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Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 142 – 24 de Janeiro de 2010

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
 

Memórias do Padre Germano

Amália Domingo Sóler

 (Parte 4)

Damos continuidade nesta edição ao estudo do clássico Memórias do Padre Germano, que será aqui estudado em 20 partes. A fonte do estudo é a 21ª edição do livro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Qual é, segundo Padre Germano, o único patrimônio do homem?

O tempo, esse é o único patrimônio do homem e todos os recebem da vida em igual quantidade. Depende unicamente de nós utilizá-lo corretamente. (Memórias do Padre Germano, pp. 72 e 73.)

B. Que fato levou o duque Constantino de Hus a perder a maior parte de seus bens?

O duque tivera, dos seus três casamentos, apenas três filhas. Duas foram obrigadas a entrar para um convento, enquanto a mais velha permanecera a seu lado. Mas um homem, socialmente mais poderoso do que ele, a seduzira, abandonando-a, em seguida. Certo de que o duque, ciente dessa injúria, procuraria vingar-se, o algoz de sua filha acusou-o de chefiar uma sedição e despojou-o, por causa disso, da maior parte de seus bens. Na luta entre ambos, Constantino perdera. (Obra citada, pp. 77 e 78.)

C. Aconselhado pelo padre, o duque deu novo rumo à sua vida?  

Sim. Advertindo-o sobre a presença de sua mãe, que ali o conduzira para iniciar a sua regeneração, Padre Germano conseguiu o que parecia impossível: a adesão de Constantino de Hus ao programa que ele lhe traçara. Quatro anos depois, alguns camponeses desolados vieram avisar Padre Germano de que o Sr. João (novo nome de Constantino) estava morrendo. Na granja que ele construiu, beneficiando uma porção de famílias, reinava completa desolação e algumas mulheres até mesmo choravam, ao pressentirem a morte próxima de seu benfeitor. Quando Germano penetrou no quarto do enfermo, ele, tomando-lhe uma das mãos, disse em tom solene: “Padre, vossa profecia vai cumprir-se: vou morrer; porém, serei chorado; vejo a perturbação dessa pobre gente; alguns gemidos chegam até mim... Ah! como é bom ser amado! Sobre a mesa encontrareis meu testamento. Meus colonos são os meus herdeiros. Ah! Padre Germano, por que não vos conheci eu desde que nasci? Que bom é ser bom, meu Padre...” Dito isto, morreu o último dos duques de Hus, cuja sepultura ficou juncada de flores.  (Obra citada, pp. 83 e 84.)   

Texto para leitura 

26. Madalena não resistiu à força dos argumentos de Germano e decidiu ficar ao lado dos seus, o que levou Padre Germano, encerrando o capítulo, a dizer: “Oh! A família! -- eterno idílio do mundo, tabernáculo dos séculos, nos quais se guarda a história consagrada pelo alento divino de Deus! A religião que te não respeita nem considera acima de todas as instituições da Terra, tem menos poder e verdade que o floco de espumas levantado sobre as ondas batidas do mar!” (P. 68)

27. O tempo -- que para o Padre Germano é o único patrimônio do homem -- é o tema do cap. 7, em que ele narra mais uma façanha de Sultão, que descobriu numa furna, escondido, um homem enfermo, que Miguel e Germano, com dificuldades, conduziram até à  sacristia. O homem era nada mais nada menos que o duque Constantino de Hus, uma pessoa que o Padre conhecia muito bem por sua triste fama, que se confirmou com sua confissão. (PP. 72 a 77)

28. Como Constantino desejava um filho, que nenhuma das três esposas lhe deu, ele obrigou 36 jovens, filhas de vassalos seus, a cederem a seus desejos, sem contudo conseguir o desejado filho. Assim, dos três casamentos lhe ficaram três filhas, duas obrigadas a entrar para um convento, enquanto a mais velha permanecera a seu lado, para tornar-se o pivô de uma tragédia, visto que um homem socialmente  mais poderoso do que ele a seduzira, abandonando-a, em seguida. (P. 77)

29. Certo de que  o duque, ciente dessa injúria, procuraria vingar-se, o algoz de sua filha acusou-o de chefiar uma sedição e despojou-o, por causa disso, da maior parte de seus bens. Na luta entre ambos, Constantino perdera. Eis a razão por que chegara à aldeia na condição de simples fugitivo, embora sedento de vingança. (PP. 77 e 78)

30. Ao conversar com o infeliz, Padre Germano se viu rodeado de seres espirituais, enquanto que uma sombra lutuosa acercava-se do duque, chorando desconsoladamente. Era o Espírito de sua pobre mãe. (P. 79)

31. Padre Germano falou-lhe então sobre a necessidade de sua transformação em face da vida eterna. “Tu viverás”, afirmou-lhe Germano, acrescentando: “e pagarás uma por uma as dívidas que contraíste, até chegar o dia de te tornares senhor de ti mesmo; hoje escravo de tuas paixões, amanhã serás delas senhor e as dominarás com previdência, tal como tenho as minhas dominado.” (PP. 80 e 81)

32. Advertindo-o sobre a presença de sua mãe, que ali o conduzira para iniciar a sua regeneração, Padre Germano conseguiu o que parecia impossível: a adesão de Constantino de Hus ao programa que ele lhe traçara. De fato, um mês depois Constantino retornou à aldeia, acompanhado do mais fiel dos seus servos, que, como ele, parecia um etíope, visto que até mesmo na fisionomia Constantino decidira apagar em si todos os vestígios que o ligavam à Casa de Hus. (P. 83)

33. Quatro anos depois, alguns camponeses desolados vieram avisar Padre Germano de que o Sr. João (o novo nome de Constantino) estava morrendo. Na granja que ele construiu, beneficiando uma porção de famílias, reinava completa desolação e algumas mulheres até mesmo choravam, ao pressentirem a morte próxima de seu benfeitor. (PP. 83 e 84)

34. Quando Germano penetrou no quarto do enfermo, ele, tomando-lhe uma das mãos, disse em tom solene: “Padre, vossa profecia vai cumprir-se: vou morrer; porém, serei chorado; vejo a perturbação dessa pobre gente; alguns gemidos chegam até mim... Ah! como é bom ser amado! Sobre a mesa encontrareis meu testamento. Meus colonos são os meus herdeiros. Ah! Padre Germano, por que não vos conheci eu desde que nasci? Que bom é ser bom, meu Padre...” Dito isto, morreu o último dos duques de Hus, cuja sepultura ficou juncada de flores... (P. 84) (Continua na próxima edição.)


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita