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Brasil
Ano 3 - N° 131 - 1o de Novembro de 2009

CLAUDIA ROJAS
claudia@oconsolador.com.br
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

 

Encontro reúne coordenadores de juventudes espíritas
do Paraná

Alberto Almeida coordenou as atividades do evento realizado em Curitiba, sob o patrocínio da Federação Espírita do Paraná
 

A Capital paranaense viveu momentos de especial congraçamento, nos dias 17 e 18 de outubro último. Reuniram-se em Curitiba, na sede da Federação Espírita do Paraná, coordenadores de juventude vindos das diversas regiões do Estado, todos imbuídos do mesmo propósito de aperfeiçoar-se para cada vez melhor cumprirem a tarefa que abraçam junto aos jovens que frequentam os estudos da Casa Espírita onde atuam (fotos).

Os participantes do Encontro foram acomodados nas dependências do Recanto Lins de Vasconcelos, propriedade que vem sendo adaptada pela FEP para abrigar e sediar eventos de estudo e confraternização realizados pelo movimento espírita. Foi ali, em meio ao verde rico e farto, circundados pelas araucárias, árvore símbolo do Paraná, que o irmãos de ideal começaram a travar os primeiros contatos, estreitar laços, encontros e reencontros aconteceram.

O evento organizado pelo Departamento de Orientação à Infância e Juventude da FEP para ir ao encontro dos anseios dos coordenadores foi o VIII Encontro Estadual de Coordenadores de Juventude Espírita, desta feita sob a coordenação do confrade e orador Alberto Almeida, que veio do Estado do Pará especialmente para o evento.

O tema central proposto foi “Conhecendo a Juventude atual”, cuja abordagem se deu em três aspectos: Qual é o perfil do jovem? Como estabelecer o vínculo do coordenador com o jovem? Que fazer enquanto coordenador de juventude para melhorar na tarefa?

Com os participantes reunidos nas dependências do teatro da FEP, a Diretora do DIJ, Tatyana Braga de Moraes, deu início ao Encontro, com a apresentação de alguns vídeos que faziam comparativos entre as gerações anteriores e a atual e buscavam identificar quem é o jovem da atualidade.

Após essa introdução, o expositor convidado, Alberto Almeida, iniciou sua explanação, enfatizando a necessidade das vivências que enriquecem o estudo da Doutrina Espírita, especialmente no grupo de jovens, para que estes possam efetuar a ligação da aprendizagem teórica com o cotidiano.  

O coordenador de juventude deve possuir liderança para conduzir os jovens e deve dedicar tempo a eles 

Os  participantes  reuniram-se, então, emgrupos buscando identificar  as  dificul-

Tatyana Braga de Moraes, diretora
do DIJ, fez a prece inicial

Aspecto parcial do público presente

Alberto Almeida coordenou o encontro

Alberto Almeida durante sua exposição

Uma peça teatral abrilhantou o evento

 O momento da música não podia faltar

dades vivenciadas na tarefa de coordenação de jovens e sugerir soluções.

No período da tarde companheiros espíritas de Campo Mourão e Francisco Beltrão fizeram uma apresentação musical com repertório de conteúdo útil para ser trabalhado com os jovens, após o que foi dada sequência à atividade em grupos iniciada pela manhã, cujos resultados os grupos apresentaram a todos os participantes, no sábado e domingo, sempre pontuados pelas observações de Alberto Almeida.

Ainda na noite de sábado, os participantes puderam assistir à peça teatral “A Mansão de Winston”, apresentada pelo grupo Integrarte de Teatro Espírita, denotando as diversas formas de abordagem da Doutrina.

Ao longo de sua exposição, Alberto Almeida alertou para o cuidado que o coordenador deve possuir em conhecer-se primeiramente, para que não seja um entrave para o bom andamento da aula, comparando-o a um garçom, que deve fazer com que o banquete seja servido e não sua presença notada e, desse modo, servir de forma a evidenciar a mensagem da Boa Nova e não a si próprio.

Enfatizou que o coordenador de juventude deve possuir liderança para conduzir os jovens e deve dedicar tempo a eles, pois um coordenador ruim acaba por afastar o jovem. Deve também ficar atento à aula, de forma a tomar como rumo o objetivo da aula, não, porém, como regra absoluta, visto que, para atender à necessidade do jovem, pode ser preciso mudar de rumo, do contrário o jovem não se preocupará com a aula e poderá desinteressar-se. Isso não significa que não devam ser feitos planejamentos, mas que se deve atentar tanto para as necessidades do jovem quanto para as necessidades da atividade programada, além de conhecer muito bem o Espiritismo, para melhor ajustar a aula a um tema necessário e esclarecer as dúvidas que surjam. 

É preciso recordar também que o jovem não é o futuro
da Casa Espírita; o futuro é a infância
 

Acerca do jovem, Alberto Almeida traçou um paralelo entre o lar e a Casa Espírita. Afirmou que muitas vezes o jovem associa o coordenador a seu pai ou mãe, desafiando-os tal como faz com estes, o que apenas demonstra a sua insegurança e a necessidade de autoafirmação, sendo que, passada essa fase, ele acaba por mostrar-se como realmente é.

Recordou que, apesar das modernidades e atualidades tecnológicas, o jovem permanece com as mesmas necessidades psicológicas, em processo construtivo, devendo ser tratado como tal. Por outro lado, há que recordar também que o jovem não é o futuro da Casa Espírita; o futuro é a infância. O jovem é o presente e deve ser integrado às atividades da casa de forma efetiva, sendo preparado para isso, não se podendo olvidar que, embora seja jovem, pode ele possuir maior bagagem espiritual que os mais velhos, não podendo, em face disso, ser subestimados.

Acerca da interação entre o jovem e o coordenador, Alberto Almeida afirmou que a relação entre ambos deve ser próxima, extrapolando as paredes da sala, evitando colocar um ou outro em pedestal, atentando-se, porém, para o fato de que o coordenador está dirigindo o trabalho e não poderá se considerar como um dos jovens, pois a figura de liderança do coordenador é importante.

Alberto findou sua participação destacando que o trabalho na coordenação de juventude possibilita a oportunidade de nos encontrarmos, trabalhando com nossas próprias dificuldades, o que enseja também oportunidade de crescimento e autoevangelização.

Depois da exibição de um vídeo apresentado pela equipe do DIJ. em agradecimento a Alberto Almeida pela dedicação e pelos esclarecimentos trazidos, o presidente da FEP, Francisco Ferraz Baptista, encerrou a atividade com uma mensagem psicofônica do Espírito Leopoldo, que a todos sensibilizou e convidou à continuidade do trabalho junto aos jovens.

 

Colaboração e fotos: Rosimary Ribeiro, Sandra Ferrari e Vinicius Pereira.

 




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita