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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 135 - 29 de Novembro de 2009

JANE MARTINS VILELA
limb@sercomtel.com.br
Cambé, Paraná (Brasil)

 

Processo obsessivo


... “E eu vos digo: Amai os vossos inimigos, fazei o bem àqueles que vos odeiam e orai por aqueles que vos perseguem e vos caluniam.” - Jesus (Mateus, 5:20 e 43-47.)

Um dia desses, conversando com uma jovem senhora que procurou o Centro Espírita por motivo de aflição, terminamos dizendo: “No futuro, você talvez bendiga as dores que agora rejeita. Se não fossem por elas, você teria ficado acomodada com sua vida cotidiana e talvez nunca procurasse um Centro Espírita e recebesse a luz do seu conhecimento. Agradeça a Deus por tudo isso”.

Ela, surpresa, ponderou: “Sabe que é verdade?”

Sua história é como a de muitos outros que procuram o Espiritismo devido ao sofrimento. Nada de dizer hoje que é a maioria. Pode ter sido no passado. Hoje a maioria procura o Espiritismo porque deseja respostas lógicas, num tempo em que o raciocínio, os fatos que falam à inteligência têm grande peso, graças aos mecanismos da evolução, que aprimoram o indivíduo.

Essa irmã, no entanto, veio devido à dor. Frequenta a casa há pouco tempo. Morre de medo dos Espíritos e é médium. Diz ela que isso ocorre desde os 13 anos de idade, quando começou a vê-los em sua mente. Foi se acostumando com o fenômeno e agora já não tem medo da maioria, mas mantém o medo atroz de um Espírito que a acompanha quase todo o tempo. Com esse, ela não consegue nem conversar, tamanho o medo que sente. Quer se livrar dele...

Orientemo-la ao estudo, aos passes, ao Evangelho, principalmente ao Evangelho no lar, e sobretudo à determinação de se melhorar como ser humano e ao cultivo da paciência.

É um caso típico de obsessão e, se há um obsessor, uma causa justa há por trás. É necessário transformar o perseguidor num amigo. O medo que ela sente dele revela que ele não é amigo.

Ledo engano pensar que um obsessor se afasta num passe de mágica! Livrar-se dele!... É preciso parar de temer e ter compaixão, olhos de misericórdia porque deve ser um Espírito sofrido. Compaixão e misericórdia até conseguir transformar isso em amor. Fazer do inimigo um amigo. Tal era a proposição de Jesus: Amar! Que mérito há em se amar apenas aos amigos? É preciso amar “aqueles que nos odeiam e nos caluniam”, propõe-nos Jesus.

É preciso muita paciência, convencer o Espírito ferido de que hoje aquele que está encarnado é melhor do que na época em que o Espírito foi lesado. É preciso esforço incessante em combater os defeitos, estimulando a vivência das virtudes. Não há mágica. O Espírito obsessor pode se transformar em um grande amigo, se perceber que sua vítima de hoje despertou para o bem e vive hoje com mais amor do que ontem.

Há muitos casos de Espíritos perseguidores que vêm às reuniões mediúnicas e publicamente se desculpam com aqueles que perseguiam.

Estamos numa época em que verdadeiramente o amor deve se implantar na Terra e, para isso, devemos deixar para trás, como nos diz o próprio Evangelho, os costumes bárbaros do passado. Amor e perdão devem ser a nossa busca. Paciência, uma virtude a conquistar.

Um dia, quem sabe, se persistir, a jovem que procurou a Casa Espírita se felicitará por ter acontecido isso em sua vida, por ter podido ampliar sua visão e não simplesmente se livrar do Espírito, mas transformar o ódio em amor e tê-lo como alguém muito querido.

Esses fenômenos mediúnicos estão acontecendo por toda a parte e cada vez com pessoas mais jovens, principalmente na adolescência... Estejamos preparados para esclarecê-los e não recomendar de imediato, como ainda vemos, desenvolvimento mediúnico para alguém despreparado e em franco processo obsessivo, mas, sim, desenvolvimento do médium com estudo, amor, paciência e trabalho. Depois, sim, se perseverar no Espiritismo, o trabalho mediúnico será uma consequência.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita