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Brasil
Ano 3 - N° 137 - 13 de Dezembro de 2009

CLAUDIA ROJAS
claudia@oconsolador.com.br
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

 

Maringá sedia mais um Encontro de Dirigentes Espíritas

Coordenado por Cosme Massi, o XI ENDESP reuniu espíritas
de diversas localidades abrangidas por quatro
Uniões Regionais Espíritas
 

Realizou-se nos dias 21 e 22 de novembro o 11º ENDESP – Encontro de Dirigentes Espíritas, promovido pela Inter-Regional Noroeste, composta pelas Uniões Regionais Espíritas de Umuarama, Paranavaí, Campo Mourão e Maringá.

Desta feita o ENDESP aconteceu nas dependências do Hotel Deville, na cidade de Maringá e, como vem ocorrendo nas últimas edições, contou com a presença de Cosme Massi como coordenador (fotos).

Já na manhã do dia 21 chegavam a Maringá espíritas de diversas cidades abrangidas pela inter-regional realizadora do evento, animados pelo reencontro com amigos que de longa data participam do evento e pelos momentos próximos de estudo, que contou também com a presença de Francisco Ferraz Batista, na qualidade de presidente da Federação Espírita do Paraná.

Os seminários tiveram como base os textos “O Passamento”, da obra O Céu e o Inferno; “A virtude”, da obra O Evangelho segundo o Espiritismo; “As Virtudes e os Vícios”, da obra O Livro dos Espíritos; “A Lei de Amor”, da obra O Evangelho segundo o Espiritismo.

No início da tarde de sábado, 21, Cosme Massi introduziu o assunto discorrendo acerca do texto “O Passamento”, no qual Allan Kardec expõe em que consiste o passamento, passando a estabelecer as causas do fenômeno da sensação dolorosa e do fenômeno da perturbação, sendo aquela mais ligada ao corpo e esta ao estado mental.

A certeza da vida futura não exclui a apreensão
quanto à morte

O Codificador trata do passamento como sendo uma passagem, uma distância que separa dois pontos e discorre  como  se  dá  a  passagem do

Flagrante do público

Flagrante do público

Cosme Massi durante apresentação

Grupo de dirigentes

Francisco Ferraz e Cosme Massi

Outro flagrante dos dirigentes

plano corporal ao mundo espiritual e qual a contribuição do Espiritismo para que a sensação dolorosa e a perturbação espiritual sejam minimizadas.

A certeza da vida futura não exclui a apreensão quanto à passagem, preocupação que faz sentido. O Espiritismo, sendo uma ciência, trabalha com a verdade, sem ilusões. Sabendo da verdade, as pessoas podem se preparar para ela, já que dela não se pode escapar.

Cosme Massi destaca ainda que no item dois Kardec fala do método que usa, a teoria espírita e ao mesmo tempo o laboratório, como se vê dos textos que são resultado da experiência, em que os Espíritos narram as suas passagens. Afirma que algo que ocorre no físico interfere na alma, mas é a alma e não o corpo que sofre: este é mero veículo. Após a morte, separada a alma do corpo, este pode ser impunemente mutilado que aquela nada sentirá.  Isso quando a separação está concluída, absolutamente completa, quando já se concluiu a passagem. Porém, para alguns a passagem tem quilômetros, para outros centímetros ou metros. Enquanto não se sai da passagem, o que ocorre no corpo interfere na alma e o que ocorre na alma interfere no corpo. É como um balão preso ao poste, o vento sacode o balão e o poste balança.

Após definir o que é a sensação, que a sensação ocorre na alma, que há uma ligação estreita entre a alma e o corpo, começa a discorrer sobre o tamanho da passagem, que nunca é brusca. Apenas para um Espírito muito evoluído a passagem seria curta.

Depende apenas de cada pessoa a qualidade de
vida após a morte

Conforme a circunstância, a dor pode ser mais ou menos penosa e tem sempre dois elementos ligados: duração e intensidade, sendo que no item 5 encontra-se a síntese do que causa a sensação dolorosa. Conforme se extrai do texto, o sofrimento que acompanha a morte está subordinado à força adesiva que une o corpo ao perispírito. Quanto mais virtuoso o indivíduo, menor será a força de adesão. É a virtude, portanto, que estabelece a força de adesão. Observa Cosme Massi que isso dá à ética força científica nunca antes dada.

Assim, depende apenas de cada um a qualidade de vida após a morte e a passagem. A dor é mera consequência natural das ações, das escolhas, não um castigo. Para melhor compreensão, traça um paralelo com quem toma um ácido ao invés de água. A pessoa terá o estômago corroído, não por castigo, mas como consequência natural do seu ato, de sua escolha.

Destaca o item 15 do texto, que oferece o analgésico, do qual se extrai que o Espiritismo “dá a mais, e a cada um, os meios de auxiliar o desprendimento dos outros Espíritos ao deixarem o invólucro material, abreviando-lhes a perturbação pela evocação e pela prece”. Destaca ainda que, se pode aplicar o analgésico aos outros, também é possível a aplicação para si mesmo.

Passa então à questão 893 e seguintes de O Livro dos Espíritos, que tratam das virtudes e os vícios.

Só não há virtude em quem não se esforça em
domar as más inclinações

Pontua primeiramente que existem dois conceitos de virtudes, uma para os Espíritos imperfeitos e outra para quem já não mais tem maus pendores. Há virtude no processo e no termo do processo. Uma forma de virtude é resistir aos maus pendores, mas há também outras formas de virtude. Conforme Kant, a conduta pode ser boa, mas nem toda conduta boa é moral, é ética. A conduta é desinteressada quando se faz independente de qualquer resultado. Fazer o bem, por exemplo, é algo que se deve porque é o correto. Só não há virtude naquele que não se esforça em domar as más inclinações. Embora alguns filósofos considerem virtude somente quando é espontânea, Allan Kardec considera que ela existe sempre que houver resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores. É assim que a perfectibilidade se processa.

O sentimento é que define a natureza moral do homem. Se a natureza moral é boa, não tem de onde brotar coisas ruins. Consoante se extrai do texto A Lei de Amor, “os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito”. Aprende-se a amar reencarnando-se em diversos contextos. É a reencarnação que propicia atingir a meta do amor incondicional.

Instando dessa maneira os participantes à reflexão e à melhoria íntima, Cosme Massi encerrou mais um ENDESP, convidando todos a seguirem estudando com Allan Kardec, sendo aplaudido em pé por todos os participantes numa demonstração de gratidão pelo aprofundado estudo propiciado e sua dedicação à divulgação séria da Doutrina Espírita, sempre amparada nas obras de Allan Kardec.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita