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Estudando as obras de Kardec
Ano 3 - N° 141 – 17 de Janeiro de 2010

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Revue Spirite de 1865

Allan Kardec 

(Parte 4)

 
Damos proseguimento ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1865. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 22 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. Em um discurso ao pé do túmulo de Emily de Putron, que disse Victor Hugo?

Victor Hugo fez ali uma verdadeira profissão de fé na imortalidade, convicto de que “os que partem não se afastam”. “Os mortos - aduziu o poeta - são invisíveis, mas não estão ausentes.” (Revue Spirite de 1865, pp. 58 e 59.) 

B. Como na teologia cristã é definido o céu?

A teologia cristã, que surgiu no seio do catolicismo, reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo é o espaço onde se movem os astros; o terceiro, além da região dos astros, é a morada do Altíssimo. É em vista dessa crença que se diz que São Paulo foi levado ao terceiro céu. Mas essa teoria repousa no duplo erro de considerar que a Terra é o centro do Universo e limitada a região dos astros. A Terra não é e nunca foi o pivô do universo, mas um dos menores astros que rolam na imensidade. (Obra citada, pp. 65 e 66.)  

C. Que diz o Espiritismo acerca da felicidade e do céu?

A felicidade, ao contrário do que ensinam as doutrinas que pregam a existência de um céu paradisíaco, está na razão do progresso realizado e não do lugar que o indivíduo habite. Ainda que estejam duas pessoas uma ao lado da outra, pode uma estar nas trevas, enquanto tudo é resplendente para a outra. A felicidade dos Espíritos é inerente às suas qualidades e eles as desfrutam onde quer que se encontrem, seja na Terra, seja no espaço. (Obra citada, pp. 66 e 67.)

Texto para leitura

37. Os povos selvagens e bárbaros estariam, assim, cercados por uma massa de Espíritos ainda selvagens e bárbaros, até que o progresso os tenha levado a encarnar-se num meio mais adiantado. Reportando-se ao assunto, um Espírito protetor disse, por intermédio da Sra. Delanne, que ali se verificou efetivamente um caso de obsessão coletiva, produzida por um plêiade de Espíritos atrasados que, tendo conservado suas antigas opiniões políticas, tentaram perturbar daquela maneira os seus compatriotas. Eram antigos malgaches, furiosos por verem os habitantes da região admitindo as ideias de civilização que alguns indivíduos, mais adiantados do que eles, procuravam implantar entre eles. (Págs. 54 e 55.)

38. A Revue  transcreve um poema em que o autor, ex-incrédulo, fala da impressão que lhe causou a leitura do Livro dos Espíritos, de Allan Kardec. Comparando-se a um náufrago que chega à terra firme, o poeta confessa que ao ler a magistral obra publicada por Kardec viu “no peito desolado renascer a coragem”. (Págs. 56 e 57.)

39. Em um discurso pronunciado ao pé do túmulo da jovem Emily de Putron, Victor Hugo disse que a fé numa outra existência “brota da faculdade de amar”, porquanto, acrescentou, “é o coração quem crê”.  “O filho conta encontrar a seu pai; a mãe não consente em perder o filho para sempre.” Victor Hugo fez ali uma verdadeira profissão de fé na imortalidade, convicto de que “os que partem não se afastam”. “Os mortos - aduziu o poeta - são invisíveis, mas não estão ausentes.”(Págs. 58 e 59.)

40. Lido o discurso na Sociedade Espírita de Paris, o Espírito de Emily de Putron manifestou-se espontaneamente, deixando consoladora mensagem em que pede à mãe, à irmã e às amigas que não chorem mais e reafirma o que dissera o poeta: “Somos eternos”. (Págs. 61 e 62.)

41. Notícia publicada na Revue  informa o surgimento de mais um jornal espírita na Itália: La Luce (A Luz), publicado na cidade de Bolonha, com edições mensais. (Págs. 62 e 63.)

42. Fechando o número de fevereiro, a Revue  agradece ao espírita anônimo de São Petersburgo que enviou 50 francos destinados a uma operária de Lyon, atendendo a pedido de Carita. “Se os homens não sabem o seu nome, Deus o sabe”, diz a nota. (Pág. 64.)

43. Onde é o céu? Este tema, que foi logo depois inserido por Kardec no livro “O Céu e o Inferno”, é o principal artigo da edição de março. (Págs. 65 e 66.)

44. Os Antigos acreditavam na existência de vários céus superpostos, formando esferas concêntricas, das quais a Terra era o centro. Segundo a opinião mais comum, havia sete céus. Vem daí a expressão: Estar no sétimo céu, para exprimir a felicidade perfeita. Os muçulmanos admitiam nove. Ptolomeu contava 11, dos quais o último era chamado Empíreo, por causa da sua deslumbrante luz. (Pág. 65.)

45. A teologia cristã – surgida no seio do catolicismo – reconhece três céus: o primeiro é o da região do ar e das nuvens; o segundo é o espaço onde se movem os astros; o terceiro, além da região dos astros, é a morada do Altíssimo. É em vista dessa crença que se diz que São Paulo foi levado ao terceiro céu. (Pág. 65.)

46. Todas essas teorias repousam, porém, no duplo erro de considerar que a Terra seja o centro do universo e limitada a região dos astros. A Terra não é e nunca foi o pivô do universo, mas um dos menores astros que rolam na imensidade. (Págs. 65 e 66.)

47. Os mundos habitados são muito numerosos. Os seres encarnados estão presos a eles, mas, quando se desprendem do corpo material, habitam o mundo espiritual, que está por toda a parte, em redor de nós e no espaço.(Págs. 66 e 67.)

48. A felicidade – ao contrário do que ensinam as doutrinas que pregam a existência de um céu paradisíaco – está na razão do progresso realizado e não do lugar que o indivíduo habite. Ainda que estejam duas pessoas uma ao lado da outra, pode uma estar nas trevas, enquanto tudo é resplendente para a outra. A felicidade dos Espíritos é inerente às suas qualidades e eles as desfrutam onde quer que se encontrem, seja na Terra, seja no espaço. (Pág. 67.) (Continua no próximo número.) 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita