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Joias da poesia contemporânea
Ano 3 - N° 130 - 25 de Outubro de 2009
 

 

Museu do Umbral  

Fábio Montenegro

 

Rojando em tudo a peste aos guinchos aziagos,

Tragando força e vida em torturas severas,

Lêmures, avejões, harpias, manes, dragos,

Mostram gestos de gana, urram quais loucas feras!...

 

Trasgos de olhares vis, disformes, feios, gagos,

Quais monstros em tropéis, ontem foram, deveras,

Homens que agora são abantesmas e magos,

Mulheres que hoje são vampiros e megeras!...

 

Parcas, bruxas, lusbéis, hidras que fazem ágoras:

Larvas, serpes, tritões envoltos em mandrágoras;

Demos que vêm e vão em funestos reclamos!...

 

Tais formas e visões, frutos de nossas mentes,

Morrem sempre igual sombra exposta a sóis ardentes,

Ao vencermos o mal que nós mesmos criamos!...

 

 

Fábio Montenegro nasceu em Santos (SP) em 26 de maio de 1891 e desencarnou na mesma cidade em 21 de agosto de 1920. Como poeta, colaborou na imprensa santista e paulistana, tendo sido um dos redatores da revista O Verso, escrita toda em versos, inclusive os anúncios. É patrono de uma das cadeiras da Academia Santista de Letras. O soneto acima integra o livro Antologia dos Imortais, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita