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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 135 - 29 de Novembro de 2009

PEDRO DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, Mato Grosso do Sul (Brasil)
 
 

Adversidade x Normalidade


Adversidade é qualidade do que é adverso, isto é, contrário. Normalidade é atribuída ao que seja normal. Ambas estão condicionadas aos graus intelectuais, morais, psicológicos, emocionais e até espirituais, de cada indivíduo. São, por conseguinte, diretamente relacionadas com o que cada um pensa ou representa na arte de viver e conviver.

A humanidade duela com esses dois comportamentos desde os primordiais momentos de sua existência.

Na época em que viveram os grandes filósofos gregos, Platão escreveu uma notável obra, “A República”. Nela ele admitia a escravidão como sendo um ato social normal. Atualmente, nos mundos civilizados, é uma adversidade social e moral inaceitável. 

Quando o Cristo encarnou na face da Terra, não existia entre os povos e pessoas o ato misericordioso do perdão. A lei judaica preconizava a Lei de Talião, olho por olho, dente por dente. Quem a transgredisse seria condenado nos mesmos moldes e as penas eram análogas e nas mesmas proporções da culpa. 

Quando Jesus, o Cristo, estabeleceu o perdão das ofensas como condicionante imperativa para se alcançar o Reino dos Céus, os Seus seguidores ficaram perplexos, ensejando a Pedro, considerado o príncipe dos apóstolos, formular uma audaciosa pergunta ao Mestre: “Senhor, até quantas vezes se deve perdoar? Uma, duas, três, quatro, cinco, seis, ou sete vezes”? 

A resposta foi surpreendente: “Pedro, não somente sete, mas setenta vezes sete vezes”. 

Depois dessa explicação, não resta dúvida de que o perdão é ilimitado. Pedro assimilou essa lição e proclamou para a humanidade: “Somente o perdão tem poderes para soterrar multidões de pecados”. 

Portanto, seja qual e como for a adversidade que tente soterrar ou que já soterrou sua normalidade através da incompreensão, ação ou omissão de outras pessoas, principalmente das que não se esperava, é de bom alvitre que, antes de se pensar em vingança, se procure perdoar.

Diz a máxima popular: “Se desejar ser feliz por um instante, vingue-se. Se quiser ser feliz por toda vida, perdoe”.  

Nos momentos cruciais pelos quais passam partes da humanidade terrena onde as sociedades que a formam estão mergulhadas nas mais diversas e dolorosas iniquidades, é utopia pensar em perdoar certos crimes hediondos que são publicitados diariamente pelos meios de comunicações.

Essas adversidades ético-morais estão sendo tão vulgarizadas e valorizadas que se estão tornando uma normalidade.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita