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Estudando a série André Luiz
Ano 3 - N° 139 - 3 de Janeiro de 2010

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  
 

Entre a Terra e o Céu

André Luiz

(Parte 16)

Continuamos a apresentar o estudo da obra Entre a Terra e o Céu, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Quantos centros de força regem a fisiologia do perispírito?

São sete os centros de força, em cujo comando está o "centro coronário", em que assenta a ligação com a mente, visto que é ele que recebe em primeiro lugar os estímulos do Espírito. Logo após, vem o "centro cerebral", contíguo ao primeiro, que ordena as percepções de variada espécie, percepções essas que, na carne, consti­tuem a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos da inteli­gência que dizem respeito à palavra, à cultura, à arte, ao saber. Em seguida, temos o "centro laríngeo", que preside aos fenômenos vocais. Logo após, o "centro cardíaco", que sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral; o "centro esplênico", correspondendo no corpo denso ao baço, regulando a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais; o "centro gástrico", que se responsabiliza pela penetração dos alimentos e fluidos em nossa organização e, por fim, o "centro gené­sico", em que se localiza o santuário do sexo, como templo modelador de formas e estímulos. (Entre a Terra e o Céu, cap. XX, pp. 126 a 128.)

B. A mente pode afetar a harmonia dos centros de força?

Sim. Apontando a garganta doente de Júlio, Clarêncio explicou: "Quando a nossa mente, por atos contrários à Lei Divina, prejudica a harmonia de qualquer um desses fulcros de força de nossa alma, naturalmente se escraviza aos efeitos da ação desequilibrante, obrigando-se ao tra­balho de reajuste. No caso de Júlio, observamo-lo como autor da per­turbação do centro laríngeo, alteração que se expressa por enfermidade ou desequilíbrio a acompanhá-lo fatalmente à reencarnação". (Obra citada, cap. XX e XXI, pp. 128 a 130.)

C. O perispírito do selvagem apresenta diferença em comparação com as almas mais evoluídas?

Sim. O veículo perispirítico do sel­vagem deve ser classificado como protoforma humana, extremamente con­densado pela sua integração com a matéria mais densa. Está para o or­ganismo aprimorado dos Espíritos enobrecidos, como um macaco an­tropomorfo está para o homem bem-posto das cidades modernas. Em cria­turas dessa espécie, a vida moral está começando a aparecer e o peris­pírito nelas ainda se encontra enormemente pastoso. Despenderão sé­culos e séculos para se rarefazerem, usando múltiplas formas, de modo a conquistarem as qualidades superiores que, em lhes sutilizando a or­ganização, lhes conferirão novas possibilidades de crescimento cons­ciencial. (Obra citada, cap. XXI, pp. 131 e 132.)

Texto para leitura

58. Os centros de força - Clarêncio tornou claro que quanto mais a criatura se eleva, no rumo das gloriosas construções do Espírito, maior é a sutileza do corpo espiritual, que passa a combinar-se facil­mente com a beleza, com a harmonia e a luz reinante na Criação Divina. "Tal seja a viciação do pensamento, tal será a desarmonia no centro de força, que reage em nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais", esclareceu o Ministro, que detalhou, na sequência, a fisio­logia do perispírito, regido por sete centros de força, comandados pelo "centro coronário", considerado pela filosofia hindu como sendo o "lótus de mil pétalas", por ser o mais significativo em razão do seu alto potencial de radiações, uma vez que nele assenta a ligação com a mente e é ele que recebe em primeiro lugar os estímulos do Espírito. Dele emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas sub­divisões, como responsável que é pela alimentação das célu­las do pen­samento e provedor de todos os recursos eletromagnéticos in­dispensáveis à estabilidade orgânica. O "centro coronário" é, por isso, o grande assimilador das energias solares e dos raios da Espiri­tualidade superior capazes de favorecer a sublimação da alma. Logo após, vem o "centro cerebral", contíguo ao primeiro, que ordena as percepções de variada espécie, percepções essas que, na carne, consti­tuem a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos da inteli­gência que dizem respeito à palavra, à cultura, à arte, ao saber. Em seguida, temos o "centro laríngeo", que preside aos fenômenos vocais, inclusive às atividades do timo, da tireoide e das paratireoides. Logo após, o "centro cardíaco", que sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral; o "centro esplênico", correspondendo no corpo denso ao baço, regulando a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais; o "centro gástrico", que se responsabiliza pela penetração dos alimentos e fluidos em nossa organização e, por fim, o "centro gené­sico", em que se localiza o santuário do sexo, como templo modelador de formas e estímulos. (Cap. XX, págs. 126 a 128)

59. Como Júlio se harmonizará - Após asseverar que nosso veículo su­til, tanto quanto o corpo denso, "é criação mental no caminho evolu­tivo", Clarêncio afagou a garganta doente de Júlio, e aduziu: "Quando a nossa mente, por atos contrários à Lei Divina, prejudica a harmonia de qualquer um desses fulcros de força de nossa alma, naturalmente se escraviza aos efeitos da ação desequilibrante, obrigando-se ao tra­balho de reajuste. No caso de Júlio, observamo-lo como autor da per­turbação do centro laríngeo, alteração que se expressa por enfermidade ou desequilíbrio a acompanhá-lo fatalmente à reencarnação". E como ele sanará tal deficiência? A essa pergunta de André, Clarêncio respondeu: "Nosso Júlio, de atenção encadeada à dor da garganta, cons­trangido a pensar nela e padecendo-a, recuperar-se-á mentalmente para retificar o tônus vibratório do centro laríngeo, restabelecendo-lhe a normalidade em seu próprio favor". E ajuntou: "Júlio renascerá num equipamento fi­siológico deficitário que, de algum modo, lhe retratará a região le­sada a que nos reportamos. Sofrerá intensamente do órgão vocal que, sem dúvida, se caracterizará por fraca resistência aos as­saltos micro­bianos, e, em virtude de o nosso amigo haver menosprezado a bênção do corpo físico, será defrontado por lutas terríveis, nas quais aprenderá a valorizá-lo". De retorno ao círculo de trabalho e de estudo, André estava encantado com os esclarecimentos de Clarêncio acerca do peris­pírito, que era preciso, evidentemente, aprofundar. De fato, diz An­dré, na vida espiritual passamos a apreciar, com mais segurança, o corpo abandonado à terra, mas "somos desafiados pe­los enigmas do novo instrumento que passamos a utilizar". Hilário, por sua vez, estava também ansioso por novas informações a respeito. (Cap. XX, págs. 128 e 129; cap. XXI, pág. 130)

60. Perispírito do selvagem - Clarêncio asseverou que, para que tivés­semos na Crosta um vaso tão aprimorado e tão belo, quanto o corpo hu­mano, "a Sabedoria Divina despendeu milênios de séculos, usando os multiformes recursos da Natureza, no campo imensurável das formas..." Assim, para que venhamos a possuir o sublime instrumento da mente em planos mais elevados, não podemos esquecer que Deus se vale do tempo infinito para aperfeiçoar e sublimar a beleza e a precisão do corpo espiritual "que nos conferirá os valores imprescindíveis à nossa adap­tação à Vida Superior", aditou o Ministro. Hilário aludiu ao impor­tante papel das enfermidades na regeneração das almas e André ponderou que cada "centro de força" exigirá absoluta harmonia, perante as Leis Divinas que nos regem, para que possamos ascender no rumo do Perfeito Equilíbrio, observações que Clarêncio apoiou, ajuntando: "Sim, nossos deslizes de ordem moral estabelecem a condensação de fluidos inferio­res de natureza gravitante, no campo eletromagnético de nossa organi­zação, compelindo-nos a natural cativeiro em derredor das vidas come­çantes às quais nos imantamos". Nesse ponto, Hilário formulou uma per­gunta interessante: Um homem puramente selvagem que pratica de­litos indiscriminados, terá nos tecidos sutis da alma as lesões que um euro­peu supercivilizado apresentaria? O Ministro sorriu e esclareceu: "Assim como o aperfeiçoado veículo do homem nasceu das formas primá­rias da Natureza, o corpo espiritual foi iniciado também nos princí­pios rudimentares da inteligência. É necessário não confundir a se­mente com a árvore ou a criança com o adulto, embora surjam na mesma paisagem de vida". E acrescentou: "O instrumento perispirítico do sel­vagem deve ser classificado como protoforma humana, extremamente con­densado pela sua integração com a matéria mais densa. Está para o or­ganismo aprimorado dos Espíritos algo enobrecidos, como um macaco an­tropomorfo está para o homem bem-posto das cidades modernas. Em cria­turas dessa espécie, a vida moral está começando a aparecer e o peris­pírito nelas ainda se encontra enormemente pastoso". "Despenderão sé­culos e séculos para se rarefazerem, usando múltiplas formas, de modo a conquistarem as qualidades superiores que, em lhes sutilizando a or­ganização, lhes conferirão novas possibilidades de crescimento cons­ciencial." (Cap. XXI, págs. 131 e 132)  (Continua no próximo número.)
 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita