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Estudando as obras de Kardec
Ano 3 - N° 140 - 10 de Janeiro de 2010

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Revue Spirite de 1865

Allan Kardec 

(Parte 3)

Damos prosseguimento ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1865. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 22 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. Que é que Kardec fala sobre a identidade dos Espíritos?

O Codificador diz que a identidade dos Espíritos é uma das grandes dificuldades do Espiritismo prático e não pode ser comprovada de maneira positiva senão para os Espíritos contemporâneos, cujo caráter e hábitos são conhecidos, porque, então, eles se revelam por uma porção de particularidades que não deixam margem a dúvidas. Coisa diferente se passa com os Espíritos que são conhecidos somente através da história. Para esses não existe qualquer prova material de identidade; pode haver presunção, mas não certeza absoluta da personalidade, mesmo porque eles podem, ao longo dos séculos, haver mudado suas ideias e seu caráter. (Revue Spirite de 1865, pp. 45 e 46.) 

B. A prudência é importante no exame das comunicações recebidas dos Espíritos?

Sim. O erro, quando a imprudência prevalece, não está no Espiritismo, mas nas pessoas que aceitam facilmente o que vem dos Espíritos, sem examiná-lo com a prudência devida. E esse erro é ainda maior quando se publicam, sob nomes conhecidos, coisas indignas da origem que lhes é atribuída. O Espiritismo racional não patrocina de modo algum tais produções e não assume a responsabilidade pelas publicações feitas com mais entusiasmo que prudência. (Obra citada, pp. 46 e 47.)  

C. De que necessitam os Espíritos mais adiantados para manifestar-se?

Para se fazerem ouvir, os Espíritos devem agir sobre os instrumentos que estejam ao nível de sua ressonância fluídica. Muitos médiuns, senão a maioria, são, porém, instrumentos muito imperfeitos. Os Espíritos adiantados necessitam, para manifestar-se, de médiuns capazes de vibrar com eles em uníssono, e é o que dificilmente acontece. (Obra citada, pp. 49 e 50.) 

Texto para leitura

25. É então que os protetores espirituais os assistem e os ajudam a se reconhecerem. Quem contempla uma criancinha que dorme a vê, muitas vezes, “sorrindo aos anjos”, como se diz vulgarmente, expressão mais justa do que se pensa, pois ela sorri aos Espíritos que a cercam e devem guiá-la. (Pág. 44.)

26. A identidade dos Espíritos é uma das grandes dificuldades do Espiritismo prático e, segundo Kardec, não pode ser constatada de maneira positiva senão para os Espíritos contemporâneos, cujo caráter e hábitos são conhecidos. Eles se revelam, então, por uma porção de particularidades que não deixam margem a dúvidas. (Pág. 45.)

27. Coisa diferente se passa com os Espíritos que são conhecidos somente através da história. Para esses não existe qualquer prova material de identidade; pode haver presunção, mas não certeza absoluta da personalidade, mesmo porque eles podem, ao longo dos séculos, haver mudado suas ideias e seu caráter. (Pág. 46.)

28. Os que atingiram uma certa elevação formam famílias similares pelo pensamento e pelo grau de adiantamento, cujos membros estão, muitas vezes, longe de ser nossos conhecidos. Assim, quando um deles se manifesta, vale-se de um nome que conhecemos, como indício de sua categoria espiritual. Se, por exemplo, Platão for evocado, pode ser que atenda ao apelo; mas, se não puder, um Espírito da mesma classe responderá por ele. Será o seu pensamento, mas não a sua individualidade. É isso que nos importa entender. (Pág. 46.)

29. Os Espíritos superiores vêm instruir-nos. Sua identidade absoluta é, pois, questão secundária. O que dizem é bom ou mau, racional ou ilógico, digno ou indigno da assinatura; eis toda a questão. No primeiro caso, aceita-se; no segundo, rejeita-se como apócrifa.(Pág. 46.)

30. Espíritos levianos ou ignorantes enfeitam-se, muitas vezes, com grandes nomes para iludir os incautos e fazê-los acreditar em suas tolices. A distinção exige, nesse caso, tato, observação e quase sempre conhecimentos especiais, porque para julgar uma coisa é preciso competência. Como um indivíduo não versado em literatura e poesia pode apreciar as qualidades e os defeitos das comunicações desse gênero? (Pág. 46.)

31. É, pois, a ignorância que leva as pessoas a tomar como belezas sublimes a ênfase, os floreios de linguagem, as palavras sonoras que cobrem o vazio das ideias. O erro não está, portanto, no Espiritismo, mas nas pessoas que aceitam facilmente o que vem dos Espíritos, sem examiná-lo com a prudência devida. O erro é ainda maior quando se publicam, sob nomes conhecidos, coisas indignas da origem que lhes é atribuída. O Espiritismo racional não patrocina de modo algum tais produções e não assume a responsabilidade pelas publicações feitas com mais entusiasmo que prudência. (Págs. 46 e 47.)

32. São raras as ocasiões, diz Erasto, em que os grandes Espíritos têm à sua disposição médiuns cuja capacidade cerebral forneça todos os elementos de palavras e de pensamentos necessários à manifestação de seu pensamento na forma e com a fórmula que eles lhe teriam dado em vida. (Págs. 48 e 49.)

33. Para se fazerem ouvir, os Espíritos devem agir sobre os instrumentos que estejam ao nível de sua ressonância fluídica. Muitos médiuns, senão a maioria, são, porém, instrumentos muito imperfeitos. É preciso entender que em tudo é necessário similitude, assim nos fluidos espirituais, como nos fluidos materiais. Os Espíritos adiantados necessitam, para manifestar-se, de médiuns capazes de vibrar com eles em uníssono, e é o que dificilmente acontece. (Pág. 49.)

34. Comentando o assunto, Kardec explica que quando um médium trata com facilidade e superioridade assuntos que lhe são estranhos, eis um indício de que seu Espírito possui faculdades latentes já desenvolvidas, fora da educação recebida na presente existência. (Pág. 50.)

35. A Revue reproduz o relato trazido pela imprensa leiga dos acontecimentos ocorridos em Tananarive (Madagáscar) no ano de 1863, quando morreu o rei Radama II. A notícia reporta-se também a uma estranha doença, designada pelo nome de Ramanenjana, que age especialmente sobre os nervos, provocando convulsões e alucinações e dores violentas na cabeça, na nuca e no estômago. (Págs. 50 e 51.)

36. Comentando a notícia, diz Kardec, tudo indicava que lá, como em Morzine, esses fenômenos seriam o resultado de uma obsessão ou possessão coletiva, como se produziu ao tempo do Cristo. Cada povo deve fornecer ao mundo invisível ambiente Espíritos similares que, do espaço, reagem sobre as pessoas das quais, por força de sua inferioridade, conservaram os hábitos, as inclinações e os preconceitos. (Pág. 54.) (Continua no próximo número.) 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita