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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 134 - 22 de Novembro de 2009

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)
 

O nosso melhor remédio

“Haja o que houver, não te proclames inútil.” - Emmanuel (1)


Uma técnica utilizada com razoável sucesso pelos Espíritos inimigos da Luz no sentido de levar o trabalhador do bem ao descoroçoamento é realçar-lhe, através de induções magnéticas, as limitações e a pequenez. 

Trabalhadores denodados que enfrentam com desassombro as mais duras provas e expiações e, – impertérritos –, mantêm-se firmes ante as mais formidandas procelas, se entregam ao desânimo quando dão passividade às sugestões dos Espíritos maus que lhes insuflam as perniciosas ideias de que não são detentores de suficientes valores morais para o trabalho no bem com Jesus. 

Impregnados pelos vapores anestesiantes das vibrações malsãs desses Espíritos menos esclarecidos, declaram-se inabilitados para as tarefas nobilitantes e redentoras, enviscando-se no tédio, perdendo, consequentemente as oportunidades nas horas vazias a que – inermes – se entregam, para gáudio dos obsessores. 

Para que possamos reverter tal estado de coisas, todas as vezes que sentirmos a ronda dessas sugestões malsãs, busquemos revigorar as nossas disposições no bálsamo da oração e, por certo, o auxílio do Mais Alto não nos será negado... 

Eis uma página de Emmanuel (1) que define bem toda essa questão, página que o Benfeitor Amigo intitulou: 

I M P E R F E I Ç Õ E S 

Ante o serviço a fazer, evitemos a escuridão das horas frustradas...   

Nós que alongamos os braços, a cada instante, para recolher sustento e proteção, consolo e carinho, saibamos estender igualmente as mãos para auxiliar. 

Declaras-te inabilitado a servir; entretanto, é buscando servir que te promoves à galeria da confiança. Asseveras-te Espírito devedor e, por esse motivo, desertas do culto à fraternidade; entretanto, é no culto à fraternidade que encontramos recursos ao resgate dos próprios débitos. Acusas-te entediado e, por isso, renuncias às lutas edificantes; entretanto, é nas lutas edificantes que recuperarás a tua alegria. 

Haja o que houver, nunca te proclames inútil!... 

Há muita gente que se lastima da falta de virtude, para fugir-lhe ao ensinamento, olvidando que, se já fôssemos consciências aprimoradas, ninguém recorreria na Terra ao merecimento da escola. 

O vaso simples, se necessário, é mandado ao conserto; o carro em desajuste recupera-se na oficina; o móvel quebrado encontra refazimento; a roupa manchada alimpa-se na água pura. É impossível, desse modo, que a Divina Sabedoria não dispusesse de meios, a fim de reabilitar-nos. E a fim de reabilitar-nos, deu-nos a cada um a possibilidade de auxílio aos outros. 

Todos temos, portanto, no trabalho do bem, nosso grande remédio. 

Se caíste, ele surgirá como apoio em que te levantes; se erraste, dar-te-á corrigenda; se ignoras, abençoar-te-á por lição... 

Deus sabe que todos nós, encarnados e desencarnados em serviço na Terra, somos ainda Espíritos imperfeitos, mas concedeu-nos o trabalho do bem, que podemos desenvolver e sublimar, segundo a nossa vontade, para que a nossa Vida se aperfeiçoe”.

 

Referência:

(1)   XAVIER, Francisco Cândido. Seara dos Médiuns. 11. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1998, pp. 85-86.


     


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita