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Estudando as obras de Kardec
Ano 3 - N° 142 – 24 de Janeiro de 2010

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Revue Spirite de 1865

Allan Kardec 

(Parte 5)

Damos prosseguimento ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1865. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 22 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. A atividade na vida espiritual é constante?

Sim. Em todos os graus, a vida espiritual é uma atividade constante, embora isenta de fadigas. (Revue Spirite de 1865, pp. 69 e 70.) 

B. Que tarefas competem aos Espíritos puros?

Os Espíritos puros são os Messias ou mensageiros de Deus. Transmitem e executam a vontade do Pai; realizam as grandes missões; presidem à formação dos mundos e à harmonia geral do universo, encargo glorioso a que só se chega pela perfeição. (Obra citada, pág. 70.)  

C. A morte é capaz de afastar aqueles que se amam?

Não. Os Espíritos, a exemplo do que disse a Sra. Foulon, pouco tempo depois de desencarnar, afirmam que a morte em nada afasta os que se amam, porque o amor aproxima as almas, seja no plano físico, seja no plano espiritual. “Só há distância para os corpos materiais; ela não existe para os Espíritos”, disse a Sra. Foulon. (Obra citada, pp. 77 e 78.) 

Texto para leitura

49. Nos Espíritos o progresso é fruto do próprio trabalho. São eles, pois, os artífices de sua situação, feliz ou infeliz, conforme o ensinamento do Cristo: “A cada um segundo as suas obras”. (Pág. 67.)

50. A suprema felicidade é apanágio dos Espíritos que chegaram à perfeição, isto é, dos Espíritos puros, condição que eles só atingem depois de haverem progredido em inteligência e moralidade. (Pág. 68.)

51. Como uma única existência corporal é manifestamente insuficiente para que o Espírito adquira tudo o que falta em bem e se desfaça de tudo o que em si é mau, Deus lhe concede tantas existências quantas forem necessárias para atingir o objetivo final, que é a perfeição. (Pág. 68.)

52. No intervalo das diferentes existências corpóreas, o Espírito entra no mundo espiritual, onde é feliz ou infeliz, conforme o bem ou o mal que haja feito. O estado corporal é transitório e passageiro. No estado espiritual o Espírito recolhe os frutos do progresso realizado durante a encarnação e se prepara para as novas lutas que deverá enfrentar no seu retorno à existência corporal. (Pág. 69.)

53. A felicidade dos Espíritos bem-aventurados não é a ociosidade contemplativa, que seria uma eterna e fastidiosa inutilidade. Em todos os graus, a vida espiritual é uma atividade constante, embora isenta de fadigas. (Págs. 69 e 70.)

54. Os Espíritos puros são os Messias ou mensageiros de Deus; transmitem e executam a vontade do Pai; realizam as grandes missões; presidem à formação dos mundos e à harmonia geral do universo, encargo glorioso a que só se chega pela perfeição. (Pág. 70.)

55. Como a felicidade depende das qualidades dos indivíduos e não do estado material do meio em que se acham, ela existirá em toda a parte onde houver Espíritos capazes de ser felizes e nenhum lugar circunscrito lhe é assinado no universo. Atraídos uns para os outros pela similitude de ideias, gostos e sentimentos, os Espíritos felizes formam grupos ou famílias homogêneas, no seio das quais cada indivíduo irradia suas próprias qualidades e se penetra dos eflúvios serenos e benéficos que emanam do conjunto. (Pág. 71.)

56. Na imensidade do universo onde fica, pois, o céu? Por toda a parte e nenhum muro o limita. Os mundos felizes são as últimas estações que a ele conduzem, visto que as virtudes abrem aos Espíritos o caminho, enquanto os vícios lhes barram o acesso. (Pág. 72.)

57. A 3 de fevereiro de 1865 se deu o falecimento da Sra. Foulon, que, três dias depois, se manifestou na Sociedade Espírita de Paris. Informando ter estado lúcida desde o trespasse, a Sra. Foulon não conheceu a perturbação pós-morte. “Só os que têm medo – explicou ela – são envolvidos por suas espessas trevas.” (Págs. 73 a 75.)

58. No dia 8 a Sra. Foulon comunicou-se pela segunda vez, quando então pôde descrever melhor as peripécias de sua desencarnação e o seu despertar no além-túmulo. “Sofri – disse ela –, mas meu Espírito era mais forte que o sofrimento material que o desprendimento o fazia experimentar.” Após o supremo suspiro, ela permaneceu, como em síncope, sem consciência do seu estado, sem pensar em nada, e numa vaga sonolência, que durou bastante tempo. Depois, como se voltasse de um longo desmaio, despertou entre irmãos que não conhecia, os quais lhe prodigalizaram cuidados e carícias e a informaram de que não mais pertencia à Terra. (Págs. 77 e 78.)

59. Reportando-se aos familiares que ainda se encontravam na Terra, ela esclareceu que tinha missão a cumprir junto aos seus netos e afirmou que a morte em nada afasta os que se amam, porque o amor aproxima as almas, seja no plano físico, seja no plano espiritual. “Só há distância para os corpos materiais; ela não existe para os Espíritos.”(Pág. 78.) (Continua no próximo número.)


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita