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Correio Mediúnico
Ano 3 - N° 136 – 6 de Dezembro de 2009
 

 

Arquitetos Espirituais 

Efigênio S. Vítor

 
Examinando os variados setores de nossas ativida­des e encarecendo o valor da contribuição dos diversos amigos que colaboram conosco, é preciso salientar o es­forço dos Espíritos Arquitetos em nossa equipe de tra­balhos habituais. Em cada reunião espírita, orientada com segurança, temo-los prestativos e operantes, eficientes e unidos, ma­nipulando a matéria mental necessária à formação de quadros educativos.

Simplifiquemos o assunto, quanto seja possível, para compreendermos a necessidade de nosso auxílio a esses obreiros silenciosos.

Aqui, como em toda parte onde tenhamos uma agre­miação de pessoas com fins determinados, existe na atmosfera ambiente um centro mental definido, para o qual convergem todos os pensamentos, não somente nos­sos, mas também daqueles que nos comungam as tarefas gerais. Esse centro abrange vasto reservatório de plasma sutilíssimo, de que se servem os trabalhadores a que nos referimos, na extração dos recursos imprescindíveis à criação de formas-pensamento, constituindo entidades e paisagens, telas e coisas semi-inteligentes, com vistas à transformação dos companheiros dementados que inten­tamos socorrer.

Uma casa como a nossa será, inevitavelmente, um pouso acolhedor, abrigando, em nossos objetivos de con­fraternização, os amigos desencarnados, enfermos e so­fredores, a se desvairarem na sombra. Para que se recuperem, é indispensável recebam o concurso de imagens vivas sobre as impressões vagas e descontínuas a que se recolhem. E para esse gênero de colaboração especializada são trazidos os arquitetos da Vida Espiritual, que operam com precedência em nosso programa de obrigações, consultando as reminiscências dos comunicantes que devam ser amparados, observando-lhes o pretérito e anotando-lhes os labirintos psicológi­cos, a fim de que em nosso santuário sejam criados, tem­porariamente embora, os painéis movimentados e vivos, capazes de conduzi-los à metamorfose mental, imprescin­dível à vitória do bem.

É assim que, aqui dentro, em nossos horários de ação, formam-se jardins, templos, fontes, hospitais, esco­las, oficinas, lares e quadros outros em que os nossos com­panheiros desencarnados se sintam como que tornando à realidade pregressa, através da qual se põem mais facil­mente ao encontro de nossas palavras, sensibilizando-se nas fibras mais íntimas e favorecendo-nos, assim, a in­terferência que deve ser eficaz e proveitosa.

Delitos, dificuldades, problemas e tragédias que fi­caram a distância, requisitam dos nossos companheiros da ilustração espiritual muito trabalho para que sejam devidamente revisionados, objetivando-se o amparo a to­dos aqueles que nos visitam, em obediência aos planos tra­çados de mais alto.

É assim que as forças mentoneuropsíquicas de nosso agrupamento são manipuladas por nossos desenhistas, na organização de fenômenos que possam revitalizar a visão, a memória, a audição e o tato dos Espíritos sofredores, ainda em trevas mentais.

Espelhos ectoplásmicos e recursos diversos são tam­bém por eles improvisados, ajudando a mente dos nossos amigos encarnados, que operam na fraseologia assisten­cial, dentro do Evangelho de Jesus, a fim de que se es­tabeleça perfeito serviço de sintonia, entre o necessitado e nós outros.

Para isso, porém, para que a nossa ação se caracte­rize pela eficiência, é necessário oferecer-lhes o melhor material de nossos pensamentos, palavras, atitudes e concepções.

Toda a cautela é recomendável no esforço prepara­tório da reunião de intercâmbio com os desencarnados menos felizes, porque a elas comparecemos, na condição de enfermeiros e instrutores, ainda mesmo quando não tenhamos, em nosso campo de possibilidades individuais, o remédio ou o esclarecimento indispensáveis.

Em verdade, contudo, através da oração, convertemo-nos em canais do socorro divino, apesar da precariedade de nossos recursos, e, em vista disso, é preciso haja de nossa parte muita tranquilidade, carinho, compreensão e amor, a fim de que a colaboração dos nossos compa­nheiros arquitetos encontre em nós base segura para a formação dos quadros de que nos utilizamos na obra assistencial.

Nossa palavra é simplesmente a palavra de um aprendiz. Achamo-nos entre os mais humildes recém-vindos à lide espiritual, mas, aproveitando as nossas experiências do passado, tomamos a liberdade de palestrar, comentando alguns dos aspectos de nossa sementeira e de nossa colheita, que funcionam todos os dias, conforme o ensinamento imortal do Senhor: — «A cada um por suas obras.»

 

Do cap. 44 do livro Instruções Psicofônicas, obra de Francisco Cândido Xavier e Espíritos Diversos, publicada pela Federação Espírita Brasileira.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita