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Correio Mediúnico
Ano 3 - N° 134 - 22 de Novembro de 2009
 

 

Desencontros de amor

 Cornélio Pires

 
 

Você deseja noções,

Meu caro Luiz Heitor,

De como se veem no Além

Os desencontros de amor.

 

Vejo agora que você

Tocando nessa questão,

Anota como se deve

A Lei da Reencarnação.

 

Se o estudo sobre a Terra

Fosse a luz de toda gente

A vida de cada um

Surgiria diferente.

 

Muitos renascem no corpo

Para renúncia e serviço,

Mas depois, passada a infância,

Não querem nada com isso.

 

Principalmente em matéria

Do amor que salva e ilumina,

Quando se perde a cabeça,

Lá se vai a disciplina.

 

Se nos amássemos todos,

Segundo o amor de Jesus,

Tudo seria na Terra

Bondade, alegria e luz.

 

O amor, no entanto, entre os homens,

Tem força de correnteza

E o sexo lembra um rio

Que precisa de represa.

 

Se uma afeição de outras vidas

Vem, de novo, ao nosso olhar,

A condição em que esteja

É uma lei a respeitar.

 

Pode-se amar a pessoa

Em bases de estima e fé,

Como se guarda uma flor

Que não se arranca do pé.

 

Mas muita gente no teste,

Reencontrando um ser amado

Desgoverna-se de todo,

E deixa o dever de lado.

 

Se a criatura cai nisso,

Olvida o senso comum,

Menospreza o compromisso,

Não aceita aviso algum.

 

Abandonado o programa

Que se trouxe ao renascer

Os males que surgirão

Ninguém consegue prever.

 

É muito amigo da vida

Procurando o próprio azar,

Há muito drama no mundo

Que precisamos lembrar:

 

Maricota matou João

E deu-se ao Natividade,

Mas João hoje é filho dela

Sem justa necessidade.

 

Carolino suicidou-se

Largado por Florisbela,

Que não pode ser de Antônio

Por ver o morto atrás dela.

 

Antero morreu por Joana

Pois Joana deu-se ao Benfica,

Antero voltou aos dois

É o filho que os crucifica.

 

Quitéria arrasou Belinha

Para dar-se ao Gil Cascudo,

A vitima renasceu.

É a filha que a fere em tudo.

 

Cervino acabou com Cláudio

Conquistando Dona Elisa,

Mas o morto regressou...

É o filho que os escraviza.

 

O triângulo afetivo

Que não se forma, a contento,

Termina sempre na vida

Em trio de sofrimento.

 

Se você gosta de alguém,

Mas já não está sozinho,

Cultive o amor dos irmãos,

Não complique seu caminho.

 

Você faça o que quiser,

Liberdade é cousa santa,

Mas não se esqueça, meu caro:

Cada qual colhe o que planta.

 

Se você apenas luta

Por desejo e tentação,

Separação não se entende,

Divórcio não tem razão.

 

Cumpra o dever que abraçou

Alegre, forte, sereno,

O sexo com remorso

É melado com veneno.

 

Recorde o antigo provérbio

De valor singelo e raro:

“Quem a paca cara compra,

pagará a paca caro.”


 

Do cap. 10 do livro Retratos da Vida, do Espírito de Cornélio Pires, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita