WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 130 – 25 de Outubro de 2009

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)

Amor e ódio    

“Sai, cada dia, de ti mesmo, e busca sentir a dor do vizinho, a necessidade do próximo, as angústias do teu irmão e ajuda quanto possas.” - (Emmanuel,
Fonte Viva
, item 143, psicografia de Francisco Cândido Xavier).


As horas de cada dia são sempre as mesmas, contam com sessenta minutos que podemos  transformar em notáveis oportunidades de serviço em favor do próximo e da nossa felicidade ou direcioná-los, inadequadamente, na criação de infortúnios e aflições. A força que usamos para socorrer é a mesma que utilizamos para ferir, obviamente. Tudo vai depender da direção que dermos a ela. 

A mão que gentilmente oferece uma flor, gerando simpatia e gratidão, mudando de rumo, pode agredir, fazendo nascer uma situação de sofrimento e desagrado. 

Agindo com amor, ante os desequilíbrios de um familiar que insiste em nos causar problemas, amenizaremos o conflito; atuando com ódio, estaremos colocando mais combustível na fogueira dos desentendimentos. 

Agindo com amor, compreenderemos as dores que torturam aqueles que seguem pela vida num clima de insatisfação; atuando com ódio, contribuiremos para que seus males cresçam. 

Agindo com amor, saberemos como amparar uma criança que caminha dentro da indiferença e do abandono; atuando com ódio, apenas veremos nela um futuro delinquente  com potencialidades para o crime. 

Agindo com amor, observaremos o desempregado como alguém que se esforça para obter nova ocupação; atuando com ódio, identificaremos nele um desocupado e vadio a pesar na economia da comunidade. 

Agindo com amor, teremos a oportunidade de reconhecer as dificuldades da mãe que, na escassez de recursos, não consegue alimentar devidamente seus filhos; atuando com ódio, nossa visão obscura a identificará como alguém a enegrecer o quadro social. 

Agindo com amor, reconheceremos a necessidade de contribuir para a melhoria da sociedade; atuando com ódio, transferiremos a responsabilidade de fazer um mundo melhor apenas para os que governam.

Agindo com amor, utilizaremos nossas horas de folga para servir aos necessitados; atuando com ódio, gastaremos todo o nosso tempo criando problemas e aflições para nós mesmos. 

Agindo com amor, em quaisquer circunstâncias, reuniremos plenas condições de viver em paz, laborando para a construção da nossa felicidade; atuando com ódio, plantaremos as sementes do sofrimento, fazendo nascerem os espinheiros da dor que se responsabilizarão pelas nossas amarguras. 

Amar ou odiar... A deliberação será sempre de cada um, pois temos total liberdade de escolha. 

A mesma força que utilizamos para amar, mudando de direção, dentro da nossa preferência, podemos usá-la para odiar, e, dentro da expressão evangélica: “é dando que se recebe”, não teremos dúvida em concluir, conhecendo a lei de “Ação e reação” ou de “causa e efeito”, quais serão os reflexos que  vamos colher. 

Amor e ódio caminham muito próximos. O primeiro nos colocará na plenitude do equilíbrio e do bem-estar, o segundo nos situará na plataforma dos desajustes e da dor. Obviamente, a decisão é nossa.   




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita