WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 133 - 15 de Novembro de 2009

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 
 
 

O progresso moral

 

Há 40 anos, o homem pisou na Lua, dando início a eventos posteriores que evidenciaram  o progresso da Ciência, no campo das descobertas espaciais.

 

Porém, há que se observar o atraso moral do homem, apesar de todo o progresso material realizado. Observa-se que o progresso material marcha  na frente, ao passo que a moral vai sempre marchando atrás.

 

Uma das consequências desse atraso é a violência que campeia no dia-a-dia.

 

Em O Livro dos Espíritos, questão 742, as Entidades venerandas respondem à pergunta de Allan Kardec:

 

“Qual a causa que leva o homem à guerra?”

 

A resposta se aplica não apenas à guerra, mas a todo o tipo de violência:

 

“Predominância da natureza animal sobre a espiritual e satisfação das paixões. No estado de barbárie, os povos só conhecem o direito do mais forte, e é por isso que a guerra, para eles, é um estado normal. À medida que o homem progride, ela se torna menos frequente, porque ele evita as suas causas, e quando ela se faz necessária ele sabe adicionar-lhe humanidade”. 

 

Mais adiante, na questão 754, os Espíritos explicam que o senso moral, mesmo quando não está desenvolvido, não está ausente, “porque ele existe, em princípio, em todos os homens; é esse senso moral que os transforma mais tarde em seres bons e humanos. Ele existe no selvagem como o princípio do aroma no botão de rosa de uma flor que ainda não se abriu”.

 

Na questão 755, Kardec faz uma pergunta-chave, que complementa maravilhosamente o assunto:

 

“Como se explica que nas civilizações mais adiantadas existam criaturas às vezes tão cruéis como os selvagens?”

 

A resposta: “Da mesma maneira que numa árvore carregada de bons frutos existem temporãos. Elas são, se quiseres, selvagens que só têm da civilização a aparência, lobos extraviados em meio de cordeiros. Os Espíritos de uma ordem inferior, muito atrasados, podem encarnar-se entre homens adiantados com a esperança de também se adiantarem; mas, se a prova for muito pesada, a natureza primitiva reage”.

 

Este é um raciocínio lógico, quando compreendemos a bênção da reencarnação. Como se vê na explicação dos Espíritos (questão 756):

 

“A Humanidade progride. Esses homens dominados pelo instinto do mal, que se encontram deslocados entre os homens de bem, desaparecerão pouco a pouco como o mau grão é separado do bom quando joeirado. Mas renascerão com outro invólucro. Então, com mais experiência, compreenderão melhor o bem e o mal. Tens um exemplo nas plantas e nos animais que o homem aprendeu como aperfeiçoar, desenvolvendo-lhes qualidades novas. Pois bem: é só depois de muitas gerações que o aperfeiçoamento se torna mais completo. Esta é a imagem das diversas existências do homem”.

 

É assim que os Espíritos evoluem, lentamente, encarnando e desencarnando nos diversos mundos (primitivos, de expiação e provas – a condição atual da Terra –  de regeneração, ditosos, celestes ou divinos)  até chegarem, depois de muitos séculos, à morada dos bem-aventurados, onde exclusivamente reina o bem e tudo é movido por ambições nobres e todos os sentimentos são elevados, engrandecidos e purificados.


     


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita