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Estudando as obras de Kardec
Ano 3 - N° 138 - 20 de Dezembro de 2009

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Revue Spirite de 1865

Allan Kardec 

(Parte 1)

Iniciamos nesta edição o estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1865. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 22 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. Que ensinamento nos trouxe o caso Valentine Laurent?

Esse caso mostrou que o magnetismo, por si só, é incapaz de curar as obsessões graves, sendo necessário, no tratamento da obsessão, atacar a causa, antes de atacar os efeitos, ou, pelo menos, agir sobre ambos simultaneamente. (Revue Spirite de 1865, pp. 17 e 18.) 

B. A existência do corpo espiritual era conhecida antes de Kardec?  

Segundo Kardec, o conhecimento do corpo espiritual remonta à mais alta antiguidade e apenas o nome de perispírito é moderno. Paulo de Tarso, como sabemos, referiu-se com clareza à existência do corpo espiritual em sua 1a Epístola aos Coríntios, cap. 15, versículo 44. (Obra citada, pp. 21 e 22.)  

C. Em que consistia a doutrina da metempsicose?

A doutrina da metempsicose surgiu, segundo André Pezzani, posteriormente à doutrina da pluralidade das existências humanas e foi ensinada ao vulgo como um freio às paixões. Encarnar em animais era uma espécie de punição, criada com o objetivo de espantar as pessoas, evitando-se assim que cultivassem vícios ou violassem as leis do Estado. Com base nessa proposta, atribuída a Timeu de Locres, as almas dos homens tímidos reencarnariam em corpos de mulheres expostas ao desprezo e às injúrias; as almas dos assassinos voltariam em corpos de animais ferozes; a dos impudicos, em corpos de porcos e javalis. (Obra citada, pp. 24 e 25.) 

Texto para leitura

1. Para evidenciar o crescimento do Movimento Espírita em 1864, Kardec enumera os diversos órgãos de divulgação espíritas nascidos naquele ano em Paris, em Bordéus, em Toulouse e em Bruxelas, e assegura que esse crescimento fora assinalado também pelo aumento do número de grupos e sociedades espíritas que se formaram em diversas localidades onde não os havia, quer no estrangeiro, quer na França. (Págs. 1 a 3.)

2. A Revue  publica o relato da cura de uma jovem obsidiada de Marmande. O autor da notícia é o Sr. Dombre, que informa o leitor sobre as crises convulsivas experimentadas por Valentine Laurent, de 13 anos. Essas crises, além de se repetirem várias vezes por dia, eram de tal violência que cinco homens tinham dificuldade de mantê-la na cama. Tratava-se de um caso obsessivo dos mais graves, produzido pelo Espírito de Germaine, que se revelou em 16/9/1864. (Págs. 4 a 8.)

3. Valentine era sensível ao tratamento recebido do Sr. Dombre por meio da imposição de mãos, mas, tão logo ele se afastava, voltavam as crises. (Págs. 9 a 12.)

4. Depois de um longo tratamento e de hábeis instruções transmitidas a Germaine, o Espírito que perturbava Valentine, o processo obsessivo chegou ao fim e tudo se explicou. (Págs.12 a 17.)

5. Germaine, arrependida, pediu perdão à menina e disse que agora se sentia outra pessoa, porquanto a prece que derramaram sobre seu Espírito tornara sua alma mais limpa e extinguira sua sede de vingança. No dia seguinte, a conselho dos guias espirituais, o Sr. Dombre fez com que Valentine adormecesse todos os dias pelo sono magnético, de modo a livrar-se completamente da ação dos maus fluidos que a tinham envolvido e, ao mesmo tempo, fortificar o seu organismo. É que, desde a libertação, a jovem experimentava mal-estar, incômodos do estômago, pequenos abalos nervosos, consequências do processo obsessivo. (Págs. 17 e 18.)

6. À margem do caso, Kardec indaga: “Para que teria servido o magnetismo se a causa tivesse subsistido?” Era preciso primeiro destruir a causa, antes de atacar os efeitos, ou, pelo menos, agir sobre ambos simultaneamente, esclarece o Codificador, mostrando que o magnetismo, por si só, é incapaz de curar as obsessões graves. (Pág. 18.)

7. A Revue  transcreve o diálogo travado no ano de 1862 entre o Sr. Rul, membro da Sociedade Espírita de Paris, e o Espírito de um jovem surdo-mudo de 12 a 13 anos, ainda encarnado. Na conversa o jovem disse que nascera assim como expiação de seus crimes no passado: ele fora parricida. (Págs. 19 e 20.)

8. Reportando-se ao livro “Aparição real de minha mulher após sua morte”, de 1804, em que o dr. Carlos Woetzel descreve a aparição da própria esposa, que se lhe mostrou de vestido branco, com o mesmo aspecto que tinha antes de morrer, Kardec informa que, na descrição feita pelo dr. Woetzel a respeito do corpo etéreo apresentado pela mulher, só faltou a palavra perispírito e acrescenta que, segundo o Sr. Pezzani, o conhecimento do corpo espiritual remonta à mais alta antiguidade e que apenas o nome de perispírito é moderno. (Págs. 21 e 22.)

9. São Paulo refere-se com clareza à existência do corpo espiritual em sua 1a Epístola aos Coríntios, cap. 15, versículo 44. Woetzel o descobriu apenas pela força do raciocínio. O Espiritismo, tendo-o estudado nos numerosos fatos que observou, descreveu-lhe as propriedades e deduziu as leis de sua formação e de suas manifestações. (Pág. 22.)

10. A propósito do caso conhecido como o “ovo de Saumur”, sobre cuja casca viam-se, em relevo, claramente desenhados, objetos de santidade e inscrições, Kardec adverte – depois de afirmar que fatos como esse nenhuma relação têm com o Espiritismo – que os espíritas não são tão crédulos quanto o dizem. “Desde que um fenômeno insólito se apresente, eles procuram antes de tudo a explicação no mundo tangível, e não misturam os Espíritos em tudo quanto é extraordinário, porque sabem em que limites e segundo que leis sua ação se exerce.” (Págs. 22 a 24.)

11. A Revue noticia o lançamento do livro “A Pluralidade das Existências da Alma”, de André Pezzani, advogado na Corte Imperial de Lyon, na qual o autor demonstra que a doutrina da metempsicose animal é posterior à doutrina da pluralidade das existências humanas, ou reencarnação, e apenas uma derivação alterada desta. (Págs. 24 e 25.)

12. A encarnação nos animais foi ensinada ao vulgo como um freio às paixões. Encarnar em animais era uma espécie de punição, criada com o objetivo de espantar as pessoas, evitando-se assim que cultivassem vícios ou violassem as leis do Estado. Com base nessa proposta, atribuída a Timeu de Locres, que fora mestre de Platão, as almas dos homens tímidos reencarnariam em corpos de mulheres expostas ao desprezo e às injúrias; as almas dos assassinos voltariam em corpos de animais ferozes; a dos impudicos, em corpos de porcos e javalis. (Pág. 25.)  (Continua no próximo número.) 



 


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