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O Espiritismo responde
Ano 3 - N° 139 - 3 de Janeiro de 2010
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


 
Uma confreira do Ceará pergunta-nos que devemos entender por sonambulismo, tema a que Kardec se refere na questão 455 d´O Livro dos Espíritos.

Resumidamente lembremos que na mencionada questão está dito que os fenômenos do sonambulismo natural se produzem espontaneamente e independem de qualquer causa exterior conhecida. Contudo, em certas pessoas dotadas de especial organização podem ser provocados artificialmente, pela ação do agente magnético. Esse estado, que se designa pelo nome de  sonambulismo magnético, difere do sonambulismo natural apenas porque é provocado, enquanto o outro é espontâneo.

Na visão espírita, o sonambulismo é mais do que um fenômeno psicológico – é uma luz projetada sobre a Psicologia. É aí que se pode estudar a alma, porque é onde esta se mostra a descoberto. Quando o sonâmbulo descreve o que se passa a distância, ele vê, não com os olhos do corpo, mas  com as percepções da alma, que se transporta, então, ao lugar que ele descreve.

O sonambulismo natural e artificial, o êxtase e a dupla vista são efeitos variados que derivam de uma mesma causa, que é a capacidade que tem a alma de se emancipar, de se desprender do corpo físico, mesmo durante a encarnação.

Complementando as informações sobre o assunto, Kardec ensina, nos itens 172 a 174 d´ O Livro dos Médiuns, que o sonambulismo pode ser considerado uma variedade da faculdade mediúnica, ou melhor, trata-se de duas ordens de fenômenos que se encontram frequentemente reunidas. O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio Espírito: é sua alma que, no momento de emancipação, vê, ouve e percebe fora dos limites dos sentidos. Os médiuns são, por sua vez, instrumentos de uma inteligência estranha e, como instrumentos passivos, o que dizem não provém deles. Mas o Espírito que se comunica por um médium pode muito bem fazê-lo por meio de um sonâmbulo. O estado de emancipação da alma, durante o sonambulismo, torna essa comunicação mais fácil e aí então podemos considerá-lo um médium sonâmbulo ou um sonâmbulo-médium.


 

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita