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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 131 - 1o de Novembro de 2009

LEONARDO MARMO MOREIRA
leonardomarmo@gmail.com 
São José dos Campos,
São Paulo (Brasil)
 

Jesus teria sido um agênere?!

Uma análise da morte e do sepultamento
do corpo de Jesus

 

Se Jesus foi um agênere, por que Ele não se desmaterializou logo após sua morte?! 

Ele teria ficado em uma atitude de fingimento (fingindo-se de morto) durante um tempo enorme após sua morte na cruz?! Posteriormente, teria continuado na mesma “interpretação” após a retirada do corpo da cruz?!  

Note que esse intervalo de tempo não foi pequeno, pois José de Arimatéia, após a confirmação da morte de Jesus, teria se dirigido à sede do Governo de Pilatos, pedindo autorização ao próprio Pilatos para se tornar o responsável pelo corpo de Jesus. O diálogo aparentemente não teria sido muito rápido. De qualquer maneira, após o consentimento do representante romano na Palestina, ele teria retornado ao Gólgota, participando do procedimento de retirada do corpo de Jesus da cruz. Subsequentemente, os discípulos transportam o corpo de Jesus para um determinado local, relativamente distante dali. Em seguida, preparam minimamente o corpo de Jesus e o deixam neste local previamente adquirido (um buraco em uma rocha anteriormente selecionada e adquirida pelos discípulos de Jesus). Só, então, após o fechamento do buraco com uma grande pedra, Jesus teria podido se desmaterializar para manter seu grande “segredo” intacto. 

Admitindo-se essa hipótese do corpo fluídico de Jesus, o Mestre teria realmente agido de maneira a fingir que o seu corpo era de carne como o de qualquer pessoa. Jesus teria realmente evitado que as pessoas se dessem conta da sua verdadeira realidade física na Terra através de uma atitude no mínimo curiosa. De fato, Ele teria chegado ao cúmulo de se fingir de morto por várias horas, sem poder abrir os olhos, sendo retirado de um local, transportado para outro lugar, buscando como um grande ator, dar ao corpo físico as propriedades mecânicas que são observadas nos cadáveres comuns. 

Tal proposta não se coaduna com a elevação do Mestre. Realmente, a hipótese do Docetismo merece, no mínimo, uma cuidadosa precaução. Apesar de admitirmos que, dos inumeráveis problemas da obra de Roustaing, a tese do corpo fluídico é um dos menos ofensivos à Obra de Kardec (o que ilustra como os outros problemas são graves e inadmissíveis dentro da Doutrina Espírita!), uma vez mais, devemos nos lembrar de Erasto (“É preferível rejeitar dez verdades a aceitar uma única mentira”) e questionar criticamente a Obra de Roustaing. Realmente, na melhor das hipóteses, o Docetismo continua sendo uma mera especulação, uma elucubração filosófico-religiosa, sem nenhuma fundamentação em fatos e sem nenhuma contribuição efetiva do ponto de vista doutrinário. E se não há evidência factual (Voltaire já dizia: “Nada mais brutal do que o fato!”), tal ideia não pode ser sequer admitida como hipótese científica, e, se não é ciência, “não pode ser considerada parte integrante da Doutrina Espírita”, como asseverou Allan Kardec ao dissertar sobre “Os Quatro Evangelhos de J.B. Roustaing”.  

A Codificação Kardequiana não se constitui em uma espécie de Reforma, como é o caso da Reforma Protestante, porque o Espiritismo nasceu como Ciência através da análise do fato, que, no caso em questão, é o fenômeno mediúnico das mesas girantes e falantes. A Obra de Roustaing, apesar de mediúnica, não respeita esse tipo de cuidado, apresentando ideias meramente hipotéticas sem nenhum tipo de constatação possível. Seria o caso de se perguntar se Jesus disse que “somos Deuses” e se igualmente afirmou que “tudo aquilo que Ele fizera, nós também poderíamos fazer e muito mais”, por que nunca mais alguém veio ao mundo e ficou aqui como agênere durante um bom intervalo de tempo (de no mínimo três anos, por exemplo)?! Essa e outras perguntas surgem ao se admitir as hipóteses roustainguistas e, depois de tanto tempo, ainda permanecem sem respostas racionais.
 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita