WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
 
Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 140 - 10 de Janeiro de 2010

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
 

Memórias do Padre Germano

Amália Domingo Sóler

 (Parte 2)

Damos continuidade nesta edição ao estudo do clássico Memórias do Padre Germano, que será aqui estudado em 20 partes. A fonte do estudo é a 21ª edição do livro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Quando Sultão passou a fazer parte da vida do Padre Germano?

Germano fala sobre o assunto no cap. 3 do livro em exame. Filho de Leão e Zoa, um casal de Terra-Novas que tinham sido as alegrias de sua infância, Sultão lhe foi presenteado, pequenino ainda, ao deixar a reclusão do seminário e ser insulado numa aldeia em que passou mais de metade da existência. (Memórias do Padre Germano, pp. 27 e 28.)

B. Como o Padre Germano se referia às abadias e aos conventos?

Absolutamente contrário à existência das abadias e dos conventos, ele as chamava de antecâmaras do sepulcro. E vários relatos constantes de suas memórias dão-lhe inteira razão. (Obra citada, pp. 40 a 44.)

C. Com que palavras Germano descreveu a verdadeira casa do Senhor?

Depois de mostrar, com um exemplo concreto, que um hospital voltado para os pobres é mais útil à comunidade do que um mosteiro, Padre Germano dirigiu-se da  seguinte forma ao Senhor: “Não será esta, Senhor, a tua verdadeira casa?”. E aduziu: “Tua casa é aquela em que o faminto e o sedento matam a fome e a sede, onde o desnudo acha abrigo, consolo o aflito, conselho eficaz o espírito flutuante; aí, sim, está a tua verdadeira casa”. (Obra citada, pág. 49.)

Texto para leitura 

9. Lamentando não haver se filiado à Igreja Luterana, que lhe teria permitido casar com o seu grande amor, Padre Germano atendeu o último pedido da jovem dos cabelos negros e desde então não houve um único dia em que não fosse ao cemitério, constituindo esse todo o encanto de sua vida. (PP. 25 e 26)

10. O cap. 3, intitulado “O Embuçado”, relata como surgiu Sultão na vida do Padre Germano. Filho de Leão e Zoa (formosos Terra-Novas), que tinham sido as alegrias de sua infância, Sultão lhe foi presenteado, pequenino ainda, ao deixar a reclusão do seminário e ser insulado numa aldeia em que passou mais de metade da existência. (PP. 27 e 28)

11. Padre Germano relata como Sultão despistou um capitão de gendarmes que buscava na região um preso que se evadira do presídio de Toulon. Acolhido pelo Padre, e por ele convertido, João transformou-se em outro homem, em pouco mais de dois meses de convivência com Germano, que, certo de que ele poderia voltar ao convívio social, arranjou-lhe recursos com que pôde dirigir-se ao Novo Mundo, em um navio que conduzia trinta missionários. (PP. 30 a 37)

12. Recomendando-o ao chefe da Santa-Missão, Germano lhe disse, no momento da despedida: “Meu filho, trabalha; constitui família e cumpre com bondade a lei de Deus!” Quatro anos depois, uma carta de João dava conta de que ele havia casado e em breve teria um filho, que seria batizado com o nome de Germano. (P. 37)

13. No cap. 4, Padre Germano confessa ser absolutamente contra a existência de abadias e conventos, que ele chamava de antecâmaras do sepulcro, e relata como salvou da clausura a jovem Raquel, cuja mãe a queria consagrar a um mosteiro, por motivo de remorso do seu crime. É que, vinte anos antes, ela envenenara o próprio marido. (PP. 40 a 44)

14. Ao falar à criminosa, Padre Germano sentiu-se diferente, revestido de um poder espiritual, sem saber que anjo o inspirou. “Uma força estranha, uma potência desconhecida transfigurou meu ser”, relatou Germano. E, assim envolvido, ele contou à infeliz mulher que seu primeiro marido lhe havia confiado, no leito de morte, o nome do seu assassino. A mulher confessou-lhe, então, ter caído no abismo do crime e que tinha muito medo, sem o consolo da religião, porque em nada acreditava. (PP. 44 a 47)

15. A Baronesa cumpriu o que Padre Germano lhe pedira, liberando a filha do compromisso absurdo e aplicando o dote que a ela pertencia na construção de um hospital e no auxílio de uma centena de famílias pobres, rasgos esses que a santificaram aos olhos do mundo. (P. 48)

16. Concluindo o capítulo, Padre Germano reconhece que a Igreja deixou de ganhar um novo mosteiro, em benefício dos pobres e dos enfermos. “Não será esta, Senhor, a tua verdadeira casa?”, pergunta ele. E é ele mesmo quem responde: “Tua casa é aquela em que o faminto e o sedento matam a fome e a sede, onde o desnudo acha abrigo, consolo o aflito, conselho eficaz o espírito flutuante; aí, sim, está a tua verdadeira casa”. (P. 49) (Continua na próxima edição.)

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita