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Entrevista Espanhol Inglês    
Ano 3 - N° 142 - 24 de Janeiro de 2010

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br
Matão, São Paulo (Brasil)

 

Maria da Conceição Rocha Cavalcante:

 

“A nova geração está mais preparada para a Doutrina Espírita”

 

Uma simpatizante espírita envolvida com o trabalho de divulgação do Espiritismo fala sobre a seriedade do trabalho espírita e da boa

impressão e do respeito que ele gera no meio social

 

Maria da Conceição Rocha Cavalcante (foto), nossa entrevistada da semana, nasceu e reside em João Pessoa, Paraíba. Embora não sendo espírita, exerce trabalhos profissionais no setor de diagramação de várias publicações espíritas. Suas colocações na presente entrevista são muito oportunas para que avaliemos a impressão que a Doutrina Espírita e o movimento espírita causam em seus simpatizantes.

O Consolador: Sendo simpatizante do Espiritismo e  diante  das  tarefas

que executa para o movimento espírita, como você enxerga a Doutrina Espírita e seu movimento?

Algo bem maior do que muita gente imagina. O Espiritismo não é só uma Doutrina que prega a caridade, e nem tanto são pessoas que vão atrás de conversar com Espíritos, como muitos dizem. Vejo um respeito muito grande tanto para com pessoas encarnadas quanto com os desencarnados. Trata-se de uma Doutrina muito bonita que visa o crescimento espiritual através do crescimento moral.

 

O Consolador: Cite as tarefas que você executa para o movimento espírita.

 

Faço a diagramação da Tribuna Espírita por cerca de 8 anos, juntamente com o mestre Azamor Cirne (Presidente do Centro Espírita Leopoldo Cirne) e uma equipe muito disciplinada. Também faço serviços de diagramação para a Federação Espírita do Estado da Paraíba (jornais, livros, edições especiais, slides e site), sempre em conjunto com a Assessora de Comunicação Fátima Farias.

 

O Consolador: Sendo simpatizante do Espiritismo, como você se aproximou e o que lhe traz simpatia na mensagem trazida pela Doutrina Espírita?

 

Na minha família há uma mescla de espíritas com católicos. Quando criança frequentava o Centro Espírita Bezerra de Menezes, em Cruz das Armas. Na época ia para evangelizações dominicais e lembro que minha mãe não gostava muito que fôssemos ao Centro, mas meu pai sempre nos levava. Eu era muito pequena e só soube que o Centro era um Centro Espírita anos depois. Aos 14 anos voltei a frequentar junto com uma irmã mais velha, que apresentava alguns problemas e tentava amenizá-los através do Espiritismo; passei cerca de 1 ano e meio frequentando. Em 2006 essa mesma irmã teve depressão pós-parto e encontrei no Espiritismo mais uma vez a força que precisava para enfrentar a situação. A mensagem espírita me confortou e me auxiliou nas horas que eu mais precisei.

 

O Consolador: De posse dos textos para diagramação da Tribuna Espírita, o que mais lhe chama a atenção nos temas trazidos pela publicação?

 

O que mais me chama atenção é a forma como os temas são abordados, sem agredir outras religiões, sem querer ser melhor do que os outros. É um trabalho feito de forma simples, mas que abrange temas atuais, com textos que exploram bem o universo espírita. Seus colaboradores também demonstram essa preocupação mantendo sempre artigos de qualidade e divulgando eventos espíritas de todo o país e até mesmo do exterior. A Tribuna Espírita não é um trabalho que visa lucro financeiro e sim a divulgação da Doutrina.

 

O Consolador: Como diagramadora da revista Nordeste, os temas apresentados demonstram interesse pelos assuntos estudados pelo Espiritismo? Como são encarados, por exemplo, pela publicação, temas como aborto, reencarnação, comunicação de Espíritos etc.? Os articulistas chegam a abordar tais questões?

 

A Revista Nordeste não é uma publicação de cunho religioso. O foco principal da revista é o Nordeste, como o próprio nome diz, mas temos a editoria de religião, da qual já abordamos duas pautas voltadas para o Espiritismo: uma entrevista com Divaldo Franco, quando ele esteve em João Pessoa para o lançamento de dois livros, e o artigo “2012: as visões do apocalipse”, onde abordamos a visão das principais religiões brasileiras sobre o fim do mundo. As pautas surgem dos editores, jornalistas e até mesmo dos leitores. Procuramos saber o que as pessoas gostariam de ler em cada editoria. Se a pauta for de interesse da maioria é publicada, portanto, os temas citados acima são abordados, sim, e de forma muito natural. Como um veículo de comunicação de respeito, não nos pronunciamos contra nenhuma religião, pois nosso propósito é levar a notícia aos leitores, seja de qual religião for.

 

O Consolador: Na entrevista com Divaldo Franco, publicada pela citada revista, qual foi a temática principal? E houve boa repercussão?

 

Divaldo falou sobre a convivência com as outras religiões e a Nova Era para a Terra; esse foi o tema principal da entrevista. Houve uma ótima repercussão. Recebemos vários comentários, pessoas ligavam querendo saber onde encontravam a revista para comprar. Divaldo falou sobre a volta de Jesus e o tempo de regeneração pelo qual a Terra vem passando. A entrevista está disponível no site da Federação Espírita Paraibana -www.fepb.org.br.

 

O Consolador: Sendo você apenas uma simpatizante, como vê a repercussão do movimento espírita na cidade e no Estado? Você considera que hoje o Espiritismo é mais respeitado?

 

Vejo que cada vez mais o Espiritismo tem um número maior de simpatizantes. Lembro que na época em que eu frequentava as pessoas tinham mais preconceito, hoje não. Noto que o Espiritismo vem crescendo e ganhando um espaço que muitas religiões vêm deixando em aberto. A nova geração está mais preparada para a Doutrina Espírita, a sociedade parece que se cansou de religiões que proíbem tudo e fazem as pessoas serem tachadas de pecadoras para se manterem dentro da Igreja. Na Doutrina Espírita todos têm o direito de errar e corrigir seus erros e, assim, evoluírem espiritualmente.

 

O Consolador: Você tem lido livros espíritas?

 

Ando com O Evangelho segundo o Espiritismo na bolsa e tenho um exemplar ao lado da minha cama. Gosto de ler antes de dormir e recomendo a todos que leiam, mesmo sendo de outras religiões. Também leio O Livro dos Espíritos e romances espíritas. Já presenteei várias pessoas amigas, que estavam passando por problemas, com O Evangelho segundo o Espiritismo e todas me disseram ter tido uma melhora depois de lê-lo. Geralmente são pessoas depressivas, perturbadas e sem respostas para coisas que acontecem em suas vidas. O Evangelho segundo o Espiritismo sempre tem uma resposta para essas questões. Em alguns casos ensino a fazer o Evangelho no Lar, que aprendi com a amiga Fátima Farias, o qual produz um resultado bastante positivo na vida de quem o pratica.

 

O Consolador: Você tem ligação com alguma outra religião? Se positivo, como é tratada a Doutrina Espírita nesse ambiente?

 

Não gosto de fanatismo, de nenhum jeito. Dos cinco irmãos que tenho, três são evangélicos e convivo muito bem com eles, mas houve um determinado momento que foi difícil, porque eu trabalhava junto com um deles e tive que abrir mão do meu trabalho, pois ele não aceitava que ouvíssemos outro tipo de música dentro do escritório que não fosse da sua religião. Todos em minha família sabem que sou simpatizante do Espiritismo e que vivo a junção das religiões católica e espírita. Gosto de reconhecer as coisas boas que existem nas religiões. Acho bonito o jeito de se vestir das evangélicas; demonstra caráter. Gosto de ter a imagem de Nossa Senhora como minha protetora e pratico a caridade ensinada pelos espíritas. Hoje consigo conversar abertamente com meus irmãos sobre a religião deles e sobre o Espiritismo e assim vamos quebrando barreiras.

 

O Consolador: Sobre reencarnação, comunicação de Espíritos, imortalidade, o que você acha, diante das informações já recebidas do Espiritismo?

 

Acredito que nós encarnados sofremos influência dos Espíritos desencarnados, acho que eles nos ajudam e também nos atrapalham, dependendo do grau de instrução de cada um. Creio que em cada encarnação aprendemos algo e evoluímos. Gosto de ler O Evangelho segundo o Espiritismo em voz alta para que os Espíritos presentes também aprendam com a leitura; acho que é uma forma de crescermos juntos. Acredito que alguns tipos de perturbações são provenientes de obsessões e que algumas vezes nós as atraímos através do nosso pensamento negativo. Sinto algumas vezes que sou intuída na hora que estou fazendo alguns trabalhos para os espíritas. Foi assim na construção do site e em outros trabalhos realizados. E acredito também que muitos avanços na medicina e em outras áreas sejam provenientes de ajudas espirituais.
 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita