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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 135 - 29 de Novembro de 2009

MARCELO HENRIQUE PEREIRA
cellosc@floripa.com.br
Florianópolis, Santa Catarina (Brasil)


Perguntas e respostas


Diz-se que o ser humano vive em busca de respostas. Desde que retoma a consciência de si mesmo, em nova existência, via de regra após os sete anos de idade, já que é neste momento que a encarnação se consolida e o ser passa a viver plenamente neste orbe, o indivíduo indaga a si mesmo e aos outros (pessoas, organizações, crenças, filosofias etc.) acerca de questões pontuais de sua existência: o que sou, de onde vim, para onde vou, como fui criado, além dos porquês em relação a tudo que vivencie ou observe. Indagar, assim, é o caminho para o conhecimento, num contínuo e incessante processo. 

Quanto me tornei espírita – e já vão lá bons 27 anos –, à medida que fui participando das atividades (palestras e reuniões de estudo), vislumbrei, de início, um “universo” até então desconhecido. Usando uma analogia comum nas lides espiritistas, foi como se tivessem tirado uma “trave” de meus olhos, fazendo-me descortinar realidades que, conscientemente, não me apercebia. Diversas das explicações dadas por expositores e coordenadores de grupos pareciam ser tão “reais”, “inteligentes”, “lógicas”, que me fizeram (e, creio, até hoje devem provocar nos outros a mesma reação) indagar: – por que não pensei nisso antes? 

Tinha eu a noção de que o Espiritismo responderia todas as (minhas) indagações, possuiria a resposta certa para qualquer questão, explicaria conveniente e racionalmente tudo o que pertencesse a este mundo físico, quanto à realidade espiritual. E, por extensão, talvez, imaginasse que, em satisfazendo todos os questionamentos, nada mais haveria a ser indagado... 

Ledo engano! A sequência dos anos e o envolvimento (maior) nas atividades e nas pesquisas espíritas me fizeram ver justamente o contrário: o Espiritismo não tem a “obrigação” de responder a todas as dúvidas existenciais do(s) indivíduo(s). Nem, tampouco, “resolve” as questões mais ou menos importantes da realidade individual do ser. Ele é, ao contrário, o (um) caminho para algumas certezas e muitas outras dúvidas. Sua função é “provocar”, fazer o ser continuar a questionar acerca de tudo. Como aquele sábio da Antiguidade que reconhecia suas limitações (“só sei que nada sei”), também a Doutrina dos Espíritos oferece-nos um horizonte (até então) inexplorado e, à medida que passamos a conhecer algo sobre dado tema, ao invés de esgotá-lo, ampliam-se ainda mais as perspectivas de conhecimento, e novas perguntas são iminentes. 

Assim, ao invés de somente “procurar” e querer encontrar respostas na filosofia espírita, capazes de “saciar” sua fome e sede de conhecimento, deve o indivíduo (Espírito encarnado com as limitações diversas que a matéria impõe) estar cônscio de que quanto mais souber, quanto mais conhecer, mais haverá a ser indagado, perscrutado, raciocinado e entendido. Que a sua presença na Instituição Espírita e o seu contato com as fontes de informação (livros, revistas, jornais, panfletos) possam ser o incentivo para novas indagações, respostas, indagações, respostas...



 


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