu e o casamento se fez. Algum tempo depois Berta deu à luz um menino de semblante contrafeito, espantosamente feio, que foi batizado secretamente, uma vez que, por honra da mãe, se conviera em ocultar o nascimento daquele menino vindo ao mundo com má estrela, pois sua mãe se horrorizava dele e Rodolfo repetia que não poderia dar seu nome a semelhante monstro. A criança foi, então, rejeitada. (Memórias do Padre Germano, pp. 89 e 90.)

B. A criança sobreviveu?

Sim. Padre Germano cuidou dela e, em seguida, a entregou a uma camponesa que residia próximo da aldeia. Mas, quando o menino estava com oito meses de vida, o próprio Rodolfo apareceu em casa de sua ama e levou-o, para matá-lo. Foi Sultão quem, escarvando a terra com furor, encontrou o corpo do menino, enterrado pelo pai num lugar ermo de floresta próxima. (Obra citada, pp. 90 e 91.)

C. Que motivo levou Rodolfo a buscar a ajuda do Padre Germano?

Rodolfo retornou à aldeia para dizer ao Padre que trazia o inferno dentro dalma, porque havia um mês que maldita gargalhada lhe ressoava aos ouvidos. “Despachando com o rei, ou no meu gabinete como em qualquer festim, por toda parte, em suma, ouço sempre e sempre a gargalhada da pobre louca”, contou-lhe Rodolfo. A pobre louca era Elisa, uma jovem bonita que desde a idade de quinze anos fora assediada por Rodolfo, dono das terras em que vivia o seu pai. Um dia, desesperada com a morte do marido, Elisa precipitou-se, unida ao cadáver do esposo, num abismo próximo, rindo sempre, sempre, diante de Rodolfo que a tudo assistira. (Obra citada, pp. 100 a 103.)  

Texto para leitura 

35. No cap. 8, intitulado “As Pegadas do Criminoso”, Padre Germano lembra o dia em que Sultão morreu e como veio a conhecer Rodolfo, que escutou, escondido detrás das cortinas, seu próprio pai confessar-lhe que se suicidara para poupar ao filho o crime de parricídio. “Meu filho odeia-me”, disse-lhe o pobre ancião. “Padre, eu vo-lo recomendo; velai por ele, sede o seu segundo pai, já que o primeiro houve de fugir-lhe, para evitar horrendo crime.” (PP. 85 a 89)

36. Alguns anos depois, o conde de A..., cuja filha Berta fora desonrada por Rodolfo, confessou a Germano, no leito de morte, que Rodolfo o havia ferido pelas costas; e suplicou-lhe obrigasse o rapaz a dar seu nome à filha. “Em vós confio, Padre, e só morrerei tranquilo -- disse-lhe o moribundo --  se me jurardes que obrigareis Rodolfo a dar seu nome a minha filha.” (P. 89)

37. Rodolfo, que detestava Padre Germano desde o episódio da morte de seu pai, foi procurado pelo sacerdote, que lhe disse ter nas mãos a sua vida, sabedor que era de seus terríveis segredos. Aterrorizado e subjugado por Germano, o rapaz acedeu, e, antes de morrer, o conde de A... abençoava a união de Berta e Rodolfo. (P. 89)

38. Após os funerais, Berta deu à luz um menino de semblante contrafeito, espantosamente feio, que foi batizado secretamente, uma vez que, por honra da mãe, se conviera em ocultar o nascimento daquele menino vindo ao mundo com má estrela, pois sua mãe se horrorizava dele e Rodolfo repetia que não poderia dar seu nome a semelhante monstro. (P. 90)

39. Padre Germano cuidou da criança, que foi entregue a uma camponesa, que residia próximo da aldeia. Quando o menino estava com oito meses de vida, o próprio Rodolfo apareceu em  casa de sua ama e levou-o, para matá-lo. Foi Sultão quem, escarvando a terra com furor, encontrou o corpo do menino, enterrado pelo pai num lugar ermo de  floresta próxima. (PP. 90 e 91)

40. Um dia -- vinte e cinco anos após a morte de seu pai -- Rodolfo procurou Padre Germano munido de uma ordem expressa para levá-lo, a fim de ser julgado pelos tribunais da Igreja e do Estado. O Padre não perdeu, então, a oportunidade de falar-lhe severamente, recordando a sucessão de crimes ligados à morte do seu pai, do conde de A... e de seu próprio filho. (P. 93)

41. A força moral do Padre Germano produziu, então, algo prodigioso, porque Rodolfo, já no dia seguinte, dirigiu-se com Berta até o local da sepultura de seu filho, para orar pela alma daquela criança. Chegados ao local, o casal ajoelhou-se sem dizer palavras. Estavam ambos agitados, pálidos, convulsos, olhando como que receosos para todos os lados. Berta orou; ele, recostado ficou ao tronco, semi-oculto pela ramagem. Germano aproveitou o ensejo para conclamá-los ao arrependimento e à mudança de seus atos, e o fez com tal ardor, que Rodolfo prometeu voltar um dia. (PP. 94 a 98)

42. O cap. 9, intitulado “A Gargalhada”, Padre Germano descreve como foi o retorno de Rodolfo à aldeia. Dez meses haviam transcorrido, quando Rodolfo confessou ao Padre trazer o inferno dentro dalma, porque havia um mês que maldita gargalhada lhe ressoava aos ouvidos. “Despachando com o rei, ou no meu gabinete como em qualquer festim, por toda parte, em suma, ouço sempre e sempre a gargalhada da pobre louca”, contou-lhe Rodolfo. (PP. 100 e 101)

43. A pobre louca era Elisa, a jovem bonita que desde a idade de quinze anos fora assediada por Rodolfo, dono das terras em que vivia o seu pai. Um dia, desesperada com a morte do seu marido, ela precipitou-se, unida ao cadáver do esposo, num abismo próximo, rindo sempre, sempre, diante de Rodolfo que a tudo assistira. (PP. 102 e 103) (Continua na próxima edição.)


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita