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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 129 – 18 de Outubro de 2009

LEONARDO QUEIROZ LEITE
leonardo_queirozleite@yahoo.com.br
Franca, São Paulo (Brasil)


Do Brasil para o mundo inteiro


A Terra está gestando um novo ser em meio às dores de parto próprias de um nascimento. A Nova Era se aproxima, e o homem deve despertar da letargia espiritual que vem nos mantendo prisioneiros de nós mesmos. A conduta materialista da maioria da humanidade há de ser questionada e revista, uma vez que a sociedade e a natureza não podem mais suportar a ação humana baseada nos estreitos limites do materialismo que reduz o ser humano a mero joguete do acaso. Nesses tempos de mudanças planetárias, precisamos compreender o destino do Brasil como ator central nos planos do Cristo para o desencadeamento da ação evangelizadora da humanidade. 

Graças à infinita benevolência de Deus, cada Espírito encarnado possui seu mentor espiritual que ampara e protege cada um de nós individualmente nas árduas provações da vida terrestre. Desse modo, é igualmente lógico que as nações também tenham seus protetores espirituais que orientam e conduzem os destinos coletivos dos povos para que estejam em consonância com a Justiça e a Ordem estabelecidas pelo Criador. No caso do Brasil, estamos devidamente amparados pelo Anjo Ismael, Espírito de elevadíssima hierarquia que está incumbido pelo Cristo de executar no Brasil as ordens superiores de Deus, para tornar a Pátria do Cruzeiro um local apropriado para a fase culminante de implantação do Cristianismo na Terra.  

Na esteira desse pensamento, compete-nos, como Espíritas brasileiros e obreiros da última hora, refletir sobre o papel que o Brasil deve desempenhar no mundo em transição que caminha rumo a um mundo de regeneração, bem como tornar-nos colaboradores abnegados na construção dessa mudança. Para tanto, em complemento a Kardec, e para situarmo-nos nos bastidores espirituais da História humana, é indispensável a leitura e o conhecimento de duas importantes obras de História à luz do Espiritismo: “A Caminho da Luz”, ditada pelo espírito Emmanuel, e “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, pelo Espírito Humberto de Campos, ambas as obras psicografadas por Francisco Cândido Xavier.  

A partir dessas leituras, é possível descortinar amplos horizontes escondidos pela paixão dos historiadores terrestres e perceber de maneira clara a ação invisível do plano espiritual na condução dos povos através dos tempos, pois somente assim compreenderemos que, apesar da arrogância e da sanha de poder que domina as mentes e os corações das lideranças humanas encarnadas, reina absoluto o comando espiritual do Cristo na condução dos destinos dos Estados. 

De acordo com as obras citadas, ao Brasil, país de vocação incontestavelmente pacífica, está confiada a missão de ser o Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho, por sua inequívoca capacidade de acolher todos os povos e culturas, assimilando e elaborando as diferenças culturais, religiosas e sociais de diversos Espíritos originários de muitos países diferentes que aqui vieram lançar as sementes do novo mundo. Assim, temos um país que possui os elementos humanos e sociais conjugados aos vastíssimos recursos naturais capazes de suprir as necessidades materiais da humanidade encarnada.  

Além disso, nosso país desfruta de uma posição geográfica privilegiada pelo seu clima e proteção natural, configurando-se num espaço físico de experiências valiosas, no qual prevalece um amparo geográfico e também estratégico, uma vez que o Brasil, por força de uma série de acordos e tratados internacionais, é uma área livre de armas nucleares e de conflitos belicosos, sendo, portanto, um ponto estratégico na superfície da Terra. Então, torna-se compreensível o porquê da localização da Pátria do Evangelho em um país livre, estável, pacífico e estrategicamente preservado. 

Ao analisarmos a trajetória histórica do Brasil, verificamos uma política externa cuidadosa, conduzida por hábeis diplomatas e homens de Estado, que preservaram ao longo da História uma tradição de apreço pelo diálogo, pelo Direito Internacional e pela negociação saudável, a fim de manter a paz a todo custo e buscar resolver os conflitos sempre pela via pacífica, especialmente com os nossos vizinhos. Em um mundo no qual a guerra e a violência foram os fenômenos político-sociais mais recorrentes durante séculos e séculos, o Brasil se manteve incólume e protegido de agressões externas, fato devido à necessidade providencial de manter seu território e o patrimônio moral do seu povo preservados para o futuro. 

Para além dos aspectos materiais, históricos, e objetivos da missão coletiva do Brasil, é da maior importância o exemplo moral e a consolidação do país como um polo internacional irradiador das ideias libertadoras trazidas pela Doutrina Espírita, legando ao mundo atolado nas ilusões materialistas uma expressão consoladora da crença e da fé raciocinada emanada de uma filosofia científica de consequências morais. Assim, devido à tolerância religiosa e à pluralidade cultural que compõe a paisagem social do Brasil, somada à ação de dedicados Espíritos, encarnados e desencarnados, que se dedicam ao trabalho de edificação da Nova Era, o Brasil possui todos os elementos para tornar-se um verdadeiro celeiro de claridades espirituais do mundo inteiro.  

A Nova Ordem Mundial, que será alicerçada sobre os paradigmas da lógica da sustentabilidade, da interdependência e da racionalidade moral, reserva ao Brasil um papel central no novo concerto de nações que está sendo gestado. Para tanto, conta com incessante amparo espiritual no planejamento político, social e econômico das suas ações estratégicas tomadas pelos líderes do país, de modo a materializar a decisão do Cristo de implantar em definitivo a árvore do seu Evangelho redentor na Pátria do Cruzeiro. Ou seja, enquanto os poderosos da Terra pensam estar executando brilhantes planos de poder, estão apenas cumprindo o que já está escrito no plano espiritual, funcionando como meros instrumentos humanos para a materialização das determinações de mais alto.

Conhecendo a natureza ainda moralmente retardatária dos homens na Terra, é fácil concluir que todo esse processo não se dará sem empecilhos e dificuldades impostas por parte daqueles que, ainda iludidos pelas falácias do materialismo, insistem em conduzir suas ações individuais e coletivas baseadas em paradigmas ultrapassados. No entanto, para que os homens tenham o mérito de suas ações, Deus nos deixa o livre-arbítrio, sem o qual não seríamos merecedores do progresso. Assim sendo, será ainda preciso vencer muitas resistências para que os homens tomem consciência da missão coletiva do povo brasileiro de atuar na vanguarda do movimento de regeneração através da difusão internacional do Cristianismo redivivo que é a Doutrina Espírita. 

Os tempos de o Brasil assumir seu lugar de farol evangélico para a humanidade se aproximam, e esse entendimento da missão coletiva do país nos faz compreender inúmeras passagens aparentemente inexplicáveis e contraditórias da nossa História, jamais compreensíveis apenas com a nossa limitada interpretação puramente material. Hoje sabemos que o Cristo, o Governador Espiritual da Terra, deposita grande confiança no Brasil, e tem trabalhado desde antes do descobrimento do país para que seu Evangelho pudesse criar raízes e encontrar um lugar seguro para florescer, uma vez que as outras várias tentativas, em vários outros povos e países, conheceram retumbantes fracassos graças à ambição e à dureza do coração humano. 

Para que o Brasil não cometa os mesmos erros de outras civilizações do passado que fracassaram em missões semelhantes à nossa, não há outra saída que não uma ampla e profunda reforma nas suas estruturas políticas, aliada à reforma íntima do seu povo. Não há mais espaço e nem tempo a perder com joguetes políticos guiados por mesquinharias partidárias que dominam os assuntos de amplo interesse social. O momento é de olhar para o passado e espelhar nossas atitudes coletivas nos grandes vultos brasileiros, como Dom Pedro II, Rui Barbosa, José Maria da Silva Paranhos Júnior (Barão do Rio Branco), Tiradentes, Tomás Antônio Gonzaga, e tantos outros emissários do Cristo que por aqui estiveram para a nobre missão de desbravadores do mundo do passado e precursores do Brasil do porvir.  

Encerramos com as palavras proféticas de um grande visionário e um dos maiores patriotas brasileiros de todos os tempos, o ex-presidente Juscelino Kubitschek, que na sua visão de estadista soube definir com antecedência o futuro do país que valentemente ajudou a construir: “Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta Alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino".  

     


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita