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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 137 - 13 de Dezembro de 2009

EUGÊNIA PICKINA 
eugeniamva@yahoo.com.br 
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Diretrizes


Freud dizia que o medo de superar os pais na educação pode ressoar como uma ameaça (velada) de se perder o amor deles. Obviamente, isso tudo transita no inconsciente, mas o fato é que isso pode estagnar o nosso vir-a-ser.

Muitas pessoas sofrem uma castração voluntária e o conformismo pode camuflar-se em uma aparente segurança, com a consequente aceitação de uma vida tacanha. Ou pode levar a uma busca incessante por cargos, funções e títulos, que põe em movimento a renúncia à própria originalidade, nesse caso compreendida como uma meta menor, pois desarticulada dos padrões sociais normóticos, que valorizam o poder e o status como fatores de prestígio e de excelência. 

No geral, ficamos muitas vezes encerrados no conhecido por medo do desconhecido – e isso cristaliza em nós o conformismo e o apego por uma falsa segurança, porque o sentir-se bem e seguro só pode advir do fato de eu me tornar um comigo mesmo e com meus propósitos mais íntimos. 

No poslúdio de meus equívocos mais dolorosos, percebi que a liberação do conhecido demanda muita coragem e flexibilidade. Assim, quanto mais impessoal o conhecimento sobre si mesmo, mais estável, rígido e enraizado em certezas ele parecerá. Contudo, quanto mais pessoal esse autoconhecimento se tornar, mais questionamentos, dúvidas e incertezas serão gestadas e isso é aterrador, embora profundamente rico. 

É o fato de ter uma tarefa a cumprir que dá sentido à nossa existência. Podemos achar que isso é reservado apenas aos sábios e eleitos, mas o fato é que há algo único que cada ser humano pode realizar em sua trajetória. Esse algo, além disso, está estreitamente implicado com o desafio do próprio desenvolvimento... 

O desejo de vida consiste, sempre, em dar um passo a mais. Para isso, não podemos nos comparar com ninguém, pois cada um dispõe de recursos e maneiras próprias para percorrer o seu caminho.  

Ainda, apesar dos dramas diários, não estamos privados de ajuda, nem vazios de significado e, por isso, o cansaço de uma vida provisória leva ao desafio da integração das verdades interiores, sejam elas alegres ou desagradáveis, para que haja a restauração da finalidade pertinente ao que nos é essencial... 

Luminosamente, somos portadores de um inconsciente rico e que nos alerta por meio das formas aparentes da vida cotidiana, dos sonhos e dos insights. Então, a caminho, não nos sentiremos solitários em nossa solidão e sutilmente saberemos que o silêncio fala. Consequentemente, atentos ao Navegador, resgataremos o nosso apoio no Invisível (e nos amigos espirituais) e deixaremos de confundir o efêmero (ter) com o essencial (ser), pois uma existência é tão-só passagem.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita