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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 135 - 29 de Novembro de 2009

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 

 

A beneficência

 


Edgard Armond dizia que o verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que não apenas dá o que sobra, mas divide o que tem. A hora é de juntarmos nossos esforços em favor dos corações em sofrimento.

 

A cada ação de desprendimento, vamo-nos espiritualizando e diminuindo o nosso apego ao mundo material, tão passageiro. Olhemos em volta. Quantos bens nos são disponibilizados no dia-a-dia, até mais do que precisamos! E se observarmos no que nos sobra e que simplesmente jogamos fora, certamente daremos um puxão de orelha em nós mesmos, e diremos: “Mas que egoísta que eu sou!”

 

Este é o maior desafio a ser vencido, para fazer valer a encarnação. Jesus disse que o Filho do Homem não veio à Terra para ser servido, mas para servir. E nós, também, aqui estamos para servir. A caridade é a virtude por excelência e constitui a mais alta expressão do sentimento humano, sobre cuja base as construções elevadas do Espírito encontram firmeza para realizar atividades nobres, em prol de todas as criaturas.

 

Em mensagem inserida no item 11 do capítulo XIII de O Evangelho segundo o Espiritismo: Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita, Adolfo, Bispo de Alger, diz:

 

 “A beneficência, meus amigos, vos dará neste mundo os gozos mais puros e mais doces, as alegrias do coração, que não são perturbadas nem pelos remorsos, nem pela indiferença. Oh, pudésseis compreender tudo o que encerra de grande e de agradável a generosidade das belas almas, esse sentimento que faz que se olhe aos outros com o mesmo olhar voltado para si mesmo, e que se desvista com alegria para vestir a um irmão! Pudésseis, meus amigos, ter apenas a doce preocupação  de fazer aos outros felizes! Quais as festas mundanas que se podem comparar  a essas festas jubilosas, quando, representantes  da Divindade, levais a alegria a essas pobres famílias  que da vida só conhecem  as vicissitudes e as amarguras, quando vedes nelas os semblantes macerados refulgirem subitamente de esperança, porque, faltos de pão, os desgraçados ouviam seus filhinhos, ignorantes de que viver é sofrer, gritando repetidamente, a chorar, estas palavras, que, como um punhal, se lhes enterravam nos corações maternos: ‘Estou com fome!...’ ”

 

Jesus esclareceu-nos  que todas as vezes que dermos de comer a um faminto; dermos de beber a quem tem sede; dermos abrigo a quem não tem um lar; vestirmos os nus; visitarmos os doentes e encarcerados,  é a Ele próprio e a Deus que estamos fazendo.

 

Portanto,  mãos à obra. Há um longo caminho a percorrer, e  que será menos áspero cada vez que nos disponibilizarmos a praticar a beneficência. “Não pode a alma elevar-se às altas regiões espirituais, senão pelo devotamento ao próximo; somente nos arroubos da caridade encontra ela ventura e consolação. Sede bons, amparai os vossos irmãos, deixai de lado a horrenda chaga do egoísmo. Cumprindo esse dever, abrir-se-vos-á o caminho da felicidade eterna...”, recomenda-nos S. Vicente de Paulo, no item 12 do capítulo citado do Evangelho.




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita